New neoliberal models of government: the construction of a negotiated resolution of the conflict in Brazil

Main Article Content

Rodrigo Nuñez Viégas
Raquel Giffoni Pinto
Luis Fernando Novoa Garzon

Abstract

The present paper aims to show that the conflict resolution and its discourses and practices were, from the war period in the late nineteenth century and early twentieth century to the present moment, applied to the conflicting dynamics of different areas. In Brazil and other Latin American countries, for economic reasons, due to a plethora of legal demands and due to the intend of national governments and market players to establish a new way of dealing with conflict, we highlight the process by which we are witnessing, in the public and private domain of such countries, the use of extrajudicial methods and instruments in different spheres of action and debate than in the context of traditional public arenas. Through conducting a conflict resolution field genealogy, as well as by historicizing the creation and amending of legal and institutional base of these countries and by the identification of social management strategies developed by market players, we try to demonstrate that the mentioned field is the result of changes occurred in the capitalist system, notably in its recent neoliberal form. This indicates the need for deeper analysis of the decision-making process in the extrajudicial sphere over the possible "solutions" to the problems and conflicts in society.

Downloads

Download data is not yet available.

Article Details

How to Cite
Nuñez Viégas, R., Giffoni Pinto, R., & Novoa Garzon, L. F. (2016). New neoliberal models of government: the construction of a negotiated resolution of the conflict in Brazil. Administración Pública Y Sociedad (APyS), (1), 21–34. Retrieved from https://revistas.unc.edu.ar/index.php/APyS/article/view/14639
Section
Dossier Temático
Author Biographies

Rodrigo Nuñez Viégas, Laboratório Estado, Trabalho, Território e Natureza (ETTERN)- IPPUR/UFRJ

Possui graduação em Ciências Sociais pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (2004) e mestrado em Sociologia e Antropologia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (2007). Atualmente é doutorando em Planejamento Urbano e Regional pelo Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano e Regional - IPPUR/UFRJ. As áreas do conhecimento de seu maior interesse são: Teoria Social; Sociologia Ambiental; Sociologia do Direito; Planejamento regional. Atua principalmente nos seguintes temas: Novos movimentos sociais e culturais, Ação coletiva, Modelos de desenvolvimento e conflitos ambientais, Negociação/resolução de conflitos; Política e legislação ambiental.

Raquel Giffoni Pinto, Laboratório Estado, Trabalho, Território e Natureza (ETTERN) - IPPUR/UFRJ

Mestre em Sociologia e Antropologia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (2010). Bacharel e licenciada em Ciencias Sociais pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (2007). Pesquisadora do Laboratório Estado, Trabalho, Território e Natureza do Instituto de Pesquisa em Planejamento Urbano da UFRJ. Atua principalmente nas seguintes áreas: conflitos ambientais, ecologia política, impactos de grandes projetos, movimentos sociais, cartografia social, unidades de conservação e sociologia da empresa.

Luis Fernando Novoa Garzon, Universidad Federal de Rondônia.

Doctor en Planeamiento Urbano y Regional (UFRJ) sociólogo y profesor en la Universidad Federal de Rondônia

References

ACSELRAD, Henri; BEZERRA, Gustavo; GAVIRIA, Edwin. (2010). “Inserción económica internacional y ‘resolución negociada’ de conflitos ambientales en América Latina”. EURE. 36(107), 27-47.

__________; GIFFONI PINTO, Raquel. (2009). “A gestão empresarial do ‘risco social’ e a neutralização da crítica”. Revista Praia Vermelha, 19(2), 51-64.

ANTUNES, Ricardo. (1999). Os sentidos do trabalho: ensaio sobre a afirmação e a negação do trabalho. São Paulo: Boitempo Editorial.

BATISTA, Paulo Nogueira. (2013). “O Consenso de Washington: a visão neoliberal dos problemas latinoamericanos”. Caderno Dívida Externa, 6. Recuperado de http://www.fau.usp.br/cursos/graduacao/arq_urbanismo/disciplinas/aup0270/4dossie/nogueira94/nog94-conswashn.pdf.

