Fronteiras e nação: (in)tens(ç)ões em imagens artísticas

Resumo

Diversos autores têm analisado a permanência e contínua recriação da ideia de nação no contexto da globalização. O giro cultural e visual nos convidam a pensar a contribuição das imagens na construção, sustentação e reafirmação de determinadas ideias de nação, mas também seu questionamento e a proposição de outros sentidos para o nacional. Neste texto, nos valeremos de obras de quatro artistas contemporâneos– Jean René (JR), Alejandro Iñárritu, Josh Begley e Francis Alÿs - as quais propõem outros modos de olhar as fronteiras. Nos interessa analisar, por um lado, as imagens em si mesmas, pois entendemos que o encontro com as imagens artísticas tem a potência de suscitar outros modos de pensar e estar no mundo. Por outro lado, como nosso encontro com elas tem sido possível devido à crescente circulação de imagens que a Internet e o formato digital promovem, analisaremos os efeitos destes modos de olhar as imagens artísticas.

Diversos autores têm analisado a permanência e contínua recriação da ideia de nação no contexto da globalização. O giro cultural e visual nos convidam a pensar a contribuição das imagens na construção, sustentação e reafirmação de determinadas ideias de nação, mas também seu questionamento e a proposição de outros sentidos para o nacional. Neste texto, nos valeremos de obras de quatro artistas contemporâneos– Jean René (JR), Alejandro Iñárritu, Josh Begley e Francis Alÿs - as quais propõem outros modos de olhar as fronteiras. Nos interessa analisar, por um lado, as imagens em si mesmas, pois entendemos que o encontro com as imagens artísticas tem a potência de suscitar outros modos de pensar e estar no mundo. Por outro lado, como nosso encontro com elas tem sido possível devido à crescente circulação de imagens que a Internet e o formato digital promovem, analisaremos os efeitos destes modos de olhar as imagens artísticas.