El Silencio del Negro en el Museo Afrobrasileño de Sergipe / Brasil
DOI:
https://doi.org/10.31048/1852.4826.v14.n3.32395Palabras clave:
Decolonial, Comunicación, InformaciónResumen
A discussão sobre a ausência ou silenciamento de um protagonismo negro no estado de Sergipe parte-se do levantamento de fontes em jornais, livros e da composição do próprio acervo do primeiro museu do tema implantado no Brasil, o Museu Afro-brasileiro de Sergipe (MABS), no ano de 1976. O texto objetiva analisar o discurso expográfico do MABS, a partir da dicotomia senhor de engenho x escravização que é traçada ao longo da exposição de longa duração, que apresenta parte do projeto expográfico datado de sua abertura. Por metodologia optou-se pela pesquisa qualitativa, que buscou analisar as implicações dos documentos levantados, sobretudo as informações que são disponibilizadas para o público visitante do museu por meio dos seus textos expositivos. Conclui-se que é necessário pensar novas narrativas, para além da oficial, que tenham como fio condutor as reflexões, debates e considerações sobre aqueles que foram esquecidos pela história oficial.
Descargas
Referencias
Almeida, M. da G. (1984). Sergipe: fundamentos de uma economia dependente. Petropólis: Vozes.
Amaral, S. P. (2012). Um pé calçado, outro no chão: liberdade e escravidão em Sergipe (Contiguiba, 1860-1900). Salvador: EDUFBA; Aracaju: Editora Diário Oficial.
Antonio, E. M. M. (2012). A qualidade da terra e dos homens: colonização e posse de terras na América Portuguesa (Sergipe – século XVI-XVII). SÆCULUM - REVISTA DE HISTÓRIA [26]; João Pessoa, jan./jun. 51-52. Disponível em: <http://periodicos.ufpb.br/index.php/srh/article/viewFile/15032/8539>. Acesso: 20 abr. 2015.
Assunção, M., Abreu, Martha. (2018). Da Cultura Popular à Cultura Negra. Abreu, M. Xavier, G., Monteiro, L., Brasil, E. (Orgs.). Cultura negra: festas, carnavais e patrimônios negros. Vol. 1. Niterói: Eduff.
Brasil. Lei 3.551 de 04 de agosto de 2000. Institui o registro de bens culturais de natureza imaterial que constituem o patrimônio cultural brasileiro, cria o programa nacional do patrimônio e dá outras providências. Diário Oficial da República Federativa do Brasil, agosto de 2000.
Brulon, B. (2020). Descolonizar o pensamento museológico: reintegrando a matéria para re-pensar os museus. Anais Do Museu Paulista: História E Cultura Material, 28, 1-30. https://doi.org/10.1590/1982-02672020v28e1
Chuva, M. (2017). Possíveis narrativas sobre duas décadas de patrimônio: de 1982 a 2002. Revista do Patrimônio, 35(1), 79-104, Brasília-DF.
Chuva, M. R. R. (2009). Os arquitetos da memória: sociogênese das práticas de preservação do patrimônio cultural no Brasil (anos 1930-1940). Rio de Janeiro: Editora UFRJ.
Cunha, M. N. B. da. (2006). Teatro de memórias, palco de esquecimentos: Culturas Africanas e das diásporas negras em exposições. Tese apresentada ao Programa de Estudos Pós-Graduados em História da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo – (PUC).
Cury, M. X. (2019). Museologia, comunicação e mediações culturais: curadoria, públicos e participações ativas e efetivas. MUSEOLOGIA e suas interfaces críticas [recurso eletrônico]: museu, sociedade e os patrimônios / [organizadores] Bruno Melo de Araújo. [et al]. – Recife: Ed. UFPE, 08-22. Disponível em: https://orbi.uliege.be/bitstream/2268/239341/3/2019%20E-BOOK%20REDE%20MUSEOLOGIA.pdf Acesso em: 28/05/2020.
Fernández, L. A., Fernández, I. G. (2017). Diseño de exposiciones: concepto, instalación y montaje. Madrid: Alianza Editorial.
Ferrez, H. D., Bianchini, M. H. S. (1987). Thesaurus para acervos museológicos. Rio de Janeiro: Fundação Nacional Pró-Memória.
Flórez Crespo, M. del M. (2006). La museología crítica y los estudios de público en los museos de arte contemporáneo. Caso del museo de arte contemporáneo de Castilla y León, Musac. De Arte, 5, 231-243, Disponível em: <http://nuevamuseologia.net/wp-content/uploads/2015/12/Museologiacritica.pdf> Acesso em: 31/05/2020.
Freitas, A. G. B. de, Vilas-Boas, E. F., Nascimento, J. C. do. (2002). Pernambuco, Sergipe, São Paulo: Os caminhos do Colégio Inglês na educação feminina. Horizonte, Bragança Paulista, 20, 1-8, jan./dez. Disponível em: https://ri.ufs.br/bitstream/riufs/1063/1/PernambucoSergipeS%C3%A3oPaulo.pdf. Acesso em 31 de maio de 2020.
