Universidade-empresa: convergência ainda em construção no Brasil
DOI:
https://doi.org/10.61203/2347-0658.v11.n2.38434Palavras-chave:
universidade; empresa; mudança.Resumo
Este ensaio tenta refletir, criticamente, a evolução da relação universidade/empresa na realidade brasileira que, de certa forma, repete a incipiente articulação vigente na América Latina. Ainda se trata de uma parceria em processo de construção. A revolução tecnológica e as céleres mudanças que se registram na Era do Conhecimento e Inovação irão apressar os passos desta indispensável integração, uma vez que as empresas dispõem de setores de formação e capacitação do seu capital humano em que a prática escolar integra a operação cotidiana da empresa. No entanto, a recíproca ainda não é verdadeira. A universidade e a escola precisam adotar a cultura empresarial e as boas práticas gerenciais de administrar. O modelo da universidade acadêmica tradicional se exauriu. Terá de mudar para sobreviver. Abrir espaço maior para a relevância da tecnologia. Uma universidade empreendedora como acréscimo de uma quinta missão? Ou a multiplicação e potencialização do saber ao expandir sua atuação e transformar-se em Multiversidade?
Downloads
Referências
Cambi, Franco. (1999). História da Pedagogia. Tradução de Álvaro Lorencini. São Paulo: Ed. Unesp.
CEPAL. (2019). Alternativas para o desenvolvimento brasileiro: novos horizontes para a mudança estrutural com igualdade. Recuperado de: https://www.cepal.org/pt-br/publicaciones/44616-alternativas-o-desenvolvimento-brasileiro-novos-horizontes -mudanca-estrutural.
Fogel, Robert W. (2002)The Fourth Great Awakening and the Future of Egalitarianism. 2nd d. Chicago/IL./EUA, University of Chicago Press.
Jarvis, Peter. (1999). International Dictionary of adult and continuing education. London. Kogan Page.
Kupfer, David. (2016). Indústria 4.0 Brasil. Revista Valor Econômico, São Paulo, Caderno Opinião.
Levy, Pierre. (2019) Tecnologia pode tirar ciências humanas da Idade Média. Entrevista de Pierre Levy a Raphael Hernandes da Folha de S. Paulo, Caderno Ilustrado, p. C 6.
Levy, Pierre. (1999). Cibercultura. Trad. de Carlos Irineu da Costa. S. Paulo: Ed. 34.
Litto, Fredric e Formiga, Marcos. (2009; 2011). Educação a distância - O estado da arte. São Paulo: Ed. Pearson/ABED. V. I. e V. II.
Maison, Robin. (1998). Globalizing education - trends and applications. Rottledge, London, 1998.
MDIC. STI. (2004). Educação Corporativa para a competitividade. Coletânea de artigos. Brasília.
OCDE. (1999). Lifelong learning for all. Paris: OCDE.
OEA. (2010). La eficacia de la cooperación hemisférica: una perspectiva para las Américas. Washinton/DC: Publicaciones OEA.
Pacheco, José. (2016). A escola não é um edifício, são as pessoas. Entrevista do professor José Pacheco a Mariana Tokamia, da Agência Brasil, em Brasília., em 11 de abril de 2016. Recuperado de: https://educacao.uol.com.br/noticias/2016/04/11/a-escola-nao-e-um-edificio-sao-as-pessoas-diz-jose-pacheco.htm
Perraton, Hillary. (2000). Open and distante learning in the developing world. London.
Peters, Otto. (1994). The Industrialization of teaching and learning. London: Routledge.
Santos, Fernando Seabra e Almeida Filho, Noamar. (2012). A quarta missão da universidade - internacionalização universitária na sociedade do conhecimento. Coedição Imprensa da Universidade de Coimbra e Editora Universidade de Brasília.
Schumpeter, Joseph a. (2016) Teoria do desenvolvimento econômico. Tradução de Maria Silvia Possas. São Paulo: Abril Cultural.
Schwab, Klaus. (2016) A quarta revolução industrial. Tradução Daniel. M. Miranda. São Paulo: Edipro.
UNCTAD. (2015) Trade and development report. Recuperado de: https://unctad.org/ webflyer/trade-and-development-report-2015.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International License.
Os autores que publicaram com esta revista aceitam os seguintes termos:
a. Os autores devem manter seus direitos autorais e garantir à revista o direito de primeira publicação de seu trabalho, que estará simultaneamente sujeito à Licença Creative Commons de Reconhecimento que permite que terceiros compartilhem o trabalho, desde que seu autor seja indicado e sua primeira publicação seja esta revista.
b. Os autores podem adotar outros acordos de licenciamento não exclusivos para a distribuição da versão publicada da obra (por exemplo, depositando-a em arquivo telemático institucional ou publicando-a em volume monográfico), desde que seja indicada a publicação inicial nesta revista.
c. Os autores são autorizados e incentivados a divulgar os seus trabalhos através da Internet (por exemplo, em arquivos telemáticos institucionais ou no seu sítio Web) após a publicação do artigo, o que pode levar a intercâmbios interessantes e a citações acrescidas dos trabalhos publicados. (Ver O Efeito do Acesso Aberto).