Cultura y extensión: la experiencia de un proyecto cultural en clave de salud mental

Resumo

A experiência do Projeto “Culturas Itinerantes: continua a circular pelos bairros”, passados
10 anos e mais de 20 dias, é uma história com muitas histórias no interior, que abraça a
convicção de que cultura é saúde mental, e que saúde mental é na comunidade. Culturas
itinerantes foi, em algum ponto, um projeto de extensão da faculdade de psicologia; Foi
também e continua a ser um espaço de prática para a cátedra de estratégias de intervenção
comunitária, do mesmo corpo docente.
Durante todos esses anos, as condições de pobreza, desigualdade e violação de direitos
persistem, mesmo quando parece que as conjunturas mudam; os territórios, as comunidades resistem, as culturas continuam em vigor, insiste. É urgente nos convocarmos a pensar e
repensar a saúde, as implicações da universidade e o sentido de nossas intervenções a partir
deste lugar.
O texto tenta percorrer a experiência sistematizando ações, mas também tecendo sentimentos que explicam um vai e vem, interpelações constantes, aprendizagens em movimento e certezas construídas entre matemáticas e olhares em torno de uma grade. No início:
entra a murga, começa a viagem; contextualizar é preciso começar, a história, os detalhes.
Então o papeleiro não é apenas uma ferramenta, é o símbolo de que existem momentos e
que cada momento é importante; os sentidos são postos em jogo, as perguntas começam
e não terminam. Um grupo aparece, mostra-nos brevemente o dia e suas implicações. Por
fim, um abraço de caracol, as perguntas reaparecem após o turbilhão de bandeiras.
Escolho relatar a experiência do corpo e trazê-la à vida com perguntas, perguntas compartilhadas, do tipo que desafia fazer, que nos permite crescer com os outros.