A ecologia do conhecimento na sistematização da experiências educativas como aposta pedagógica decolonial
Palavras-chave:
sistematização de experiências educativas, ecologia de conhecimento, sentipensar, conocsentir, pedagogia decolonial, pedagogia da conexãoResumo
Neste artigo apresenta-se o enfoque teórico e metódico do projeto pedagógico Raíces – desenvolvido durante os anos 2011 – 2014 na Institución Educativa Rural Departamental El Dorado, no município Sesquilé do estado de Cundinamarca em Colombia – fundamentado epistemologicamente sobre a Sistematização de Experiências Educativas (SEE) em relação com a sociologia das ausências e a ecologia do conhecimento com a contribuição de Boaventura de Sousa Santos. Se expõem desse modo a SEE como uma metodologia para a visualização do que hegemônicamente permaneceu ausente e oculto, resultando sua ressignificação e legitimação desde e pela comunidade que as produzem, potenciando dessa maneira a produção de conhecimento emergente da experiência dando lugar para o fortalecimento das comunidades. Também se esboça a emergencia da SEE – sua trajetória histórica e a constituição das suas estratégias e ferramentas– e apresenta-se as categorias de análise que permitem vislumbrar a produção do conhecimento desde as visões de um mundo que inclui o “sentípensar” e o “conocsentir”– perspectivas das epistemologia do Sul – do nosso corpo território – mãe terra. Tal produção de conhecimento dá-se pelo diálogo com o pensamento ancestral como referência duma epistemologia do pensamento andino, isto na configuração da ecologia de conhecimento que suporta a Raíces. Desse modo e finalmente se expõe das análises da sistematização da experiência pedagógica, a possibilidade de formulação de pedagogias decoloniais como a pedagogia da conexão, produzida da potência da experiência e em transformação permanente, construção e diálogo com a contribuição do grupo de pesquisa modernidade/colonialidade resultando no conceito de giro decolonial.Downloads
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