A ética da escuta: o desafio dos pesquisadores em história oral

Autores/as

  • Marta Gouveia de Oliveira Rovai Universidade Federal de Alfenas (UNIFAL­MG) / Núcleo de Estudos em História Oral (NEHO), da Universidade de São Paulo (USP) / Universidade Estadual do Piauí (UESPI)

Resumen

No ano de 2014, a Associação Brasileira de História Oral (ABHO) completou vinte anos de existência, fruto da convergência de diferentes instituições e grupos que utilizam história oral em suas pesquisas. Apesar de seus diferentes modos de entender a história oral, seus procedimentos de entrevista e registro, este artigo pretende ressaltar a importância de uma ação que une a todos os pesquisadores: o ato da ouvir. Para isso, defende­se a reflexão sobre uma ética da escuta, envolvendo o respeito ao narrador, às suas memórias e expectativas, por meio de uma postura que envolve olhos, ouvidos e alma. A ética da escuta exige dos pesquisadores responsabilização pelas narrativas, como testemunhas e mediadores de suas histórias, num mundo em que o excesso de informação banaliza as experiências. Isso representa aproximar a Universidade das comunidades, através de uma história mais humana, preocupada com um conhecimento que promova o reconhecimento, a difusão e a intervenção social.

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Publicado

2015-01-01

Cómo citar

Gouveia de Oliveira Rovai, M. . (2015). A ética da escuta: o desafio dos pesquisadores em história oral. Testimonios, (4), 109–120. Recuperado a partir de https://revistas.unc.edu.ar/index.php/testimonios/article/view/32375

Número

Sección

Artículos