Madre de guerrilleros, madre guerrillera: género, generación y política en dos testimonios de Carmela Pezzuti sobre la dictadura cívico-militar brasileña
DOI:
https://doi.org/10.31048/1852.4826.v16.n2.39563Palabras clave:
Género, Generación, Política, Tribunal Russell II, Literatura de TestimonioResumen
Este artículo aborda la relación entre género, generación y política en la construcción de la memoria de la dictadura militar brasileña (1964-1985). Para ello, toma como hilo conductor dos testimonios de Carmela Pezzuti (1926-2009), funcionaria pública originaria de la provincia de Minas Gerais, que comenzó a militar en la lucha armada junto a sus hijos, Angelo y Murilo, en la década de 1960. La investigación analiza diferentes momentos de inscripción de sus memorias después de las experiencias de la prisión y de la tortura: a) en la primera sesión del Tribunal Russell II, realizado en Roma, en los años 1970, durante su exilio en Italia; b) en el libro “Compañera Carmela”, de Mauricio Paiva, publicado en los años 1990. Si, en el primer caso, el protagonismo simbólico de las madres no era expresado como parte integrante de la tarea política propiamente dicha, se verifica un cambio de acento en el segundo, ya después de los debates que conjugaron feminismo y derechos humanos en la lucha por la amnistía.
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