Espaços criativos: a Ilha de Santa Catarina em destaque
DOI:
https://doi.org/10.70453/2344.9195.v12.n3.48033Palabras clave:
Aglomerado tecnológico, Inovação, Internacionalização, HeterotopiaResumen
A literatura sobre inovação dá relevo às aglomerações de atividades, onde tende a ocorrer geração-transmissão de conhecimento e dinamismo criativo, permitindo falar em espaços criativos. Esse debate estimulou este estudo sobre a Ilha de Santa Catarina, destaque em empreendedorismo tecnológico. Consoante os objetivos, e escorado em pesquisa direta, documental e bibliográfica, caracteriza-se a trajetória local, que formou tecido empresarial e institucional com incubadoras e ambientes de inovação, e aborda-se o problema da internacionalização, procurando perceber o perfil de algumas experiências. A Ilha de Santa Catarina exibe Centros de Inovação que parecem bolhas socioprofissionais e socioculturais representativas de “outros espaços” ou heterotopias. A “Ilha-tecnológica” convive, em contraste e com relações rarefeitas, com a “Ilha-tradicional”, plasmada historicamente e com características próprias, um aspecto cuja problematização poderia ensejar políticas relacionadas.
Descargas
Referencias
ABSTARTUPS. (2022). StartupBase. São Paulo: ABSTARTUPS. https://abstartups.com.br/startupbase-home/
ACATE. (2023). Internacionalização ACATE. Florianópolis: ACATE. https://www.acate.com.br/programas/internacionalizacao/
Adler, P., Florida, R., King, K. & Mellander, C. (2019). The city and high-tech startups: the spatial organization of Schumpeterian entrepreneurship. Cities, 87, 121-130.
Andersson, A. E. (1985). Creativity and regional development. Papers of the Regional Science Association, 56, 5-20.
ANPROTEC. (2023). Próxima edição do Land2land Connect apresentará ecossistema de inovação de Suécia. Brasília DF: ANPROTEC. https://shre.ink/1lSm.
Avenida do conhecimento. (2013). Revista da FAPEU, 6(6), 14.
Azevedo, I. S. C. De & Teixeira, C. S. (Orgs.). (2018). As incubadoras de Santa Catarina. Perse.
Bathelt, H., Malmberg, A. & Maskell, P. (2004). Clusters and knowledge: local buzz, global pipelines and the process of knowledge creation. Progress in Human Geography, 28(1), 31-56.
Beaudry, C. & Schiffauerova, A. (2009). Who’s right, Marshall or Jacobs? The localization versus urbanization debate. Research Policy, 38(2), 318-337.
Boschma, R. A. (2005). Proximity and innovation: a critical assessment. Regional Studies, 39(1), 61-74.
Boschma, R. A. & Frenken, K. (2006). Why is economic geography not an evolutionary science? Towards an evolutionary economic geography. Journal of Economic Geography, 6, 273-302.
Brasil. (2021). Lei Complementar nº 182, de 1º de junho de 2021. Institui o marco legal das startups e do empreendedorismo inovador; e altera a Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976, e a Lei Complementar nº 123, de 14 de dezembro de 2006. Brasília, DF: Presidência da República. https://shre.ink/1lSp
Brasil. (2022). Índice de Cidades Empreendedoras 2022. Brasília, DF: ENAP. https://ice.enap.gov.br/ranking
Braun, D. (2021). Totvs compra RD Station por R$ 1,86 bilhão. Valor Econômico, 9 mar. https://shre.ink/1WxL
Cabral, O. R. (1968). História de Santa Catarina. Imprensa da Universidade Federal de Santa Catarina.
Catela, E. Y da S. (2022). Distribuição espacial de inovadores schumpeterianos: diversificação e especialização na aglomeração espaço-temporal de startups de base tecnológica em Florianópolis. Revista Brasileira de Inovação, 21(e022020), 1-36.
CELTA. (2023). Empresas. Florianópolis: CELTA. https://celta.certi.org.br/
Cheesecake Labs. (2023). Como tudo começou e o que nos motiva hoje. Florianópolis: Cheesecake Labs. https://cheesecakelabs.com/br/about/
Corrêa, C. H. P. (2004). História de Florianópolis – Ilustrada. Insular.
