La Educación Autónoma Zapatista en la formación de los sujetos de la educación: otras epistemes, otros horizontes
Resumo
El presente artículo tiene por objetivo presentar algunos referentes de carácter teórico-epistemológico y empírico que contribuyan a ampliar los horizontes de reflexión y acción de las pedagogías emancipatorias, en el marco de las discusiones que en América Latina diversos movimientos y especialistas han abierto al respecto en la historia reciente de los países de la región, particularmente para pensar su impacto en la producción de saberes, la formación de sujetos de la educación y la producción de alternativas pedagógicas. Para ello, el presente artículo se estructura en dos grandes apartados: en el primero se delimita el contexto en el cual se inscribe nuestra propuesta para pensar las otras epistemes y la importancia del legado en la transición epocal y, en el segundo, se analizan algunas de las aportaciones que los movimientos sociales en América Latina han hecho, particularmente para situar la experiencia educativo-política y pedagógica de la Educación Autónoma Zapatista en México. En este marco, el análisis se centra en describir, primeramente y en términos generales, el proceso histórico de conformación de la propuesta educativa del Movimiento Zapatista. A partir de esta contextualización se sitúa la propuesta de lo que aquí recuperamos como Pedagogía de la Milpa y sus matrices epistémicas para, por último, enfatizar el trabajo que las comunidades han desplegado, junto con otros actores, para conformar el Sistema Educativo Rebelde Autónomo Zapatista. Una experiencia que resignifica las pedagogía tradicionales y abre el espectro de las pedagogías emancipatorias en las que pensar otra educación no sólo es deseable, sino también posible, con las implicaciones que esto tiene en la formulación de propuestas que se juegan en el orden de la transformación socio-cultural y política, así como en los procesos de formación.
Palabras-clave: Praxis formativa, Sujetos de la Educación, Saberes, Epistemes, Zapatismo
Resumo:
O presente artigo tem por objetivo apresentar alguns referentes de caráter teórico-epistemológico e empírico que contribuam para ampliar os horizontes de reflexão e ação das pedagogias emancipatórias, no marco das discussões que na América Latina diversos movimentos e especialistas tem aberto à respeito na história recente dos países da região, particularmente para pensar seu impacto na produção de saberes, a formação de sujeitos da educação e a produção de alternativas pedagógicas. Para tanto, o presente artigo se estrutura em duas grandes seções: na primeira, se delimita o contexto no qual se inscreve nossa proposta para pensar as outras epistemes e a importância do legado na transição epocal e, em segundo lugar, se analisam algumas das aportações que os movimentos sociais na América Latina tem feito, particularmente para situar as experiências educativo-política e pedagógicas da Educação Autônoma Zapatista no México. Nesse marco, a análise se centra descrever, primeiramente em termos gerais, o processo histórico de conformação da proposta educativa do Movimento Zapatista. A partir dessa contextualização se situa a proposta do que aqui recuperamos como Pedagogia da Milpa e suas matrizes epistêmicas para, por último, enfatizar o trabalho que as comunidades tem desenvolvido, conjuntamente com outros atores, para conformar o Sistema Educativo Rebelde Autônomo Zapatist. Uma experiência que ressignifica as pedagogias tradicionais e abre o espectro das pedagogias emancipatórias nas quais se discute outra educação não somente desejável, mas também possível, com suas respectivas implicações que dito projeto educativo tem na formulação de propostas que se articulam na ordem das transformação sociocultural e política, assim como nos processos de formação.
Palavras-chaves: Práxis formativa, Sujeitos da Educação, Saberes, Epistemes, Zapatismo.
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