Empresas, ONG y estados ante la gobernanza privada-pública del desarrollo sostenible

Contenido principal del artículo

Paulo Simões

Resumen

Gobernanza, una palabra clave derivada de la jerga empresarial, también utilizada en la gestión pública bajo las demandas de la globalización, es una categoría líder operada internacionalmente por el Banco Mundial. Este trabajo tuvo como objetivo discutir la gobernanza como una consulta público-privada, generada por organizaciones multilaterales, que hizo de los Objetivos de Desarrollo Sostenible (ODS) el mecanismo de coordinación global para el desarrollo sostenible. La revisión de la literatura enumera la gobernanza, las organizaciones multilaterales, el neoliberalismo y el desarrollo sostenible. Los resultados de este trabajo muestran que la empresa es la base organizativa de la gobernanza, cuya lógica privada se impone en la agenda estatal, generando una coproducción público-privada de un mecanismo de coordinación, materializado en la Agenda 2030 para el Desarrollo.

Detalles del artículo

Cómo citar
Empresas, ONG y estados ante la gobernanza privada-pública del desarrollo sostenible. (2020). Administración Pública Y Sociedad (APyS), 9, 32-52. https://revistas.unc.edu.ar/index.php/APyS/article/view/28718
Sección
Dossier Temático

Cómo citar

Empresas, ONG y estados ante la gobernanza privada-pública del desarrollo sostenible. (2020). Administración Pública Y Sociedad (APyS), 9, 32-52. https://revistas.unc.edu.ar/index.php/APyS/article/view/28718

Referencias

Alves, J. (2001). Relações internacionais e temas sociais: a década das conferências. Brasília: IBRI.

Arantes, P. E. (2004). Esquerda e direita no espelho das ONGS. In P. E. Arantes (Ed). Zero à esquerda (pp. 165-189). São Paulo: Conrad Editora do Brasil.

Banco Mundial. (1996). Colaboración entre el Banco Mundial y las Organizaciones no Gubernamentales. Washington.

Banerjee, S. B. (2003) Who sustains whose development?: sustainable development and the reinvention of nature. Organization Studies, 24 (1), 143–180. Retrieved January 18, 2018, from https://journals.sagepub.com/doi/10.1177/0170840603024001341.

Biermann, F., Kanie, N., & Kim, R. E. (2017). Global governance by goal-setting: the novel approach of the UN Sustainable Development Goals. Current Opinion in Environmental Sustainability, 26, 26-31. Retrieved June 15, 2018 from https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S1877343517300209.

Camargo, R. Z. (2013). Sustentabilidade: um consenso perverso?. Anais do 3º Encontro de GTs- Comunicon. São Paulo.

Carvalho, N., V. (1995). Autogestão: o nascimento das ONGs (2a. ed.). São Paulo: Brasiliense.

CMMAD. (1991). Nosso futuro comum (2a. ed.). Rio de Janeiro: FGV.

Coutrot, T. (1998). L'entreprise néo-libérale: la coopération forcée. In T. Coutrot (Ed.)

Dans L'entreprise néo-libérale, nouvelle utopie capitaliste?: Enquête sur les modes d’organisation du travail (Chap. 8, pp. 219-253). Paris: La Découverte.

Dardot, P., & Laval, C. ( 2016). A nova razão do mundo: ensaio sobre a sociedade neoliberal. São Paulo: Boitempo.

Deluiz, N., Gonzalez, W., & Pinheiro, B. (2003). ONGs e políticas públicas de educação profissional: propostas para a educação dos trabalhadores. Boletim Técnico do Senac, 29 (2), 29-42. Recuperado em 13 de março, 2019, de https://www.bts.senac.br/bts/article/view/523.

Dias, R. (2012). Gestão ambiental: responsabilidade social e sustentabilidade (2a ed.). São Paulo: Atlas.

Diniz, E., (2008) Empresário, democracia e desenvolvimento: tendências e desafios no limiar do novo milênio. In E. R. Gomes, E. S. Condé & J. R. B. Tapia., (Orgs). Pactos sociais, globalização e integração regional (Cap. 5, pp. 215-277). Campinas: Editora da Unicamp.

