Cerritos in Brazil. Thinking about the coast and interior mounds of Rio Grande do Sul state

Authors

  • Anderson Marques Garcia Doctor in Archeology at the National Museum of the Federal University of Rio de Janeiros, Master in Cultural Heritage at the Federal University of Santa María and Degree in Geography at the Federal University of Pelotas.

DOI:

https://doi.org/10.31048/1852.4826.v12.n2.19836

Keywords:

Cerrito, Hunter-gatherers, Lithic Technology, Umbu, Vieira

Abstract

In Brazil the use of the term Cerrito was traditionally adopted in Rio Grande do Sul to designate archaeological expressions that appeared in a monticular shape in different landscapes, assigned by the Programa Nacional de Pesquisas Arqueológicas (PRONAPA) as materials of the ceramic tradition Vieira, classified as the four late phases (Cerritos, Vieira, Torotama and Ibirapuitã) of the Umbu tradition, related to hunter-gatherers. The classification in phases and traditions for this context grouped under a same denomination sites of distinct social groups, with the premise that the coastal Cerritos would be late constructions of hunter-gatherers of the interior, resulting in generalizations towards the monticular sites. With the exception of recent researches developed in the Southwest of Laguna dos Patos, few advances occurred in the study of Cerritos in Brazil after the end of PRONAPA. In order to investigate the hypothesis of the existence of different specificities in the current Rio Grande do Sul territory, this research sought to understand the particularities between the coastal and the interior Cerritos, how the creation of Umbu and Vieira traditions occurred and what their consequences were for the study of these structures.

Downloads

Download data is not yet available.

References

ecker, Í. I. B. (2006). O que sobrou dos índios pré-históricos do Rio Grande do Sul. Documentos, 5 (2), 125-147.

Blanco, S. P. (1999). Túmulos, caciques y otras historias: Cazadores recolectores complejos en la cuenca de la Laguna de Castillos, Uruguay. Complutum, 10, 213-226.

Bonomo, M., Colobig, M. M., Passeggi, E., Zucol, A. F., Brea, M. (2011a) Multidisciplinary studies at Cerro Tapera Vásquez site, Pre-Delta National Park, Argentina: the archaelogical, sedimentological and paleobotanical evidence. Quaternary International, 245, 48-61. DOI: https://doi.org/10.1016/j.quaint.2010.11.018

Brochado, J. P. (1971). Extensão das pesquisas arqueológicas nos vales do Jacuí e Ibicuí-Mirim. Programa Nacional de Pesquisas Arqueológicas, Publicações avulsas, 15, 11-36.

Brochado, J. P. (1974). Pesquisas arqueológicas no Escudo Cristalino do Rio Grande do Sul (Serra do Sudeste). Programa Nacional de Pesquisas Arqueológicas, Publicações avulsas, 26, 25-51.

Brochado, J. P. (1969). Pesquisas arqueológicas nos vales do Ijuí e Jacuí. Programa Nacional de Pesquisas Arqueológicas, Publicações avulsas, 13, 31-61.

Brochado, J. P., Calderón, V., Chmyz, I., Dias Jr, O., Evans, C., Maranca, S., Meggers, B., Miller, E., Nasser, N., Perota, C., Piazza, W., Rauth, J. W., Simões, M. (1969). Um relato preliminar sôbre o Programa Nacional de Pesquisas Arqueológicas. In Arqueologia em 1968 (p. 3-39). Belém: Museu Paranaense Emílio Goeldi.

Bueno, L. & Dias, A. S. (2015). Povoamento inicial da América do Sul: contribuições do contexto brasileiro. Estudos Avançados, 29 (83), 119-147. DOI: https://doi.org/10.1590/S0103-40142015000100009

Capdepont, I., Castiñeira, C., Del Puerto, L., Inda, H. (2004). 40X: Arqueología de lo micro. In: La arqueología uruguaya ante los desafíos del nuevo siglo (p. 1-15). Montevidéu: X Congreso de Arqueología Uruguaya.

