Sentimientos e expectativas de idosos internados pela primeira vez em residencia para idosos

Resumo

Introdução: A Argentina é um dos países com população mais envelhecida da América Latina, o que traz consigo um aumento na demanda por cuidados de longa duração para essas pessoas. Para a enfermagem, representa um grupo populacional que exige cada vez mais de seus cuidados. Contribuir com conhecimento para a compreensão das subjetividades desse grupo permitirá adequar e melhorar a qualidade do cuidado a eles prestado Objetivo: Investigar os sentimentos, expectativas e adaptação do idoso durante a internação em residência geriátrica. Metodologia: Estudo qualitativo com abordagem fenomenológica, foram utilizadas 2 entrevistas semi- estruturadas, a primeira com questões abertas relacionadas com indagar sobre as expectativas quanto à sua residência em casa e a segunda sobre os sentimentos que surgem durante os primeiros 10 dias de internamento. A análise das informações da Grounded Theory com base no método comparativo constante e amostragem teórica. Resultados: Os achados obtidos sobre as percepções dos entrevistados sobre a internação em instituição geriátrica organizaram três dimensões, a primeira, motivos de internação, com duas subcategorias a perda de autonomia
e a ausência de planejamento por parte de sua subjetividade. . A outra dimensão foram as expectativas dos idosos em relação à geriatria, sendo as duas subcategorias necessidade de segurança-proteção e espiritualidade. A última dimensão foram os sentimentos durante a geriatria, com quatro subcategorias principais sendo deculturação, tristeza-depressão, falta de privacidade e resignação. vivenciados como perdidos e sem sua antecipação emocional, os sentimentos que manifestam são negativos e suas expectativas expressam uma necessidade de proteção e cuidado espiritual. A disciplina de enfermagem com a aceleração do envelhecimento populacional deverá reforçar o seu saber disciplinar de cuidados geriátricos, reconhecendo
que representa um apoio fundamental nos processos de institucionalização deste grupo populacional que exige não só cuidados de saúde físicos, mas também apoio emocional e um olhar intersubjetivo, com o propósito de manter uma alta qualidade de vida baseada em direitos para este último trecho de sua existência