O AVANÇO INEXORÁVEL DA LEISHMA-NIOSE: COMUNICAÇÃO DO PRIMEIRO CASO AUTÓCTONE NA PROVÍNCIA DE CÓRDOBA

Autores

  • H. L. Pizzi Universidad Nacional de Córdoba. Fac. Cs. Médicas.
  • A. F. Tómas Universidad Nacional de Córdoba. Fac. Cs. Médicas.
  • M. R. Ferrero Universidad Nacional de Córdoba. Fac. Cs. Médicas.
  • H. L. Pizzi (h) Universidad Nacional de Córdoba. Fac. Cs. Médicas. Escuela de Salud Pública y Ambiente.
  • G. L. Fernández Cátedra de Parasitología y Micología Médicas. FCM. UNC.
  • F. Furey Universidad Nacional de Córdoba. Fac. Cs. Médicas.
  • R. D. Pizzi Universidad Nacional de Córdoba. Fac. Cs. Médicas.
  • M. Herrero Universidad Nacional de Córdoba. Fac. Cs. Médicas.
  • M. D. Dib Universidad Nacional de Córdoba. Fac. Cs. Médicas.

DOI:

https://doi.org/10.31052/1853.1180.v19.n2.11936

Palavras-chave:

Leishmaniose cutânea, aquecimento global, o avanço da fronteira epidemiológica, primeiro caso autóctone, Unquillo, Córdoba

Resumo

O objetivo deste trabalho é a comunicação do primeiro caso de leishmaniose cutânea (LC), na província de Córdoba, no mês de novembro de 2014. Não existem relatos anteriores de casos autóctones no território da província. A equipe do Departamento de Parasitologia e Micologia Médica da FCM, UNC, vem alertando sobre os efeitos do aquecimento global sobre a saúde pública, o que favorece o avanço da fronteira epidemiológica das doenças transmitidas por vectores - a leishmaniose é um exemplo desta afi rmação-. A zoonose foi diagnosticada em um paciente de Unquillo, localidade serrana, distante pouco mais de 20 km da capital de Córdoba, Argentina. O diagnóstico foi confi rmado por biopsia de tecido, sem ambiguidade através da observação do parasita. O desmatamento para exploração agrícola, a produção de madeira, a geração de condomínios fechados na periferia das cidades, as migrações humanas provenientes de áreas endêmicas e o aumento da temperatura global são os fatores que promovem estes novos aparecimentos da patologia.8 . Esta doença tem um alto impacto e o seu vector deve ser combatido através de programas de saúde permanentes. A LC encontra-se amplamente espalhada pela América e há representações da cerâmica da era pré-colombiana e estatuetas antropomórfi cas (huacos) com lesões próprias desta patologia.1, 7, 8 . O agente etiológico é um parasita transmitido por um inseto minúsculo Lutzomya. Que produz úlceras crônicas e mutilação por destruição de cartilagem nasal e da laringe. Achamos prioritário informar a emergência da doença, gerar comportamentos preventivos,a promoção da saúde e para informar a toda a equipe de saúde sobre a sua presença em nosso meio.. 1, 7, 8

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

H. L. Pizzi, Universidad Nacional de Córdoba. Fac. Cs. Médicas.

Cátedra de Parasitología y Micología Médicas. FCM. UNC.

A. F. Tómas, Universidad Nacional de Córdoba. Fac. Cs. Médicas.

Cátedra de Parasitología y Micología Médicas. FCM. UNC. y Hospital Pediátrico de Córdoba

M. R. Ferrero, Universidad Nacional de Córdoba. Fac. Cs. Médicas.

Cátedra de Parasitología y Micología Médicas. FCM. UNC. y  Hospital Pediátrico de Córdoba

H. L. Pizzi (h), Universidad Nacional de Córdoba. Fac. Cs. Médicas. Escuela de Salud Pública y Ambiente.

Hospital Pediátrico de Córdoba. Escuela de Salud Pública y Ambiente. 

F. Furey, Universidad Nacional de Córdoba. Fac. Cs. Médicas.

Hospital “Profesor José Miguel Urrutia” de Unquillo.

R. D. Pizzi, Universidad Nacional de Córdoba. Fac. Cs. Médicas.

Cátedra de Parasitología y Micología Médicas. FCM. UNC

M. Herrero, Universidad Nacional de Córdoba. Fac. Cs. Médicas.

Hospital Pediátrico de Córdoba y Hospital Córdoba. Córdoba. Argentina.

M. D. Dib, Universidad Nacional de Córdoba. Fac. Cs. Médicas.

Cátedra de Parasitología y Micología Médicas. FCM. UNC

Referências

Atías, A. Parasitología Clínica. Santiago, Chile. Mediterráneo, 2006. p. 242-251

Instituto Nacional de Parasitología Dr. Mario Fatala Chaben. [Internet] CABA. 2015. [Citado 5 de Mayo 2015]. Leishmaniasis. Disponible en:http://www.anlis.gov.ar/inp/?page_id=316

WHO Technical Report Series. Control of the leishmaniasis: report of a meeting of the WHO Expert Committeeon the Control of Leishmaniases. [Internet] Geneva: March 2010. [Citado 5 de Mayo 2015] WHO, 22-26. Disponible en: http://whqlibdoc.who.int/trs/WHO_TRS_949_eng.pdf23Revista de Salud Pública, (XIX) julio 2015

Dey A, Singh S. Transfusion transmitted leishmaniasis: a case report and review ofliterature [Leishmaniasis transmitida por transfusión: reporte de un caso y revisión de la literatura]. Ind J Med Micro (en inglés) (Nueva Delhi, India) 2006. 24 (3): 165 – 70. PMID 16912434.

