Arquivos feministas: Itinerários do Fundo Institucional Alieda Verhoeven

Autores

  • Camila Kevorkian independiente

Palavras-chave:

Virar ao Arquivo, Feminismos do Sul, Práticas Anarquivistas

Resumo

Como é que os fluxos de devir-com fluem entre a interferência na linearidade canónica do arquivo e os modos de vida que este promove? Como é que a co-implicação de alianças materiais entre corpos arquivísticos, corpos de registo e arquivo, corpos militantes e os corpos que investigamos, desarquivamos, discursa?

Em ressonância com estas questões, este corpo de texto abraça a noção de anarquivo a partir de uma perspetiva feminista, em oposição à conceção canónica e reprodutiva do arquivo como uma tecnologia biocolonial. De uma forma situada, toma como campo de implantação o Fundo Institucional Alieda Verhoeven, pertencente às práticas militantes, pedagógicas e afectivas do Grupo Ecuménico de Mulheres, organizado, sistematizado e salvaguardado desde a sua criação em 1970 até à sua dissolução em 2010 por Alieda Verhoeven e a sua companheira Lynn Fisher, para o pensar como um anarquivo feminista a fim de alimentar outras práticas documentais para viver num planeta danificado.

Downloads

Os dados de download ainda não estão disponíveis.

Referências

Acebal, Martín. (en prensa). Las singularidades del archivo, deSignis, 38, Archivo y memoria.

Castillo, Alejandra y Gómez Moya, Cristian (2012). Arte, archivo y tecnología. U. Finis Terrae.

Chadwick, Whitney (2000). Historiography/Feminisms/Strategies. Paradoxa, (12), 10-12.

Citron, Michelle (2020) ¿Qué está mal en esta imagen? Traducción libre de Azul Aisenberg. Ver y poder.

Cvetkovich, Ann (2018) Un archivo de sentimientos. Trauma, sexualidad y culturas públicas lesbianas. Barcelona, Bellaterra.

Derrida, Jacques (1997) Mal de archivo. Una impresión freudiana. Trotta.

Ernst, Wolfgang (2018) El archivo como metáfora. Del espacio de archivo al tiempo de archivo. Nimio.

Foucault, Michel (2013) La arqueología del saber. Siglo XXI.

Giunta, Andrea (2010) Archivos. Políticas de conocimiento en el arte de América Latina. Errata.

Haraway, Donna (2019) Seguir con el problema. Generar parentesco en el Chtuluceno. Bilbao: consonni.

Penhos, Marta (2013). Las imágenes de frente y de perfil, la “verdad” y la memoria. De los grabados del Beagle (1839) y la fotografía antropológica (finales del siglo xix) a las fotos de identificación en nuestros días. Memoria y sociedad, 17(35), 17-36.

Rufer, Mario (2016). El archivo: de la metáfora extractiva a la ruptura poscolonial. En: (In)disciplinar la investigación: archivo, trabajo de campo y escritura (pp. 160-186). Siglo XXI Editores.

Tello, Maximiliano (2018) Anarchivismo: tecnologías políticas del archivo. La Cebra.

Velasco Sánchez, Susana (2014). Cabañas, cámaras y trincheras: figuras epocales que problematizan la cabaña primitiva: la sensibilizan, la vuelven política y la hacen devenir territorio. International Conference Arquitectonics Network: Architecture, Education and Society,

Barcelona, 4-6. Politècnica de Catalunya. Recuperado de: http://hdl.handle.net/2117/115225

Zielinski, Siegfried (2015) 'AnArcheology for AnArchives: Why Do We Need—Especially for the Arts—A Complementary Concept to the Archive?'. Journal of Contemporary Archaeology, 116-125.

Publicado

2023-07-31

Como Citar

Arquivos feministas: Itinerários do Fundo Institucional Alieda Verhoeven. (2023). Intersticipações De política E Cultura. Intervenções Na América Latina, 12(23). https://revistas.unc.edu.ar/index.php/intersticios/article/view/41130