Os ventos da Guerra Fria sopram sobre as Américas: As relações Cuba-URSS vistas pela diplomacia brasileira (1959-1962)

Autores/as

  • Charles Sidarta Instituto Federal Sul-rio-grandense

Palabras clave:

Revolução Cubana, Guerra Fria, Organização dos Estados Americanos (OEA)

Resumen

Este artigo aborda como a Revolução Cubana alterou significativamente as relações entre os países no continente americano. Para o governo Kennedy, Fidel Castro representava a maior ameaça ao seu domínio hegemônico nas Américas. Em um período inferior a dois anos, muitas foram as desavenças entre os Estados Unidos da América e a República de Cuba. Algumas foram tratadas ao nível da diplomacia outras através do emprego da força militar. O Brasil não passava ao largo dessas disputas. Em razão de sua Política Externa Independente, o governo Goulart se via bastante envolvido na questão de Cuba. Mesmo em meio a emergência de um novo Conselho de Ministros e preocupado com as eleições que se realizariam, o governo brasileiro não deixava de prestar atenção naquela pequena ilha do Caribe e nas ações do governo dos EUA. Uma delas, em especial, era alvo de grande interesse do presidente João Goulart e do primeiro-ministro Hermes Lima: o encontro do secretário de Estado, Dean Rusk, com os representantes dos países latino-americanos junto à Organização dos Estados Americanos (OEA). 

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Publicado

2017-12-01

Cómo citar

Sidarta, C. (2017). Os ventos da Guerra Fria sopram sobre as Américas: As relações Cuba-URSS vistas pela diplomacia brasileira (1959-1962). Revista De La Red Intercátedras De Historia De América Latina Contemporánea, (7), 68–91. Recuperado a partir de https://revistas.unc.edu.ar/index.php/RIHALC/article/view/18926

Número

Sección

Artículos de Dossier “El legado de Fidel Castro y la revolución en Cuba y América Latina”