González, U; Pinart, M; Rengifo-Pardo, M; Macaya, A; Alvar, J; Tweed, JA. Interven-tions for American cutaneous and mucocutaneous leishmaniasis. Cochrane Database of Systematic Reviews (en inglés). 2009. 2 (CD004834).

Gould IT, Perner MS, Santini MS, Saavedra SB, Bezzi G, Maglianese M, Antman J, Gutiérrez J, Salomon OD. Leishmaniasis visceral en la Argentina notifi cación y situación vectorial (2006-2012). Medicina (Buenos Aires); 2013; 73: 104-110

OMS.Leishmaniasis. [Internet] [Citado 5 de Mayo 2015].Nota descriptiva N°375. Disponible en: http://www.who.int/mediacentre/factsheets/fs375/es/

Pizzi HL, Sánchez RJ, Huck GA. Protozoología. Córdoba. Rotagraf, 2012. p. 45-55.

Scalibor. [Internet] España: 2015[Citado 5 de Mayo de 2015] Prevalencia de leishmaniasis. Disponible en: http://www.scalibor.com.ar/leishmaniosis/prevalencia.asp#ref_2#ref_2

Ministerio de Salud de la provincia de Misiones. [Internet] 2015. [Citado 5 de Mayo de 2015]. Disponible en: http://www.salud.misiones.gov.ar/images/documents/partes/2015/IES_06.2015.pdf

Ministerio de Salud de la Nación. Diagnóstico de leishmaniasis visceral. Guía para el equipo de salud [Internet]. 2015 [Citado 4 de Abril de 2015] Disponible en:

http://www.msal.gov.ar/images/stories/epidemiologia/pdf/guia-leish.pdf

Ministerio de Salud de la Nación. Boletín integrado de vigilancia. Sistema Nacional de Vigilancia de la Salud - SNVS -C2/SIVILA. [Internet] 2015 [Citado 2 de Mayo de 2015]. Disponible en: http: //www.msal.gov.ar/images/stories/boletines/Boletin-Integrado-De-Vigilancia-N242-SE2.pdf, p.75-76

Organización Panamericana de la Salud. Informe Final de la Reunión de Expertos OPS/OMS sobre Leishmaniasis Visceral en las Américas. [Internet] Río de Janeiro, PANAFTOSA, © 2006.Anexo 1:25-27. [Citado 2 de Mayo de 2015] Disponible en: http://www.paho.org/hq/index.php?option=com_docman&task=doc_view&gid=16960&Itemid=

Rotureau B y col. Use of PCR-RFLP Analysis to Identify the main New World leish-mania Species and Analyse Their Taxonomic Properties and Polymorphism by Applica-tion of the Assay to Clinical Samples. JCM. 2006. 44(2):459-467.

Romero GA y col. Comparison of cutaneous leishmaniasis due to L(V) braziliensis and L(V) guyanensis in Brazil: therapeutic response to meglutime antimoniate. AJTMH. 2001; 65: 456-465.

Salomon OD, Ramos LK, Quintana MG, Acardi SA, Santini MS, Schneider A. Distribución de vectores de leishmaniasis visceral en la provincia de corrientes. Medici-na 69. 2008; 625-630.

Salomon OD, A Sinagra MC, Nevot G, Barberian P, Paulin JO, Estevez, Adelina Riar-te. First visceral leishmaniasis focus in Argentina. Mem Inst Oswaldo Cruz 2008; 10: 109-111.

Salomon OD, Quintana MG, Bezzi G, Morán ML, Betdeber E. Valdez DV. Lut-zomyia migonei as putative vector of visceral leishmaniasis in La Banda, Argentina. Acta Trop. 2010; 113: 84-87

Salomon OD, Ramos LK, Quintana MG, Acardi SA, Santini MS, Schneider A. Distribución de vectores de leishmaniasis visceral en la provincia de corrientes. Me-dicina. 2009; 69: 625-630.

Sosa Estani S y col. Clinical characteristics and diagnosis of mucocutaneous Leish-maniasis in patients in an endemic area in Salta. Medicina (Buenos Aires). 1998; 58: 685-691.

Singh SS, Sivakumar RR. Recent advances in the diagnosis of leishmaniosis. J Post-grad Med. 2003; 49: 55-60.

Publicado

2015-08-12

Como Citar

1.
Pizzi HL, Tómas AF, Ferrero MR, Pizzi (h) HL, Fernández GL, Furey F, Pizzi RD, Herrero M, Dib MD. O AVANÇO INEXORÁVEL DA LEISHMA-NIOSE: COMUNICAÇÃO DO PRIMEIRO CASO AUTÓCTONE NA PROVÍNCIA DE CÓRDOBA. Rev. Salud Pública (Córdoba) [Internet]. 12º de agosto de 2015 [citado 16º de julho de 2024];19(2):15-23. Disponível em: https://revistas.unc.edu.ar/index.php/RSD/article/view/11936

Edição

Seção

Artigos Originais

Artigos mais lidos pelo mesmo(s) autor(es)