Parques Científico-Tecnológicos como instrumentos de articulação entre a academia e o setor produtivo para promover o desenvolvimento local: O caso do Parque Científico-Tecnológico de Pando, Uruguai.

Autores

  • Fernando Amestoy Director del Polo Tecnológico de la Facultad de Química (UDELAR)

DOI:

https://doi.org/10.61203/2347-0658.v12.n1.40077

Palavras-chave:

Parques científico-tecnológicos. Articulação academia-setor produtivo. Terceira missão da universidade.

Resumo

Os Parques Científico-Tecnológicos promovem e gerenciam processos de transferência de tecnologia e conhecimento entre universidades ou centros de P&D, empresas e mercados. Tem como finalidade principal a promoção da inovação e competitividade das empresas e instituições que lhe estão associadas ou criadas no seu meio. A academia é um ator estratégico nestas infraestruturas, onde desenvolve a sua terceira missão articulando-se com representantes empresariais e governamentais na sua governação.

Este artigo analisa o caso do Parque Científico e Tecnológico de Pando (PCTP) promovido pela Faculdade de Química da Universidade da República do Uruguai (UDELAR). Os resultados mostram que apenas o impacto da receita gerada por 10 dos projetos de P&D realizados entre academia e indústria compensou em um ano o investimento feito pela Universidade desde a criação de seu polo tecnológico há 20 anos e dobrou os investimentos feitos pela o Poder Executivo em subsídios para a consolidação desse ecossistema por uma década (2012-2021). Da mesma forma, o processo de incubação de novas empresas de base tecnológica desenvolvido pela Khem, a primeira incubadora universitária de empreendimentos científico-tecnológicos do Uruguai, que integra o ecossistema PCTP, é avaliado como altamente bem-sucedido. Muitas das empresas formadas pela Khem se destacaram no desenvolvimento de novas tecnologias, produtos e serviços para os setores de saúde, alimentos e agroindústria, obtendo importantes prêmios e reconhecimentos nacionais e internacionais.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Fernando Amestoy, Director del Polo Tecnológico de la Facultad de Química (UDELAR)

Doctor en ciencias biológicas, diploma en Sistemas de Información y posgrado en ciencia, tecnología y gestión de la innovación. Desde abril de 2012, es Director del Polo Tecnológico de la Facultad de Química (UDELAR) (www.polotecnologico.fq.edu.uy) y Presidente del Parque Científico y Tecnológico Pando (Canelones, Uruguay) (www.pctp.org.uy ). Entre 2007 y 2012 se desempeñó como Secretario Ejecutivo (CEO) de la Agencia de Investigación e Innovación de Uruguay (ANII) (www.anii.org.uy ) y anteriormente fue Coordinador General Adjunto del Programa de Desarrollo Tecnológico, unidad ejecutiva del Ministerio de Educación y Cultura de Uruguay para implementar un préstamo del Banco Interamericano de Desarrollo (BID) para el Fortalecimiento del Sistema Nacional de Innovación. En los últimos 20 años participó en la gestión de la ciencia, la tecnología y la innovación, coordinando programas de innovación apoyados por el BID, el Banco Mundial, la Organización de las Naciones Unidas para la Agricultura y la Alimentación (FAO) y el Programa de las Naciones Unidas para el Desarrollo (PNUD), trabajando como consultor internacional en estos temas. Entre 2017 y 2021 integró la Junta Directiva de la Asociación Internacional de Parques Científicos y Áreas de Innovación (www.iasp.ws) y fue Director de la División Latinoamericana de dicha organización. Desde 2017 es el coordinador del equipo de Trabajo de Infraestructuras de Investigación de la CELAC (Comunidad de Estados de América Latina y el Caribe), promoviendo la cooperación con la Comunidad Europea en este campo. Integró el Comité de Desarrollo Industrial del Programa iberoamericano de Ciencia y Tecnología para Desarrollo (CYTED) (www.cyted.org) y actualmente es parte del Consejo Asesor del Foro Iberoamericano de indicadores de vinculación de la RICYT (https://foro-vinc.ricyt.org/?page_id=41)

Referências

Adán, C. (2012). El ABC de los Parques Científico. Seminarios de la Fundación Española de Reumatología, 13, (3), 85-94, Recuperado de https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S1577356612000267

Amestoy, F., Cassin E., Monasterio, L. (2021). Latin American Science and Technology Parks and Areas of Innovation. Development strategies, regional impacts, challenges, and opportunities in the new post-Covid-19 global economy. Pub. International Association of Science Parks and Areas of Innovation (IASP) Málaga, Spain.39 p.

Ansell, C., Alison Gash. (2008). Collaborative governance in theory and practice, J. Public Adm. Res. Theory 18 (4) 543–571. https://academic.oup.com/jpart/ article/18/4/543/1090370?login=true

Audy, J. (2017). A inovação, o desenvolvimento e o papel da Universidade. Estudos Avançados, 31(90), 75-87.

Cárdenas, L. (2004). El Concepto de Universidad. Origen y Evolución. Venezuela: Ediciones del Rectorado. Universidad de Los Andes.

Carrer, C., Da Costa, G.A., Plonski, C. R., Orlandelli Carrer; y C.E Lins de Oliveira (2010). Innovation and entrepreneurship in scientific research, R. Bras. Zootec., v.39, 17-25 (supl. especial).

Etzkowitz, H. (2017). Innovation Lodestar: the entrepreneurial university in a stellar knowledge firmament. Technological Forecasting and Social Change, 123,122-129.

Etzkowitz, H., A. Webster, C. Gebhardt, B.R.C. (2000). The future of the university and the university of the future: evolution of ivory tower to entre preneurial paradigm, Researchh policy 29, 313-330

Gimenez, A.M.N., Bonacelli, M.B.M. (2018). Higher education and society: an exploratory study on practices of the third mission at the University of Campinas (UNICAMP), Journal of Technology Management & Innovation, 13, (4), 94-104.

Giraldo, L., L. Pereyra. (2011). La Universidad, su evolución y sus actores: Los profesionales académicos, Saber, Universidad de Oriente, Venezuela. 23 N (1), 62-68.

Hawkins, J. (2018). Addressing Workforce and Economic Development through Regional Collaboration. Retrieved from the University of Minnesota Digital Conservancy, https://hdl.handle.net/11299/198764

Laredo, P. (2007). Revisiting the third mission of universities: toward a renewed categorization of university activities? Higher Education Policy, 20(4), 441-456.

Plonski, G. A., Carrer, C. C. (2009). A Inovação Tecnológica e a Educação para o Empreendedorismo. En: Vilela, S.; Lajolo, F.M. (Org.). USP 2034: Planejando o futuro. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo. 216p.

Pugh, R., Wadid, L., Sarah J.,Hamilton, E..(2018). The entrepreneurial university, and the region: what role for entrepreneurship departments? European Planning Studies 26 (9),1835–1855.

Vefago, Y.B., Trierweiller, A.C., Barcellos de Paula, L. (2020). The third mission of universities: the entrepreneurial university, Brazilian Journal of Operations & Production Management, Vol. 17, (4).

Publicado

2023-02-01

Como Citar

Amestoy, F. (2023). Parques Científico-Tecnológicos como instrumentos de articulação entre a academia e o setor produtivo para promover o desenvolvimento local: O caso do Parque Científico-Tecnológico de Pando, Uruguai. Integración Y Conocimiento, 12(1), 71–88. https://doi.org/10.61203/2347-0658.v12.n1.40077