Editorial

Autores

  • Andrés D. Izeta IDACOR-CONICET, Museo de Antropología, Facultad de Filosofía y Humanidades, Universidad Nacional de Córdoba https://orcid.org/0000-0002-7209-2683

DOI:

https://doi.org/10.31048/1852.4826.v12.n3.27111

Palavras-chave:

Editorial, Revista del Museo de Antropología, 2019

Resumo

No final do ano de 2019, encontramos o número 3 da Revista do Museu de Antropologia correspondente ao volume 12, que está a cumprir o objetivo de poder publicar um número a cada 4 meses. Embora isso implique um desafio tanto para os editores quanto para os autores e avaliadores, sem dúvida, esse esforço, realizado num contexto adverso para a comunidade científica e tecnológica da Argentina,  resultará numa melhoria no tempo que ocorre entre o autor envia o trabalho e é efetivamente publicado. Nesse sentido, é importante ter em mente que também foi realizada uma atualização do sistema de gestão de periódicos (Open Journal System), que também permitirá um melhor acompanhamento de todas as partes do fluxo de trabalho que correspondem ao gestão editorial.

Este número em particular apresenta quatro obras originais para a Seção de Arqueologia. A Seção de Museologia inclui uma obra, a Seção de Antropologia Biológica também contribui com uma obra e, finalmente, são publicados dois trabalhos para a Seção de Antropologia Social. Também adicionamos um dossiê dedicado à figura da antropóloga social norueguesa Marit Melhuus, coordenada por Rosana Guber e que contém seis notas relacionadas a essa figura da antropologia internacional. Por fim, apresentamos duas revisões bibliográficas de Pablo Sendón e Guillermina Espósito.

Na Seção de Arqueologia, o primeiro trabalho é de María Cecilia Castellanos, Mirta Fátima Quiroga e Alexis Nieves. Este trabalho apresenta informações sobre uma amostra de cerâmica do Vale Calchaquí relacionada a ocupações datadas entre 1200 e 1600 depois de Cristo. Com este trabalho procuramos contribuir para a interpretação dos circuitos de interação entre as cidades do Vale e setores altos como o puna.

O segundo trabalho desta seção corresponde aos autores Gastón Lamas Rivero, Jimena Blasco Álvarez e Eugenia Villamarzo Andreatta. Os autores apresentam uma reflexão sobre o potencial das coleções arqueológicas e coleções de museus para a pesquisa nesta disciplina. O interesse deste trabalho é fornecer idéias para a definição de questões relacionadas ao gestão de coleções de medidas de conservação e ao desenvolvimento de estratégias de musealização dessas coleções, com foco na análise de um caso da República Oriental do Uruguai.

O terceiro trabalho corresponde aos autores Juana Fuertes e Karen Liotta. Eles apresentam o resultado da análise dos restos vegetais queimados de feijão de uma vila arqueológica do vale de Hualfín.

Por fim, e encerrando a seção, María Paz Martinoli apresenta uma análise sobre a exploração de pinípedes na Ilha dos Estados.

Representando a Seção de Museologia, encontramos o trabalho de Eva Lamborghini. Nesse caso, a pesquisa enfoca a análise de museus e a sua relação com a representação de afrodescendentes na Argentina.

Na Seção de Antropologia Biológica, apresentamos o trabalho de Ana Gabriela Millán, Nadia Mohamed e Silvia Dahinten. O trabalho trata da análise de uma coleção de restos humanos de uma área da província de Chubut composta por um fã local. Por esse motivo, os restos que o compõem não possuem dados cronológicos ou de contextos associados. No entanto, a análise realizada pelos autores fornece dados para uma área que possui dados limitados desse tipo.

Na seção de Antropologia Social, o trabalho de Luisa Domínguez nos apresenta uma análise dos discursos referentes aos povos indígenas que durante a primeira parte do século XX foram pensados ​​como parte do passado da história argentina. Para analisar essa premissa, o autor se concentra no estudo de línguas indígenas no período entre 1930 e 1950.

Fechando esta seção, Luis Eduardo Maferra analisa um livro sobre agricultura, escrito em 1617 na Espanha, a partir do qual ele tenta discutir os conceitos usados ​​pelas ciências antropológicas para entender os vínculos entre pessoas e plantas com foco principalmente em árvores.

A seguir, esta edição da Revista Museum of Anthropology Magazine apresenta um Dossiê coordenado por Rosana Guber que nos apresenta, através de um breve formato de redação, a interação que a antropóloga social norueguesa Marit Melhuus teve com colegas argentinos e noruegueses. Este Dossiê contém escritos em forma de carta que colegas como Marianne Elisabeth Lien, Kristi-Anne Stolen, Jorun Solheim, Signe Lise Howell, Celina Salas e Rosana Guber escrevem de maneira pessoal, construindo assim um reconhecimento da trajetória de pesquisa que Marit se apresentou desde a década de 1970 na província de Corrientes. Este dossiê tenta, dessa maneira, apresentar o trabalho de Marit às novas gerações de antropólogos.

Por fim, duas resenhas bibliográficas de Pablo Sendón que comentam o livro "Comida, convivência e mundos andinos", de Guillermo Salas Carreño e Guillermina Espósito, que analisam o livro "Extermínio e tutela. Processos de formação de alteridades no Brasil ", de João Pacheco de Oliveira. Com isso, encerramos este editorial convidando, como sempre, a apreciar a leitura crítica deste material que disponibilizamos aos interessados.

Córdoba, 21 de dezembro de 2019

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Referências

N/D

Publicado

2019-12-21

Edição

Seção

Editorial

Como Citar

Editorial. (2019). Revista Del Museo De Antropología, 12(3), 5-6. https://doi.org/10.31048/1852.4826.v12.n3.27111

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