BOLTANSKI, Luc; CHIAPELLO, Ève. (2009). O novoespírito do capitalismo. São Paulo: Martins Fontes.

BRENNER, Neil; PECK, Jamie; THEODORE, Nik. (2010). “Variegated neoliberalization: geographies, modalities, pathways”. Global Networks, 10(2), 182–222.

BRONZ, Deborah. (2011). Empreendimentos e empreendedores: formas de gestão, classificações e conflitos a partir do licenciamento ambiental, Brasil, século XXI. Tese (DoutoradoemAntropologia Social). Universidade Federal do Rio de Janeiro – UFRJ. Rio de Janeiro.

CÂMARA DA REFORMA DO ESTADO. (1995). Plano Diretor da Reforma do Aparelho do Estado. Presidência da República. Brasília. Recuperado de http://www.bresserpereira.org.br/Documents/MARE/PlanoDiretor/planodiretor.pdf.

CAPPELLETTI, Mauro; GARTH, Bryant. (1988). Acesso à Justiça. Porto Alegre: Fabris.

CHAUÍ, Marilena. (1984). Desvios 3 - Considerações sobre o realismo político. Rio de Janeiro: Editora Paz e Terra.

CINTRA, Antônio; GRINOVER, Ada; DINAMARCO, Cândido. (1998). TeoriaGeral do Processo. São Paulo: Malheiros Editores.

DAGNINO, Evelina. (2004). Sociedade civil, participação e cidadania: de que estamos falando? En Daniel Mato (Coord.), Políticas de ciudadanía y sociedad civil en tiempos de globalización (pp. 95-110). Caracas: FACES.

DRAIBE, Sônia. (1993). “As políticas sociais e o neoliberalismo”. Revista USP, 17, 86-101.

FAO – Food and Agriculture Organization. (1998). Integrated coastal area management and agriculture, forestry and fisheries: FAO guidlines. Environment and Natural ResourcesService. Rome: FAO.

FERRAZ, Luciano. (2011). “Termos de Ajustamento de Gestão (TAG): do sonho à realidade”. Revista Eletrônica sobre a Reforma do Estado, 27, s.p, 2011. Recuperado de http://www.direitodoestado.com/revista/RERE-27-SETEMBRO-2011-LUCIANO-FERRAZ.pdf.

FIGUEIREDO, Argelina; LIMONGI, Fernando. (1997). “O Congresso e as Medidas Provisórias: AbdicaçãoouDelegação?”. NovosEstudosCebrap, 47, 127-154.

FOUCAULT, Michel. (2011). A verdade e as formas jurídicas. Rio de Janeiro: Nau editora. (Versión Original 1973)

GAVIRIA, Edwin. (2013). Mineração e Regulação Social naAmazônia: o caso da mineradoraAlcoa e as comunidades de JurutiVelho, Pará. En Henri Acselrad (Comp.), Cartografia social, terra e território (pp. 237-273). Rio de Janeiro: IPPUR/UFRJ.

GIFFONI PINTO, Raquel. (2010). ConflitossócioambientaisnaBaía de Guanabara: açõescoletivas e demandas de reparação e direitosnas comunidades de pesca de Magé/RJ. Relatório de Pesquisa, (inédito).

HAGGARD, Stephan; KAUFMAN, Robert. (1995). The political economy of democratic transitions. New Jersey: Princeton University Press.

HECKSCHER, Charles (1994). Defining the postbureaucratic type.En Charles Heckscher y Anne Donnellon (Eds.), The post-bureaucratic organization: new perspectives on organizational change (pp. 14-62). California: Sage.

LEE, João Bosco. (2001). O Problema do DireitoAplicávelao Mérito do LitígionaArbitragem Comercial Internacional. São Paulo: Max Limonad.

LIVERMAN, Diana; VILAS, Silvina.(2006). “Neoliberalism and the Environment in Latin America”.Annual Review of Environment and Resources, 31, 327-363.

