Ligando Universidades-Setores Produtivos, Mudança de Era e Sociedade Contemporânea

Autores

  • Frida Negro-Hang Universidad Nacional de Córdoba

DOI:

https://doi.org/10.61203/2347-0658.v11.n2.38431

Palavras-chave:

colaboração academia-indústria, terceira missão universitária, organizações intermediárias, incubadoras de empresas.

Resumo

A colaboração entre o sector produtivo e a academia é as vezes postulada como a panaceia para o desenvolvimento regional. Académicos e políticos têm dedicado muitos recursos para justificar e demonstrar a necessidade deste trabalho inter-sectorial. Contudo, na realidade argentina, podemos ainda identificar um sector produtivo que não sabe quando e como se ligar ao mundo académico, e uma universidade que não encontra mecanismos concretos e sustentáveis para aproximar o seu capital de outros sectores da economia. Este documento argumenta que existem três elementos analíticos de ligação, sobre os quais os decisores precisam de trabalhar em maior profundidade, para assim aumentar a probabilidade de colaborações bem sucedidas. Os elementos considerados são: a) a identificação clara do objectivo perseguido pela iniciativa; b) o papel atribuído aos mecanismos de implementação de políticas; c) os instrumentos de avaliação utilizados para monitorizar as iniciativas. A fim de resolver este problema, é analisado especificamente o caso das incubadoras de empresas universitárias, entendidas como um mecanismo de ligação entre o meio académico e o sector produtivo. Os elementos analíticos são aplicados ao caso em questão, com particular destaque para a realidade argentina. A reflexão sobre cada uma delas mostra como uma implementação deficiente das iniciativas tem um impacto negativo na credibilidade e legitimidade das instituições envolvidas.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Frida Negro-Hang, Universidad Nacional de Córdoba

Becaria Doctoral SECYT UNC, estudiante del doctorado en Ciencias Económicas y de la Especialización en Gestión de Tecnologías Innovadoras en la Universidad Nacional de Córdoba, Licenciada en Administración. Profesora Adscripta de Psicosociología Organizacional y Principios de Administración, Universidad Nacional de Córdoba, Coordinadora del Programa científico emprendedor i-Teams Córdoba (2021), colaboradora externa del Centro Científico Tecnológico CONICET Córdoba (2022). 

 

Referências

Bourdieu, P. (2008). Homo academicus. Buenos Aires, Argentina: Siglo XXI Editores.

Chesbrough, H., y Crowther, A. K. (2006). Beyond high tech: early adopters of open innovation in

other industries. R and D Management, 36(3), 229–236. Recuperado de

https://doi.org/10.1111/j.1467-9310.2006.00428.x

Clark, B. (2001). Places of Inquiry: Research and Advanced Education in Modern Universities.

Comparative Social Research, 19, 215–218. Recuperado de

https://www.emerald.com/insight/content/doi/10.1016/S0195-6310(00)80025-

/full/html

Davenport, T. H., De Long, D. W., y Beers, M. C. (1998). Successful Knowledge. Management

Projects. Sloan Management Review, 39(2), 43 – 57.

Etzkowitz, H., de Mello, J. M. C., y Almeida, M. (2005). Towards “meta-innovation” in Brazil: The

evolution of the incubator and the emergence of a triple helix. Research Policy, 34(4), 411–424.

Recuperado: https://www.sciencedirect.com/science/article/abs/pii/S004873330500034X

Gómez J. (2020). Beneficios hacia los investigadores y grupos de I+D. En C. González, E. Velazco,

J. Gómez y M. González. (1ra Ed.), Beneficios de la Ley de Promoción y Fomento de la Innovación

Tecnológica y su historia a 30 años de su sanción (pp. 65-92). Buenos Aires, Argentina: Foro CyTP.

Ho, J. y Yoon, S. (2021). Ambiguous roles of intermediaries in social entrepreneurship: The case of

social innovation system in South Korea. Technological Forecasting and Social Change, 175.