Draibe, S., & Henrique, W. (1988). Welfare State, crise e gestão da crise: um balanço da literatura internacional. Revista Brasileira de Ciências Sociais, 3(6), 53-78. Recuperado em 5 de dezembro, 2019, de http://anpocs.com/images/stories/RBCS/06/rbcs06_04.pdf.

Dupas, G. (2003). Tensões contemporâneas entre o público e o privado. São Paulo: Paz e Terra.

Fischer, R. M. (2002). O desafio da colaboração: práticas de responsabilidade social entre empresas e terceiro setor. São Paulo: Editora Gente.

Froger, G. (2006). Significations et ambiguïtés de la gouvernance dans le champ du développement durable. Mondes en développement, 136(4), 11-28. Récupérés dans le 22 Juin, 2019, de https://www.cairn.info/revue-mondes-en-developpement-2006-4-page-11.htm.

Harvey, D. (2013). A acumulação via espoliação. In D. Harvey. O Novo Imperialismo (7a ed, Cap. 4, pp. 115-148). São Paulo: Edições Loyola.

Hibou, B. (2015). The bureaucratization of the world in the neoliberal era: international and comparative perspective. London: Palgrave Macmillan.

Ivo, A. B. L. (2016). A noção de governança: um novo regime de ação para o desenvolvimento sustentável e a produção das ciências sociais. In A. B. L. Ivo (Org.). A reinvenção do desenvolvimento: agências multilaterais e produção sociológica (Cap. 2, pp. 37-104). Salvador: Edufba.

Jordan, A. (2008). The governance of sustainable development: taking stock and looking forwards.

Environment and Planning C: Government and Policy, 26(1), 17-33. Retrieved April 23, 2019 from https://journals.sagepub.com/doi/abs/10.1068/cav6.

Kraychete, E. S. (2005). O Banco Mundial e o desenvolvimento das microfinanças em países da periferia capitalista. Tese de doutorado, Universidade Federal da Bahia, Salvador, BA, Brasil.

Kraychete, E. S. (2008). Modelo de desenvolvimento de pacto social. Bahia Análise & Dados, 17(4), 1135-1145. Recuperado em 12 de dezembro, 2019, de http://www.sei.ba.gov.br/phl8/download/p029352.pdf#page=21.

Kraychete, E. S. (2010). O lugar do não governamental na proposição de um pacto social para o desenvolvimento: mudanças nas relações entre agências de cooperação internacional e empresas europeias com organizações não governamentais brasileiras (Projeto de Pesquisa/2010). Salvador, BA, Laboratório de Análise Política Mundial, Universidade Federal da Bahia.

Kraychete, E. S. (2012). O lugar das organizações não governamentais no entrecruzamento entre as noções de desenvolvimento e cooperação internacional. Caderno CRH, 25(65), 251-268. Recuperado em 2 de fevereiro, 2020, de https://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0103- 49792012000200005&script=sci_abstract&tlng=pt.

Landrum, N. E. (2017). Stages of corporate sustainability: integrating the strong sustainability worldview. Organization & Environment, 31(4), 287–313. Retrieved February 16, 2020, from https://journals.sagepub.com/doi/abs/10.1177/1086026617717456?journalCode=oaec.

Lateef, K. S. (2016). Evolution of The World Bank’s thinking on governance (Background paper for 2017 World Development Report/2016). Washington, DC. Retrieved May 20, 2019, from http://documents.banquemondiale.org/curated/fr/489281487588362200/pdf/112916-WP-PUBLIC- WDR17BPEvolutionofWBThinkingonGovernance.pdf.

Lima, G. G. B. (2012). O conceito de governança global do desenvolvimento sustentável no estudo da efetividade da norma jurídica: reflexões epistemológicas. Nomos: Revista do Programa de Pós-graduação em Direito da UFC, 32(2), 157-178. Recuperado em 22 de novembro, 2018, de http://periodicos.ufc.br/nomos/article/view/356.

Lopes, C. (2005). Cooperação e desenvolvimento humano: a agenda emergente para o novo milênio. São Paulo: UNESP.

