The Black Silencing at the Afro-Brazilian Museum of Sergipe / Brazil

Authors

  • Priscila Maria de Jesus Universidade Federal de Sergipe
  • Sura Souza Carmo Federal University of Sergipe
  • Cristina de Almeida Valença Cunha Barroso Federal University of Sergipe

DOI:

https://doi.org/10.31048/1852.4826.v14.n3.32395

Keywords:

Decolonial, Communication, Information

Abstract

The discussion about the absence or silencing of black protagonism in the state of Sergipe is based on the survey of sources in newspapers, books and the composition of the collection of the first museum on the subject implemented in Brazil, the Museu Afro-brasileiro de Sergipe (MABS) , in 1976. The text aims to analyze the expographic discourse of MABS, from the dichotomy lord of plantation x enslavement that is traced throughout the long-term exhibition, which presents part of the expographic project dating from its opening. Methodology opted for qualitative research, which sought to analyze the implications of the documents collected, especially the information that is made available to the museum’s visiting public through its exhibition texts. It is concluded that it is necessary to think of new narratives, in addition to the official one, which have as a guiding thread the reflections, debates and considerations about those that were forgotten by official history.

Downloads

Download data is not yet available.

Author Biographies

Sura Souza Carmo, Federal University of Sergipe

Degree in Museology from the Federal University of Recôncavo da Bahia (2012), Master in History from the Federal University of Sergipe (2016) and PhD candidate in the Postgraduate Program in Museology and Heritage (UNIRIO/MAST). Professor at the Federal University of Sergipe, Department of Museology, Adjunct I (DMS-UFS). She was Coordinator of the Preventive Conservation Laboratory (2013-2019) and Internship Coordinator of the Department of Museology (2016-2019). She was a member of the Fiscal Council of ANPUH-SE (2016-2018). Researcher of the group of Studies and Research in Memory and Sergipan Heritage - GEMPS (CNPq/UFS).

Cristina de Almeida Valença Cunha Barroso, Federal University of Sergipe

PhD from the Post-graduate programme in Education from the Federal University of Bahia. Master in Education from the Federal University of Sergipe. She has a degree in Bachelor of History from the Federal University of Sergipe (2005) and Degree in History from the Federal University of Sergipe (2003).Graduation in Pedagogy from Clarentiano(2019). Professor of Museology at the Federal University of Sergipe(2009). Professor of the Postgraduate Programme in Information Science PPGCI/UFS. Coordinator of the Laboratory of Applied Museology-LABMUSAS and Leader of GEMPS.

References

Almeida, M. da G. (1984). Sergipe: fundamentos de uma economia dependente. Petropólis: Vozes.

Amaral, S. P. (2012). Um pé calçado, outro no chão: liberdade e escravidão em Sergipe (Contiguiba, 1860-1900). Salvador: EDUFBA; Aracaju: Editora Diário Oficial.

Antonio, E. M. M. (2012). A qualidade da terra e dos homens: colonização e posse de terras na América Portuguesa (Sergipe – século XVI-XVII). SÆCULUM - REVISTA DE HISTÓRIA [26]; João Pessoa, jan./jun. 51-52. Disponível em: <http://periodicos.ufpb.br/index.php/srh/article/viewFile/15032/8539>. Acesso: 20 abr. 2015.

Assunção, M., Abreu, Martha. (2018). Da Cultura Popular à Cultura Negra. Abreu, M. Xavier, G., Monteiro, L., Brasil, E. (Orgs.). Cultura negra: festas, carnavais e patrimônios negros. Vol. 1. Niterói: Eduff.

Brasil. Lei 3.551 de 04 de agosto de 2000. Institui o registro de bens culturais de natureza imaterial que constituem o patrimônio cultural brasileiro, cria o programa nacional do patrimônio e dá outras providências. Diário Oficial da República Federativa do Brasil, agosto de 2000.

Brulon, B. (2020). Descolonizar o pensamento museológico: reintegrando a matéria para re-pensar os museus. Anais Do Museu Paulista: História E Cultura Material, 28, 1-30. https://doi.org/10.1590/1982-02672020v28e1

Chuva, M. (2017). Possíveis narrativas sobre duas décadas de patrimônio: de 1982 a 2002. Revista do Patrimônio, 35(1), 79-104, Brasília-DF.

Chuva, M. R. R. (2009). Os arquitetos da memória: sociogênese das práticas de preservação do patrimônio cultural no Brasil (anos 1930-1940). Rio de Janeiro: Editora UFRJ.

Cunha, M. N. B. da. (2006). Teatro de memórias, palco de esquecimentos: Culturas Africanas e das diásporas negras em exposições. Tese apresentada ao Programa de Estudos Pós-Graduados em História da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo – (PUC).

Cury, M. X. (2019). Museologia, comunicação e mediações culturais: curadoria, públicos e participações ativas e efetivas. MUSEOLOGIA e suas interfaces críticas [recurso eletrônico]: museu, sociedade e os patrimônios / [organizadores] Bruno Melo de Araújo. [et al]. – Recife: Ed. UFPE, 08-22. Disponível em: https://orbi.uliege.be/bitstream/2268/239341/3/2019%20E-BOOK%20REDE%20MUSEOLOGIA.pdf Acesso em: 28/05/2020.