Gomes, R., Santos, D., & Ribeiro, C. (2015). Cores, cantos e ritos da cultura popular: um olhar fenomenológico sobre o encontro cultural de Laranjeiras, SE. Geosaberes, 6(1), 341 - 352. Retrieved from http://www.geosaberes.ufc.br/geosaberes/article/view/390
Gordillo Sánchez, Daniel Guillermo. (2017). Decolonización, bibliotecas y América Latina: notas para la reflexión. Investigación bibliotecológica, 31(73), 131-155. -https://doi.org/10.22201/iibi.24488321xe.2017.73.57850
Guran, M. (2017). Sobre o longo percurso da matriz africana, pelo seu reconhecimento patrimonial como uma condição para a plena cidadania. Revista do Patrimônio, 35(1), 213-226, Brasília-DF.
Jeria, V., Stáffora, V., Cohen, S., & Pegoraro, A. (2020). Silêncio desafiador: reflexões entre museologia e antropologia. Revista Del Museo De Antropología, 13(3), 139–154. https://doi.org/10.31048/1852.4826.v13.n3.28892
Lamborghini, E. (2019). Antropologia de museus e representações de ascendência africana: perspectivas teóricas, debates e propostas. Revista Del Museo De Antropología, 12(3), 61–72. https://doi.org/10.31048/1852.4826.v12.n3.21990
Lima, A. R. (2012). Patrimônio cultural afrobrasileiro: as narrativas produzidas pelo Iphan a partir da ação patrimonial. (Dissertação de Mestrado). Curso de Mestrado Profissional em Preservação do Patrimônio Cultural. Iphan.
Lody, R. (2005). O Negro no museu brasileiro: construindo identidades. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil.
Mott, L. R. B. (2008). Sergipe Colonial e Imperial: religião, família, escravidão e sociedade – 1591-1882. – São Cristóvão: Editora UFS; Aracaju: Fundação Oviêdo Teixeira.
Nascimento, E. F. Villas-Boas C. (2004). do. A escola americana: origens da educação protestante em Sergipe (1886-1913). São Cristóvão: Grupo de Estudos e Pesquisa em História da educação/NPGED.
Oliveira, I. F. de. (2015). Por não querer servir ao seu senhor: os quilombos volantes do Vale do Cotinguiba (Sergipe Del Rey, século XIX) / Igor Fonsêca de Oliveira. – Recife: O autor.
Reis, R. V. C. (2016). Sob a lupa de Mnemosine: apontamentos para identificação e mapeamento dos museus de Sergipe. TCC (Graduação em Museologia). Laranjeiras: UFS.
Resende, J. M. dos S. (2003). Entre campos e veredas da Cotinguiba: o espaço agrário em Laranjeiras (1850-1888). Dissertação (Mestrado em Geografia) – Programa de Pós-Graduação em Geografia. São Cristóvão: UFS.
Santana, L. B. (2011). Em busca de Zizinha: vestígios para a musealização da memória sobre Eufrozina Amélia Guimarães. TCC(Graduação em Museologia). Laranjeiras: UFS.
Santos, J. A. M. dos. (2019). A luta do povo quilombola, Mussuca: organização política e resistência em Sergipe. Dissertação (Mestrado em Geografia) UFS.
Silva, H. F. da., Reis, A. B. (2017). Ensino de História e Cultura Afro-brasileira: trabalhando personagens negros no pós-abolição. Disponível: http://www.ensinodehistoria2017.bahia.anpuh.org/resources/anais/8/1506760382_ARQUIVO_HiagoeAdriano-EnsinodeHistoriaeCulturaAfro.pdf
Telles, M. P. O. (2013). Sergipenses: (escriptos diversos)/M.P. Oliveira Telles. 2 ed. São Cristóvão: Editora UFS; Aracaju IHGSE.
Descargas
Publicado
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2021 Priscila Maria de Jesus, Sura Souza Carmo, Cristina de Almeida Valença Cunha Barroso
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial-CompartirIgual 4.0.
Aquellos autores/as que tengan publicaciones con esta revista, aceptan los términos siguientes:
- Los autores/as conservarán sus derechos de autor y garantizarán a la revista el derecho de primera publicación de su obra, el cual estará simultáneamente sujeto a la Licencia de reconocimiento de Creative Commons que permite a terceros compartir la obra siempre que se indique su autor y su primera publicación en esta revista.
- Los autores/as podrán adoptar otros acuerdos de licencia no exclusiva de distribución de la versión de la obra publicada (p. ej.: depositarla en un archivo telemático institucional o publicarla en un volumen monográfico) siempre que se indique la publicación inicial en esta revista.
- Se permite y recomienda a los autores/as difundir su obra a través de Internet (p. ej.: en archivos telemáticos institucionales o en su página web) antes y durante el proceso de envío, lo cual puede producir intercambios interesantes y aumentar las citas de la obra publicada. (Véase El efecto del acceso abierto).