LOBO, Carlos. (2003). UmaIntrodução à Arbitragem Comercial Internacional. En Ricardo Almeida (Coord.), Arbitragem Interna e Internacional: questões de doutrina e prática (pp. 3-51). Rio de Janeiro: Renovar.

LOPES, Luís. (2012). Conflitosocioambiental e (re)organização territorial: mineradoraAlcoa e comunidades ribeirinhas do projetoagroextrativistaJurutiVelho, município de JurutiPará-Amazônia-Brasil. Tese (DoutoradoemDesenvolvimento Rural). Porto Alegre: UFRGS.

MACIEL, Marco. (1997). “Arbitragem e avanço institucional”. Revista do SFI, 3, s.p. Recuperado de http://www2.senado.leg.br/bdsf/bitstream/handle/id/201155/arbitragemeavanco.pdf?sequence=1.

MAROIS, Thomas. (2009). “Un Modelo Neoliberal para Institutionalizar el Desacuerdo Social: La Comisión de Cooperación Ambiental del TLCAN”. Revista Vetas, 12(31), 57-66.

McNEISH, John-Andrew. (2006). Pobreza Política e “passes de mágica” naBolívia e na América Latina. En Alberto Cimadamore et al. (Eds.), A pobreza do Estado: reconsiderando o papel do Estado naluta contra a pobreza global (pp. 255-278). Buenos Aires: CLACSO.

MINTZBERG, Henry. (1995). Criando organizaçõeseficazes. São Paulo: Atlas.

MORRILL, Calvin; OWEN-SMITH, Jason. (2000). The Emergence of Environmental Conflict Resolution: Subversive Stories, Institucional Change, and the Construction of Fields. Stanford, CA: Stanford University Press. ONU – Organização das Nações Unidas. Guidelines for consumer protection.(1985). General Assembly.Recuperado de http://www.un.org/documents/ga/res/39/a39r248.htm.

REBOUÇAS, Gabriela; SANTOS, Adriana. (2012). Direitos humanos, neoliberalismo e política judiciária: marco teórico e estratégias do Conselho Nacional de Justiça no âmbito da justiça. En DeltonMeirelles; MonicaCouto. (Comp.), Acesso à justiça (pp. 329-348). Florianópolis: FUNJAB.

RODRIGUES, Geisa. (2005). Breves considerações sobre o Compromisso de Cessação de Prática. En FlávioMouraJúnio et al. (Comps.), LeiAntitruste (pp. 119-133). Belo Horizonte: Del Rey.

ROSA, Alexandre. (2008). “Discurso neoliberal e Estado democrático de direito”. CiênciasSociaisAplicadasemRevista, 8(15), 27-40.

ROTHSCHILD-WHITT, Joyce. (1979). “The collectivist organization: an alternative to rational-bureaucratic models”. American SociologicalReview, 44, 509-527.

SADEK, Maria. (2004). “Judiciário: mudanças e reformas”. EstudosAvançados, 18(51), 79-101.

SCHUCH, Patrice. (2008). “Tecnologias da não-violência e modernização da justiça no Brasil: o caso da justiça restaurativa”. Civitas, 8(3), 498-520.

SILVA JUNIOR, Walter. (1998). “A função judicante do CADE”. Revista do Centro de EstudosJudiciários do CJF, 4(5), 201-225.

VERONESE, Alexandre. (2007). “ProjetosJudiciários de Acesso à Justiça: entre Assistência Social e ServiçosLegais”. Revista Direito GV, 3(1), 13-34.

VIDAL, Cláudia. (2008). Juizado Especial Criminal. Passo a passo. Um diálogo com o povo. Texto disponibilizado no Banco do Conhecimento, no Portal do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro. Recuperado de http://www.tjrj.jus.br/c/document_library/get_file?uuid=1b840208-ba31-406e-9a8a6b753af96ba5&groupId=10136.

VIÉGAS, Rodrigo. (2011). “Implantando grandes indústrias no Rio de Janeiro: umestudo de caso dos projetos da UTE de Sepetiba e da ThyssenKrupp CSA”. Teoria&Sociedade, 19(1), 130-167.