Fernández, L. A., Fernández, I. G. (2017). Diseño de exposiciones: concepto, instalación y montaje. Madrid: Alianza Editorial.

Ferrez, H. D., Bianchini, M. H. S. (1987). Thesaurus para acervos museológicos. Rio de Janeiro: Fundação Nacional Pró-Memória.

Flórez Crespo, M. del M. (2006). La museología crítica y los estudios de público en los museos de arte contemporáneo. Caso del museo de arte contemporáneo de Castilla y León, Musac. De Arte, 5, 231-243, Disponível em: <http://nuevamuseologia.net/wp-content/uploads/2015/12/Museologiacritica.pdf> Acesso em: 31/05/2020.

Freitas, A. G. B. de, Vilas-Boas, E. F., Nascimento, J. C. do. (2002). Pernambuco, Sergipe, São Paulo: Os caminhos do Colégio Inglês na educação feminina. Horizonte, Bragança Paulista, 20, 1-8, jan./dez. Disponível em: https://ri.ufs.br/bitstream/riufs/1063/1/PernambucoSergipeS%C3%A3oPaulo.pdf. Acesso em 31 de maio de 2020.

Gomes, R., Santos, D., & Ribeiro, C. (2015). Cores, cantos e ritos da cultura popular: um olhar fenomenológico sobre o encontro cultural de Laranjeiras, SE. Geosaberes, 6(1), 341 - 352. Retrieved from http://www.geosaberes.ufc.br/geosaberes/article/view/390

Gordillo Sánchez, Daniel Guillermo. (2017). Decolonización, bibliotecas y América Latina: notas para la reflexión. Investigación bibliotecológica, 31(73), 131-155. -https://doi.org/10.22201/iibi.24488321xe.2017.73.57850

Guran, M. (2017). Sobre o longo percurso da matriz africana, pelo seu reconhecimento patrimonial como uma condição para a plena cidadania. Revista do Patrimônio, 35(1), 213-226, Brasília-DF.

Jeria, V., Stáffora, V., Cohen, S., & Pegoraro, A. (2020). Silêncio desafiador: reflexões entre museologia e antropologia. Revista Del Museo De Antropología, 13(3), 139–154. https://doi.org/10.31048/1852.4826.v13.n3.28892

Lamborghini, E. (2019). Antropologia de museus e representações de ascendência africana: perspectivas teóricas, debates e propostas. Revista Del Museo De Antropología, 12(3), 61–72. https://doi.org/10.31048/1852.4826.v12.n3.21990

Lima, A. R. (2012). Patrimônio cultural afrobrasileiro: as narrativas produzidas pelo Iphan a partir da ação patrimonial. (Dissertação de Mestrado). Curso de Mestrado Profissional em Preservação do Patrimônio Cultural. Iphan.

Lody, R. (2005). O Negro no museu brasileiro: construindo identidades. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil.

Mott, L. R. B. (2008). Sergipe Colonial e Imperial: religião, família, escravidão e sociedade – 1591-1882. – São Cristóvão: Editora UFS; Aracaju: Fundação Oviêdo Teixeira.

Nascimento, E. F. Villas-Boas C. (2004). do. A escola americana: origens da educação protestante em Sergipe (1886-1913). São Cristóvão: Grupo de Estudos e Pesquisa em História da educação/NPGED.

Oliveira, I. F. de. (2015). Por não querer servir ao seu senhor: os quilombos volantes do Vale do Cotinguiba (Sergipe Del Rey, século XIX) / Igor Fonsêca de Oliveira. – Recife: O autor.

Reis, R. V. C. (2016). Sob a lupa de Mnemosine: apontamentos para identificação e mapeamento dos museus de Sergipe. TCC (Graduação em Museologia). Laranjeiras: UFS.

Resende, J. M. dos S. (2003). Entre campos e veredas da Cotinguiba: o espaço agrário em Laranjeiras (1850-1888). Dissertação (Mestrado em Geografia) – Programa de Pós-Graduação em Geografia. São Cristóvão: UFS.

Santana, L. B. (2011). Em busca de Zizinha: vestígios para a musealização da memória sobre Eufrozina Amélia Guimarães. TCC(Graduação em Museologia). Laranjeiras: UFS.

Santos, J. A. M. dos. (2019). A luta do povo quilombola, Mussuca: organização política e resistência em Sergipe. Dissertação (Mestrado em Geografia) UFS.

Silva, H. F. da., Reis, A. B. (2017). Ensino de História e Cultura Afro-brasileira: trabalhando personagens negros no pós-abolição. Disponível: http://www.ensinodehistoria2017.bahia.anpuh.org/resources/anais/8/1506760382_ARQUIVO_HiagoeAdriano-EnsinodeHistoriaeCulturaAfro.pdf

Telles, M. P. O. (2013). Sergipenses: (escriptos diversos)/M.P. Oliveira Telles. 2 ed. São Cristóvão: Editora UFS; Aracaju IHGSE.

Published

2021-12-27

How to Cite

Jesus, P. M. de, Carmo, S. S. ., & Barroso, C. de A. V. C. . (2021). The Black Silencing at the Afro-Brazilian Museum of Sergipe / Brazil. Revista Del Museo De Antropología, 14(3), 167–176. https://doi.org/10.31048/1852.4826.v14.n3.32395

Issue

Section

Museology