Castiñeira, C., Blasi, A., Bonomo, M., Politis, G., Apolinaire, E. (2014). Modificación antrópica del paisaje durante el holoceno tardió: las construcciones monticulares en el delta superior del Río Paraná. Revista de la Asociación Geológica Argentina, 71(1) 33–47.

Copé, S. M. (1991). A ocupação pré-colonial do Sul e do Sudeste do Rio Grande do Sul. In: Arqueologia Pré-histórica do Rio Grande do Sul (p. 191-220). Porto Alegre: Mercado Aberto Ltda.

Copé, S. M. (1985). Aspectos da ocupação pré-colonial no vale do Rio Jaguarão – RS (Tesis de Maestria). Universidade de São Paulo, São Paulo.

Dias, A. S. (2004). Diversificar para poblar: El contexto arqueológico brasileño en la transición Pleistoceno-Holoceno. Complutum, 15, 249-263.

Dias, A. S. (2004). Novas perguntas para um velho problema: escolhas tecnológicas como índices para o estudo de fronteiras e identidades sociais no registro arqueológico. Boletim Museu Paraense Emílio Goeldi. 2 (1), .59-76. DOI: https://doi.org/10.1590/S1981-81222007000100005

Garcia, A. M. (2016). Cerrito em terras altas: um estudo de caso a partir do Pororó (Pinhal Grande - RS). Tessituras, 4(1), 94-116.

Garcia, A. M. (2017). Reconhecendo diferentes fenômenos de Cerritos no Rio Grande do Sul (Tesis de Doctorado). Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro.

Gianotti, C. G. (2016). Paisajes sociales, monumentaliad y territorio en las tierras bajas de Uruguay (Tesis de Doctorado). Universidade de Santiago de Compostela, Santiago de Compostela.

Hilbert, K. P. K. (2007). ‘Cave canem!’: cuidado como os ‘Pronapianos’!. Boletim Museu Paraense Emílio Goeldi. 2 (1), 117-130 DOI: https://doi.org/10.1590/S1981-81222007000100009

Iriarte, J. & Marozzi, O. (2009). Análisis del material lítico del sítio de Los Ajos. In: La Arqueología como profesion: los primeiros 30 años (p. 644-663). Montevidéu: XI Congreso de Arqueología Uruguaya.

Iriarte, J. (2006). Landscape transformation, mounded villages and adopted cultigens: the rise of early Formative communities in south-eastern Uruguay. World Archaeology. 38 (4), 644-66. DOI: https://doi.org/10.1080/00438240600963262

Iriarte, J. (2000). Organización de la tecnología lítica en la Costa Atlántica de los humedales de Rocha. In: Arqueología de las Tierras Bajas (p. 71-82). Montevidéu: Ministerio de Educación y Cultura.

Kern, A. A. (1985). Interação cultural e meio ambiente em sítios de habitações subterrâneas no Planalto Sul-riograndense (Município de Vacaria, RS). Boletim do MARSUL. 3, 30-33.

Marion, R. P. (2010). Cerritos como patrimônio arqueológico: o resgate do Sítio Arqueológico Corredor do Bolso (Tesis de Maestria). Universidade Federal de Santa Maria, Santa Maria.

Mazz, J. M. L. (1999). Construcción del paisaje y cambio cultural en las tierras bajas de la Laguna Merín (Uruguay). In: Arqueología y Bioantropología de las Tierras Bajas (p. 35-61). Quito: Universidad de la República.

Mazz, J. M. L. (2000). Investigación arqueológica y usos del pasado: tierras bajas del Este de Uruguay.TAPA (traballos en arqueoloxia da paisaxe), 19, 63-73.

Mazz, J. M. L. (2001). Las estructuras tumulares (cerritos) del litoral atlantico uruguayo. Latin American Antiquity, 12(3), 231-255. DOI: https://doi.org/10.2307/971631

Mazz, J. M. L. & Bracco, D. (2010). Minuanos: apuntes y notas para la historia y la arqueología del territorio Guenoa-Minuan (indígenas de Uruguay, Argentina y Brasil). Montevidéu: Linardi y Risso.

