Povos indígenas e extensão: considerações para um trabalho baseado no diálogo conhecedor

Autores

  • José María Bompadre Facultad de Filosofía y Humanidades, Universidad Nacional de Córdoba, Argentina

Palavras-chave:

povos indígenas, extensão, alteridades históricas, discussões epistemológicas e ontológicas

Resumo

O objetivo deste trabalho é refletir sobre como problematizar nossas práticas extensionistas com os povos indígenas, seus alcances e limites, os incômodos por que passamos e os desafios na realização de projetos onde muitas vezes se cruzam modalidades de ser e estar no “mundo” de diversidade.
Nessas coordenadas, proponho situar a extensão em contextos históricos precisos, a partir dos quais é possível identificar dispositivos biopolíticos que territorializam os povos indígenas em planos de subordinação e subalternização. Através do reconhecimento de várias modalidades de autorreferência e luta, que tornam visíveis as capacidades de agência que
colocam em jogo em suas práticas cotidianas, procuro explicitar algumas considerações que tendem a tornar visível a construção histórica de alteridades por parte das disciplinas científicas e agentes estaduais, bem como discussões epistemológicas e ontológicas a serem levadas em conta na práxis de extensão a partir do diálogo de saberes.

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Publicado

2020-10-28

Como Citar

Bompadre, J. M. . (2020). Povos indígenas e extensão: considerações para um trabalho baseado no diálogo conhecedor. E+E: Estudios De Extensión En Humanidades, 7(10). Recuperado de https://revistas.unc.edu.ar/index.php/EEH/article/view/30662

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