Movimento estudantil na ocupação de escolas e defesa da educação pública de qualidade.

Autores/as

  • Erlando da Silva Resês
  • Marcilon Duarte

DOI:

https://doi.org/10.61203/2347-0658.v6.n1.17116

Palabras clave:

Movimento Estudantil, Parceria Público-Privada, Organizações Sociais, Escola Pública

Resumen

O presente trabalho apresenta a resistência do movimento estudantil à implantação da parceria público-privada, via Organizações Sociais, no Estado de Goiás/Brasil. Iniciamos apontando elementos reflexivos sobre participação política e ação coletiva e uma breve trajetória histórica do Movimento Estudantil no Brasil, registrando desde as primeiras lutas dos estudantes até os dias atuais. A reforma de Córdoba ganha destaque quando apresentamos a origem do movimento estudantil e suas reivindicações.  Como e por que aconteceu a ocupação das escolas, realizada pelo movimento estudantil no Estado de Goiás, no período de dezembro de 2015 a fevereiro de 2016?  Estamos diante de um novo paradigma de luta? Que luta foi essa e o que ela representa para a Educação? Para dar cabo destas questões recorremos à pesquisa bibliográfica e entrevista com estudantes. Na historiografia, a luta estudantil representava a busca pela superação do status quo em uma sociedade que adotava o regime militar e noutro instante, o foco foi o enfrentamento da política neoliberal, com a instituição de privatizações pela via da implantação de contratos de gestão e aplicação de Organizações Sociais. As ocupações de escolas públicas representaram/representam a tática de luta do movimento estudantil na atualidade.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Citas

Althusser, L.(1980). Ideologia e Aparelhos Ideológicos do Estado. Lisboa: Editorial Presença.

Arendt, H. (1994). Sobre a Violência. Trad. André Duarte. Rio de Janeiro: Relume Dumará.

Aronowitz, S. (1992). “Pós-Modernismo e Política”. In: Hollanda, Heloisa Buarque de (org). Pós-Modernismo e Política (p. 251). Rio de Janeiro: Rocco.

Brasil. Lei n. 9.637 de 15 de maio de 1998. Presidência da Republica. Casa Civil. Subsecretaria de Assuntos Jurídicos, 1998.

Brasil. Emenda Constitucional n. 19 de 04 de junho de 1998. Presidência da República. Casa Civil. Subsecretaria de Assuntos Jurídicos, 1998b.

Cohn, G. (1973). Sociologia da Comunicação – Teoria e Ideologia. São Paulo: Pioneira.

Foracchi, M. M. (1977). O Estudante e a Transformação da Sociedade Brasileira. 2ª Ed. Companhia Editora Nacional: São Paulo.

Freitas Neto, J. A. (2011). A reforma universitária de Córdoba (1918): um manifesto por uma universidade latino-americana. Revista Ensino Superior Unicamp, 3, 62-73.

Gramsci, A. (1995). Os Intelectuais e a Organização da Cultura. Trad. de Carlos Nelson Coutinho. 9ª Ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira.

Laclau, E. & Mouffe, C. (2015). Hegemonia e estratégia socialista: por uma política democrática radical (p. 286). São Paulo, Intermeios.

Lima, P. D. (2015). A Ger’Ação Direta no DF: Reflexões sobre as lutas sociais em Brasília na primeira década do século XXI. In: RÊSES, Erlando da Silva (org.). Universidade e Movimentos Sociais. Belo Horizonte/MG: Ed. Fino Traço.

Lombardi, J. C. JacomeliLI, M. R. M. e Silva, T. M. T. (Orgs). O público e o privado na História da Educação brasileira: Concepções e Práticas Educativas. Campinas – SP: Autores Associados. HISTEDB, Unisal, 2005. (Coleção Memória da Educação).

Mesquita, M. R. (2003). Movimento Estudantil brasileiro; Práticas Militantes na Ótica dos novos Movimentos Sociais (pp. 177-149). Revista Crítica de Ciências Sociais, 66, Outubro.

Montaño, C. (2008). Novas configurações do Público e do Privado no Contexto capitalista atual: O papel Político Ideológico do “Terceiro setor”. In: Adrião, T. e Peroni, V. (Org.). Público e Privado na Educação- Novos elementos para o Debate. Editora Xama, São Paulo.

Mouffe, C. (1996). O regresso do político. Lisboa: Gradiva.

Rêses, E. da Silva. (2015). De Vocação para Profissão: Sindicalismo da Educação Básica no Brasil. Brasília: Editora Paralelo 15.

Rolnik, R. (2013). Apresentação As Vozes das Ruas: As Revoltas de junho e suas interpretações. In: Vainer, C. et al. Cidades Rebeldes: Passe Livre e as manifestações que tomaram as ruas do Brasil. São Paulo: Editora Boitempo/Carta Maior. Coleção Tinta Vermelha.

Silva, S. de Almeida M. e. (2008). “Ganhamos a batalha, mas não a guerra”- a visão da Campanha Nacional contra a Alca sobre a não assinatura do acordo. Tese de doutorado. Departamento de Sociologia da Universidade de Brasília (UnB). Brasília-DF.

Publicado

30.06.2017

Cómo citar

da Silva Resês, E., & Duarte, M. (2017). Movimento estudantil na ocupação de escolas e defesa da educação pública de qualidade. Integración Y Conocimiento, 6(1). https://doi.org/10.61203/2347-0658.v6.n1.17116

Número

Sección

Dossier especial: "A cien años de la Reforma Universitaria de 1918. Los Estudiantes y la Reforma".