Recuperado de https://www.sciencedirect.com/science/article/abs/pii/S0040162521007551?via%3Dihub

Howells, J. (2006). Intermediation and the role of intermediaries in innovation. Research Policy, 35(5),

–728. Recuperado de https://doi.org/10.1016/J.RESPOL.2006.03.005

Mian, S., Lamine, W., y Fayolle, A. (2016). Technology Business Incubation: An overview of the

state of knowledge. Technovation, 50–51, 1–12. Recuperado de

https://doi.org/10.1016/J.TECHNOVATION.2016.02.005

Molas–Gallart, J., Salter, A., Patel, P., Scott, A., y Duran, X. (2002). Measuring third stream activities.

SPRU. University of Sussex. England. Recuperado de:

https://www.academia.edu/532097/Measuring_third_stream_activities

Rathore, R., y Agrawal, R. (2021). Performance indicators for technology business incubators in

Indian higher educational institutes. Management Research Review, 44(11), 1499-1520.

Recuperado de https://doi.org/10.1108/MRR-12-2019-0515

República Argentina. (1990). Ley de Promoción y Fomento de la Innovación Tecnológica N°

877. Recuperado de http://servicios.infoleg.gob.ar/infolegInternet/anexos/0-

/277/norma.htm

Sábato, Jorge (1979). Ensayos en campera. Buenos Aires, Argentina: Juárez.

Secundo, G., Toma, A., Schiuma, G., y Passiante, G. (2018). Knowledge transfer in open innovation.

Business Process Management Journal, 25 (1), 144-163. Recuperado de

https://www.emerald.com/insight/content/doi/10.1108/BPMJ-06-2017-0173/full/html

Shih, T., y Aaboen, L. (2019). The network mediation of an incubator: How does it enable or

constrain the development of incubator firms’ business networks?. Industrial Marketing

Management, 80, 126-138. Recuperado de

https://doi.org/10.1016/J.INDMARMAN.2017.12.002

Siegel, D., Westhead, P. y Wright, M. (2003). Assessing the impact of university science parks on

research productivity: exploratory firm level evidence from the UK. International Journal of

Industrial Organization, 21(9), 1357-1369. Recuperado de

https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S0167718703000869

Soetanto, D., y van Geenhuizen, M. (2015). Getting the right balance: university networks’

influence on spin–offs’ attraction of funding for innovation. Technovation, 36–37, 26–38.

Recuperado de

https://www.sciencedirect.com/science/article/abs/pii/S0166497214001576

Striukova, L., y Rayna, T. (2015). University-industry knowledge exchange: An exploratory study of

Open Innovation in UK universities. European Journal of Innovation Management, 18(4), 471–

Recuperado de https://www.emerald.com/insight/content/doi/10.1108/EJIM-10-

-0098/full/html

Suchman, M. C. (1995). Managing Legitimacy: Strategic and Institutional Approaches. Academy of

Management Review, 20(3), 571–610. Recuperado de

https://doi.org/10.5465/amr.1995.9508080331

Torun, M., Peconick, L., Sobreiro, V., Kimura, H., y Pique, J. (2018). Assessing business incubation:

A review on benchmarking. International Journal of Innovation Studies, 2(3), 91-100. Recuperado

de https://doi.org/10.1016/j.ijis.2018.08.002

Voisey, P., Gornall, L., Jones, P., y Thomas, B. (2006). The measurement of success in a business

incubation project. Journal of Small Business and Enterprise Development, 13(3), 454–468.

Recuperado de de

https://www.emerald.com/insight/content/doi/10.1108/14626000610680307/full/html

Wann, J. W., Lu, T. J., Lozada, I., y Cangahuala, G. (2017). University-based incubators’

performance evaluation: a benchmarking approach. Benchmarking, 24(1), 34–49.

Recuperado de https://doi.org/10.1108/BIJ-02-2015-0018

Publicado

2022-07-31

Como Citar

Negro-Hang, F. . (2022). Ligando Universidades-Setores Produtivos, Mudança de Era e Sociedade Contemporânea. Integración Y Conocimiento, 11(2), 45–61. https://doi.org/10.61203/2347-0658.v11.n2.38431