Os ventos da Guerra Fria sopram sobre as Américas: As relações Cuba-URSS vistas pela diplomacia brasileira (1959-1962)
Palavras-chave:
Revolução Cubana, Guerra Fria, Organização dos Estados Americanos (OEA)Resumo
Este artigo aborda como a Revolução Cubana alterou significativamente as relações entre os países no continente americano. Para o governo Kennedy, Fidel Castro representava a maior ameaça ao seu domínio hegemônico nas Américas. Em um período inferior a dois anos, muitas foram as desavenças entre os Estados Unidos da América e a República de Cuba. Algumas foram tratadas ao nível da diplomacia outras através do emprego da força militar. O Brasil não passava ao largo dessas disputas. Em razão de sua Política Externa Independente, o governo Goulart se via bastante envolvido na questão de Cuba. Mesmo em meio a emergência de um novo Conselho de Ministros e preocupado com as eleições que se realizariam, o governo brasileiro não deixava de prestar atenção naquela pequena ilha do Caribe e nas ações do governo dos EUA. Uma delas, em especial, era alvo de grande interesse do presidente João Goulart e do primeiro-ministro Hermes Lima: o encontro do secretário de Estado, Dean Rusk, com os representantes dos países latino-americanos junto à Organização dos Estados Americanos (OEA).
Referências
Almeida, Alberto Carlos (1998): Presidencialismo, parlamentarismo e crise política no Brasil, EDUFF, Niterói.
Bemvindo, Vitor (2009): Os impactos da revolução cubana na política externa brasileira (1958-1961). (Dissertação de mestrado não publicada). Programa de Pós-Graduação em História, Instituto de Filosofia e Ciências Humanas, Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro.
Biazetto, Bruno Henz (2008): A insurreição no meu quintal: processo decisório e percepção da diplomacia norte-americana durante a Revolução Cubana (1958-1960). (Dissertação de mestrado não publicada). Programa de Pós-Graduação em História, Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas, Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, Porto Alegre.
Castro, Fidel (2009): A História me absolverá. In: ALI, Tariq. Fidel Castro: as Declarações de Havana, Zahar, Rio de Janeiro.
Diez Acosta, Tomás (2002): Octubre de 1962: a um paso del Holocausto ¬– uma mirada cubana a la crisis de lós misiles, Editora Política, Havana.
Dobbs, Michael (2009): Um minuto para a meia-noite. Kennedy, Kruschev e Castro à beira da guerra nuclear, Rocco, Rio de Janeiro.
Domingos (2010): O Brasil e a URSS na Guerra Fria: a Política Externa Independente na imprensa gaúcha, Letra & Vida, Porto Alegre.
Gott, Richard (2006): Cuba: uma nova História, Zahar, Rio de Janeiro.
Hersh, Seymour (1998): O lado negro de Camelot, L&PM, Porto Alegre.
Hobsbswm, Eric (2003): Era dos Extremos – O breve século XX (1914-1991), Companhia das Letras, São Paulo.
Kempe, Frederic (2013): Berlim, 1961: Kennedy, Khruschóv e o lugar mais perigoso do mundo, Companhia das Letras, São Paulo.
Khruchtchev, Nikita Sergeievitch (1991): As fitas da glasnost: memórias de Khruchtchev, Siciliano, São Paulo.
Lopez, Luiz Roberto (1983): José Martí: pensamento e revolução. (Monografia de Especialização em História da América Latina não publicada). Programa de Pós-Graduação em História, Instituto de Filosofia e Ciências Humanas, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre.
Máo Júnior, José Rodrigues (2007): A Revolução Cubana e a Questão Nacional (1868-1963), Núcleo de Estudos d’O Capital, São Paulo.
Pérez Junior, Louis (1998): Cuba, c.1930-1959, en : Bethell, Leslie. Historia de America Latina. Vol. 13 México y el Caribe desde 1930, Crítica, Barcelona.
Quinsani, Rafael Hansen (2014): A Revolução em Película: uma reflexão sobre a relação Cinema-História e a Guerra Civil Espanhola, Estronho, São José dos Pinhais.
Szulc, Tad (1987): Fidel: um retrato crítico, Best Seller, São Paulo.
Weiner, Tim (2008): Legado de Cinzas: uma História da CIA, Record, Rio de Janeiro.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Aquellos autores/as que tengan publicaciones con esta revista, aceptan los términos siguientes:
- Los autores/as conservarán sus derechos de autor y garantizarán a la revista el derecho de primera publicación de su obra, el cuál estará simultáneamente sujeto a la Licencia de reconocimiento de Creative Commons que permite la libre distribución con mención de su(s) creadores, no permite el uso comercial ni las obras derivadas. Los autores, al enviar el artículo, acuerdan publicarlo bajo esta licencia..
- Los autores/as podrán adoptar otros acuerdos de licencia no exclusiva de distribución de la versión de la obra publicada (p. ej.: depositarla en un archivo telemático institucional o publicarla en un volumen monográfico) siempre que se indique la publicación inicial en esta revista.
- Se permite y recomienda a los autores/as difundir su obra a través de Internet (p. ej.: en archivos telemáticos institucionales o en su página web) después del proceso de publicación.