Mazz, J. M. L.. Gascue, A., Piñeiro, G. (2011). Flint procurament strategies of the early hunter-gatherers of eastern Uruguay. In: Proceedings of the 2nd International Conference of the UISPP Commission on Flint Miningin Pre and Protohistoric Times (Madrid, 14-17 October 2009). International Series 2260 (p. 291-302). Oxford: BAR (British Archaeological Reports).

Meggers, B. & Evans, C. (1983). Lowlands of South America and Antilles. In: Ancient South America (p. 287–335). São Francisco: W. H. Freeman and Company.

Mentz-Ribeiro, P. A. (1990). A Tradição Umbu no Sul do Brasil. Revista do CEPA, 17(20), 129-151.

Mentz-Ribeiro, P. A. (1995). Arqueologia do Vale do Rio Pardo, Rio Grande do Sul, Brasil. Biblos, 7, 9-87.

Mentz-Ribeiro, P. A. (1979). Indústrias líticas do Sul do Brasil. Tentativas de esquematização. Veritas, 96, p.471-493.

Mentz-Ribeiro, P. A. (1983). Sítios arqueológicos numa microrregião de área alagadiça na Depressão Central do Rio Grande do Sul, Brasil. Revista do CEPA, 10(12) 1-121.

Milder, S. E. S. (1994). A “fase Ibicuí”: uma revisão arqueológica, cronológica e estratigráfica (Tesis de Maestria), Universidade Católica do Rio Grande do Sul, Porto Alegre.

Milder, S. E. S., Lemes, L., Pedroso, A. V., Zimpel Neto, C. A. (2002). Informe preliminar sobre o estudo da cerâmica pré-colonial dos aterros do sul brasileiro. In: VI Encontro de iniciação científica e II Encontro de pós-graduação (2). São José dos Campos: UNIVAP (Universidade do Vale do Paraíba).

Milheira, R. G. (2008). Território e estratégia de assentamento Guarani na Planície Sudoeste da Laguna dos Patos e Serra do Sudeste - RS. (Tesis de Maestria), Universidade de São Paulo, São Paulo.

Miller, E. (1969a). Pesquisas arqueológicas efetuadas no Noroeste do Rio Grande do Sul (Alto Uruguai). Programa Nacional de Pesquisas Arqueológicas, Publicações avulsas, 33-54.

Miller, E. (1969b). Pesquisas arqueológicas efetuadas no Oeste do Rio Grande do Sul (Campanha-Missões). Programa Nacional de Pesquisas Arqueológicas, Publicações avulsas, 4-29.

Miller, E. (1987). Pesquisas arqueológicas paleoindígenas no Brasil ocidental. Estudios Atacameños, 8, 39-64. DOI: https://doi.org/10.22199/S07181043.1987.0008.00005

Naue, G. (1973). Dados sobre o estudo de cerritos na área meridional da Lagoa dos Patos, Rio Grande, RS. Revista Veritas. 71/73,1-24.

Neto, J. (2014). PRONAPA - uma história da Arqueologia brasileira contada por quem a viveu. Entrevistado - Prof.º Dr. Ondemar Dias em Janeiro de 2014. Série - História da Arqueologia. Belford Roxo: Instituto de Arqueologia Brasileira.

Noelli, F. S. (1999-2000). A ocupação humana na região Sul do Brasil: Arqueologia debates e perspectivas – 1872-2000. Dossiê Antes de Cabral: arqueologia brasileira – II. Revista USP, 44, 218-269. DOI: https://doi.org/10.11606/issn.2316-9036.v0i44p218-269

Okumura, M. (2014). Matéria-prima, forma e fronteiras: um estudo de caso em pontas bifaciais pré-históricas do sudeste e sul do Brasil. In: 5ª Reunião da SAB-Sudeste. Rio de Janeiro: SAB (Sociedade de Arqueologia Brasileira).

Penin, A. (2005). Análise dos processos formativos do sítio Capelinha: estabelecimento de um contexto microrregional (Tesis de Maestria), Universidade de São Paulo, São Paulo.

