Reflexões sobre as formulações discursivas no Museu de História "Fuerte Independencia"
DOI:
https://doi.org/10.31048/1852.4826.v13.n3.28359Palavras-chave:
Museus históricos, Museografia, Construções discursivas, Alteridade, Sociedades indígenasResumo
Os museus históricos, entendidos como dispositivos culturais, atuam como espaços que configuram e oferecem certas histórias sobre o passado. Por meio da encenação e montagem, as exposições museográficas cristalizam estruturas de compreensão da história, patrimônio e memória histórica. O artigo investiga os discursos sobre o futuro local proferidos no Museu Histórico “Fuerte Independencia”, localizado na cidade de Tandil, centro-sul da província de Buenos Aires. A análise permite elucidar como, por um lado, “o indígena” é elaborado em relação ao universo de significados que buscam delinear o passado local e a identidade tandilense e, por outro, como os discursos sobre a alteridade de sociedades indígenas. Assim, simultaneamente à sua produção como alteridade, "o indígena" se congela em um segmento concluído e / ou acabado da história local.
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