Precisiones ontológicas en torno a la colonialidad del poder
Palavras-chave:
colonialidad del poder, interseccionalidad, identidad cultural, unidimensionalidadResumo
El presente texto tiene por objeto deconstruir tres de las principales problematizaciones teóricas desde las cuales se piensa la exégesis de la decolonialidad del poder. En primer lugar se realiza una genealogía de la categoría de raza; enseguida se analiza la manera en que el discurso decolonial entiende el poder; y a continuación se complejizan las implicaciones de pensar a la colonialidad como una matriz heterárquica. La tesis que articula y da coherencia al presente estudio es que el carácter central de la racialización de los sujetos en la colonialidad del poder deviene del cambio ontológico que se produjo, de manera simultánea, en la edificación de la modernidad capitalista, con la conquista e invención de América como unidad problemática, geosocial e identitaria. Así pues, estableciendo un diálogo crítico con las aportaciones que Aníbal Quijano y Santiago Castro-Gómez han realizado a estos estudios, se ofrece una alternativa epistemológica a las nociones dominantes en las contribuciones de ambos autores.
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