Madalena, J. D., Rover, S., Ferreira, D. M & Ferreira, L. F. (2016). Estudo dos relatórios de sustentabilidade GRI de empresas brasileiras. Revista Eletrônica em Gestão, Educação e Tecnologia Ambiental, 20(1), 566-579. Recuperado em 15 de novembro, 2018, de https://periodicos.ufsm.br/index.php/reget/article/view/20021.

Montiel, I., & Delgado-Ceballos, J. (2014). Defining and Measuring Corporate Sustainability: Are We There Yet?. Organization & Environment 27(2), 113–139. Retrieved November 22, 2018, fom https://journals.sagepub.com/doi/abs/10.1177/1086026614526413?journalCode=oaec.

Moreira, L. A. L. (2010). A (In)sustentabilidade do discurso do desenvolvimento sustentável. Tese de doutorad, Universidade Federal de Alagoas, Maceió, AL, Brasil.

Milani, B., Righi, M. B., Ceretta, P. S. & Dias, V. V. (2012). Práticas de Sustentabilidade, Governança Corporativa e Responsabilidade Social afetam o risco e o retorno dos investimentos?. Revista de Administração da Universidade Federal de Santa Maria, Santa Maria, 5, 667-682. Recuperado em 15 de março, 2020, de https://www.redalyc.org/pdf/2734/273425839005.pdf.

Milne, M. J., Tregidga, & H; Walton, S. (2009). Words not actions! The ideological role of sustainable development reporting. Accounting, Auditing & Accountability Journal 22(8), 1211-1257. Retrieved November 22, 2018, fom https://www.emerald.com/insight/content/doi/10.1108/09513570910999292/full/html.

Pattberg, P. (2009). La gouvernance, une simple mode?. In P. Jacquet., R. K. Pachauri., & L. Tubiana (dir.). Regards sur la terre: L’annuel du développement durable (Chap. 1, pp. 83-95). Paris: Les Presses Sciences Po. Récupérés dans le 22 Juin, 2019, de http://regardssurlaterre.com/la-gouvernance-une- simple-mode.

Porto-Gonçalves, C. W. (2015). A globalização da natureza e a natureza da globalização (6a ed.). Rio de Janeiro: Civilização Brasileira.

Quadros, T. (1998). Mudanças na economia mundial e impactos nas ONGs. Bahia Analises e Dados, 7(4), 17-25. Recuperado em 02 de julho, 2019, de http://www.ijsn.es.gov.br/bibliotecaonline/Record/4038.

Romero, M. (2002). La Solidariedad de Mercado. In L. Nieto (Org.). La ética de las Ongd y la lógica mercantil. Barcelona: Içaria.

Romero, M., & Ramiro, P. (2012). Pobreza 2.0. Madrid: Icaria.

Salmon, A. (2017). Uma empresa neoliberal: da ordem espontânea à ordem moral. Sociologias 19(45), 230-256. Recuperado em 08 de setembro, 2019, de http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1517- 45222017000200230&lng=en&nrm=iso. Acesso em 08 de setembro de 2019.

Stiglitz, J. (1998). Em busca de um novo paradigma para o desenvolvimento: estratégias, políticas e processos. [Mimeo]. UNCTAD, Genebra, Suiça.

Teitelbaum, A. (2010). La armadura del capitalismo: El poder de las sociedades transnacionales en el mundo contemporâneo (Vol. 318). (Colección Antrazyt). Barcelona, España: Icaria Editorial.

Tenório, F. G. (2008). Um espectro ronda o terceiro setor, o espectro do mercado (3a ed). Ijuí: Editora da Unijuí.

Tetreault, D. (2013). La megaminería en México. Reformas estructurales y resistencia. Revista Latinoamericana de Estudios Socioambientales, 14, 214-234. Recuperado en 21 de noviembre, 2019, de https://dialnet.unirioja.es/servlet/articulo?codigo=5444031.

Veiga, J. E. (2015). Para entender o desenvolvimento sustentável. São Paulo: Editora 34.

Vitale, D., & Santos Neto, M. J. (2016). Da agenda da ONU à produção das ciências sociais no Brasil: reflexões sobre desenvolvimento sustentável e povos indígenas. In A. B. L. Ivo (Org.). A reinvenção do desenvolvimento: agências multilaterais e produção sociológica (Cap. 3, pp. 105-150). Salvador: Edufba.