Do Homo Œconomicus ao Dividual: do neoliberalismo à governmentalidade algorímica

Conteúdo do artigo principal

Juan Camilo Gómez-Barrera

Resumo

O Homo œconomicus é uma das tecnologias que surgiram dentro do neoliberalismo. Duas das funções que possui estão relacionadas a ser uma grade de inteligibilidade dos sujeitos e funcionar como uma superfície de contato entre o poder e os indivíduos que permite o exercício da ação governamental sobre estes últimos. Nessa medida, é um mecanismo pelo qual uma governamentalidade é efetivada. Embora o homo œconomicus tenha uma origem relacionada à economia política, é necessário pensá-lo em uma governamentalidade relacionada aos sistemas digitais e algorítmicos. Nessa medida, propomos que o dividual tenha uma continuação, na medida em que pode ser entendido como uma forma de compreender os comportamentos humanos e, ao mesmo tempo, as formas de governo serem exercidas sobre os indivíduos.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Detalhes do artigo

Como Citar
Gómez-Barrera, J. C. (2021). Do Homo Œconomicus ao Dividual: do neoliberalismo à governmentalidade algorímica. Administración Pública Y Sociedad (APyS), (11), 176–191. Recuperado de https://revistas.unc.edu.ar/index.php/APyS/article/view/33112
Seção
Dossier Temático

Referências

Becker, G. (1976). The Economic Approach to Human Behavior. Chicago: The University of Chicago Press.

Castro-Gómez, S., (2010), Historia de la gubernamentalidad. Razón de Estado, liberalismo y neoliberalismo en Michel Foucault, Bogotá: Siglo del Hombre Editores.

Deleuze, G. (1999), “Posdata sobre las sociedades de control”, en El lenguaje libertario. Antología del pensamiento anarquista contemporáneo, Buenos Aires: Altamira.

Foucault, M. (2007). Nacimiento de la biopolítica, Buenos Aires: Fondo de Cultura Económica.

Foucualt, M. (2006). Seguridad territorio y población, Buenos Aires: Fondo de Cultura Económica.

Gómez-Barrera, J. (2019). El Botón “Me gusta” de Facebook: de la privacidad a la gubernamentalidad algorítmica. Tesis para obtener el título de Magíster en Comunicación y Cultura. Facultad de Ciencias Sociales: Universidad de Buenos Aires.

Kosinski, M. Stillwell y Graepel, T. (2013a), “Private traits and attributes are predictable from digital records of human behavior”, PNAS (110)15, www.pnas.org/cgi/doi/10.1073/pnas.1218772110

O´Neil, C. (2016). Weapons of Math Destruction. New York: Crown

Pasquinelli, M. (2021). How to Make a Class: Hayek´s Neoliberalism and the Origins of Connectionism. Qui Parle 30 (1). Doi: 10.1215/10418385-8955836

Rodríguez, P. (2019). Las palabras en las cosas: saber, poder y subjetivación entre algoritmos y

biomoléculas. Buenos Aires: Cactus.

Rouvroy, A. (2008). Human Genes and Neoliberal Governance: A Foucauldian Critique. Routledge-Cavendish: New York.

Skinner, B. F. (2003). Ciência e comportamento humano. Sâo Paulo: Martins Fontes.

Von Mises, L. (1986). La acción humana. Madrid: Union Editorial, S. A.