Museus, presenças e lenços: da memória oficial à memória vital em duas experiências
DOI:
https://doi.org/10.31048/1852.4826.v15.n3.38077Palavras-chave:
Museu, Memória, Discurso, Poder, ExposiçõesResumo
Neste trabalho analisamos as derivas que o uso da memória tem nos discursos dentro do museu. Em uma primeira parte, descrevemos as funções do museu hegemônico como representante do Estado-nação e como legitimador do poder absoluto das ditaduras e governos monolíticos. Em uma segunda parte, desenvolvemos a virada do museu-subordinado onde a memória – e principalmente a memória vital articulada com o ativismo das lutas sociais – possibilita um deslocamento para a construção de novas estéticas e formas de fazer uma história e um museu. É a partir da emancipação das vozes silenciadas -por mortes e desaparecimentos- quando suas presenças se tornam raízes, ramos e frutos de um museu-memória que possibilita o questionamento de velhos costumes na construção da história. Com um corpus de elementos empíricos apresentaremos campos descritivos de duas exposições que abordam o assunto a partir da ação simbólica de objetos e imagens diante da dor e da memória, por um lado o "Museu da Memória e Direitos Humanos" do Chile em sua série “Presencias” de Graciela Sacco e por outro lado o “Museu da Memória” em Rosário, Argentina com a exposição Legados/lenços em luta. pausa para a construção de novas formas de fazer um museu plural.
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