Politis, G. (2008). The Pampas and Campos of South America. In: The Handbook of South American Archaeology (p. 231–360). Nova Iorque: Springer. DOI: https://doi.org/10.1007/978-0-387-74907-5_14

Politis, G. & Bonomo, M. (2012). La entidad arqueológica Goya-Malabrigo (Ríos Paraná y Uruguay) y su filiación Arawak. Revista de Arqueologia, 25(1), 10-46. DOI: https://doi.org/10.24885/sab.v25i1.338

Prous, A. (1992). Arqueologia brasileira. Brasília: Editora UNB.

Quintana, V. B. (2010). Lugares pensados, lugares transformados, lugares vividos: os cerritos do Banhado do M’Bororé enquanto manifestações de uma cultura local (Tesis de Maestria), Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, Porto Alegre.

Ricardo Ribeiro, B. L (2016). A tradição Vieira vista de outra perspectiva: uma análise tecnológica ontologicamente orientada (e interpretada). Revista de Arqueologia. 29(2), 114-135. DOI: https://doi.org/10.24885/sab.v29i1.445

Rogge, J. H. (2004). Fenômenos de fronteira: um estudo das situações de contato entre os portadores das tradições cerâmicas pré-históricas no Rio Grande do Sul (Tesis de Doctorado), Universidade do Vale do Rio dos Sinos, São Leopoldo.

Rüthschilling, A. L. B. (1989). Pesquisas arqueológicas no Baixo Rio Camaquã. Documentos, 2, 7-106.

Schmitz, P. I. (1985). Estratégias usadas no estudo dos caçadores do Sul do Brasil. Alguns comentários. Pesquisas, Antropologia. 40, 75-97.

Schmitz, P. I. (2007). O estudo das indústrias líticas: o PRONAPA, seus seguidores e imitadores. In: Das Pedras aos homens: tecnologia lítica na Arqueologia brasileira (p. 21–31). Belo Horizonte: Argvmentvm.

Schmitz, P. I. (1991). O mundo da caça, da pesca e da coleta In: Arqueologia Pré-histórica do Rio Grande do Sul (p. 7-29). Porto Alegre: Mercado Aberto.

Schmitz, P. I. (1976). Sítios de pesca lacustre em Rio Grande, RS, Brasil (Tesis de Libre Docencia), Universidade do Vale do Rio dos Sinos, São Leopoldo.

Schmitz, P. I., La Salvia, F., Naue, G.; Becker, Í. I. B., Brochado, J. P., Rohr, J. A., Mentz-Ribeiro, P. A. (1967). Arqueologia no Rio Grande do Sul. Estudos Leopoldenses, 5, 47-71.

Schmitz, P. I., Naue, G., Becker, Í. I. B. (1991). Os aterros dos campos do sul: a Tradição Vieira. Documentos, 5, 4-132.

Schorr, M. H. A. (1975). Os indígenas e os cerritos de Rio Grande. In: O índio no Rio Grande do Sul: Aspectos arqueológicos, históricos, etnográficos e étnicos (p. 63–69). Porto Alegre: Governo do Estado do Rio Grande do Sul.

Silva Jr., L. C. (2006). Diversidade e convergência das dinâmicas ambientais e humanas na região da Laguna dos Patos – para um programa de estudo paleoecológico do Banhado do Colegio, Camaquã – Rio Grande do Sul, Brasil (Tesis de Maestria), Universidad de Tarrogona, Tarragona.

Silva, B. G. (2014). Tecnologia lítica do sítio Santa Clara, Quaraí, Rio Grande do Sul (Tesis de Graduación), Universidade Federal de Santa Maria, Santa Maria.

Soares, A. L. (2004). Contribuição a Arqueologia Guarani: estudo do sítio Röpke (Tesis de Maestria), Universidade de São Paulo, São Paulo.

Villagrán, X. S. (2005). Emergencia de monumentalidad en el Este uruguayo (Tesis de Graduación Universidad de la Republica, Montevidéu.

Published

2019-08-24

How to Cite

Garcia, A. M. (2019). Cerritos in Brazil. Thinking about the coast and interior mounds of Rio Grande do Sul state. Revista Del Museo De Antropología, 12(2), 41–54. https://doi.org/10.31048/1852.4826.v12.n2.19836

Issue

Section

Archaeology