Costa, E. dos S. (2022). Espaços de co-working e experiências geográficas da classe criativa em Florianópolis: práticas espaciais e lugaridades híbridas. [Tese de doutorado não publicada]. Universidade do Estado de Santa Catarina.
Coutinho, L. (1992). A terceira revolução industrial e tecnológica: as grandes tendências de mudança. Economia e Sociedade, 1, 69-87.
CPDI. (2023). Sobre o CPDI. Florianópolis: CPDI. https://cpdi.org.br/sobre-cpdi/
Cresswell, T. (2004). Place: a short introduction. Blackwell.
Eengelman, R. & Fracasso, E. M. (2013). Contribuição das incubadoras tecnológicas na internacionalização das empresas incubadas. Revista de Administração, 48(1), 165-178.
Evans, G. (2009). Creative cities, creative spaces and urban policy. Urban Studies, 46(5-6), 1003-1040.
Fallows, J. (1994). Consider Brazil. The Atlantic online. Aug. 12. https://www.theatlantic.com/past/docs/unbound/jfnpr/jf40816.htm
FCC. (2021). Mapeamento e estudo do setor audiovisual catarinense. Florianópolis: FCC. (Relatório Final). https://www.cultura.sc.gov.br/publicacoes/retratos-do-audiovisual-catarinense
Fiates, G. G. S., Martins, C., Fiates, J. E. A., Martignago, G. & Santos, N. dos. (2013). Análise do papel da incubadora na internacionalização de empresas de base tecnológica, incubadoras e graduadas. Estratégia & Negócios, 6(1), 252-274.
Florianópolis. (2012). Lei Complementar Municipal nº 432, de 07 de maio de 2012. Dispõe sobre sistemas, mecanismos e incentivos à atividade tecnológica e inovativa, visando o desenvolvimento sustentável do município de Florianópolis. Florianópolis: Câmara Municipal. https://shre.ink/1lSR
Florianópolis. (2017). Decreto nº 17.097, de 27 de janeiro de 2017. Regulamenta a Lei Complementar nº 432, de 2012, que dispõe sobre sistemas, mecanismos e incentivos à atividade tecnológica e inovativa, visando o desenvolvimento sustentável do município de Florianópolis e estabelece outras providências. Florianópolis: Câmara Municipal. https://shre.ink/1lfY
Florida, R. (2002). The rise of the creative class. Basic Books.
Florida, R. (2005). Cities and the creative class. Routledge.
Foucault, M. (1999). As palavras e as coisas: uma arqueologia das ciências humanas. 8.ed.).Martins Fontes.
Foucault, M. (2001). Outros espaços. In M. Foucault, Estética: literatura e pintura, música e cinema (pp. 411-422). Forense Universitária.
Garcia, M. (2019). O processo de internacionalização de empresas de base tecnológica: estudo em incubadoras e empresas incubadas na região da Grande Florianópolis. [Trabalho de conclusão de curso de graduação não publicado]. Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis.
Gill, R., Prat, A. C. & Virani, T. E. (Eds.). (2019). Creative hubs in question: place, space and work in the creative economy. Palgrave Macmillan.
Gomez, L. S. R., Warken, D. D. & Rodrigues, R. B. (2017). Centro Sapiens: economia criativa aplicada no centro histórico leste de Florianópolis. e-Revista LOGO, 6(2), 84-102. https://shre.ink/1lX0
Gross, N. (2020). Sur les hétérotopies de Michel Foucault. Genealogy+Critique, 6(1), 1-40. https://www.genealogy-critique.net/article/id/7083/
Hall, P. (2000). Creative cities and economic development. Urban Studies, 37(4), 639-649.
Hemais, C. A. & Hilal, A. (2004). Teorias, paradigma e tendências em negócios internacionais: de Hymer ao empreendedorismo. In C. A. Hemais, C. A. (Org.), O desafio dos mercados externos: teoria e prática na internacionalização da firma (v. 1, pp. 17-39). Mauad.
Hospers, G.-J. (2003). Creative cities: breeding places in the knowledge economy. Knowledge, Technology, & Policy, 16(3), 143-162.
Ilha de Santa Catarina: relatos de viajantes estrangeiros nos séculos XVIII e XIX. (1979). Florianópolis: Assembleia Legislativa do Estado de Santa Catarina.
INAITEC. (2022). PEIEX: Programa de qualificação para exportação, potencializa aprendizado de empresários para conquistar novos mercados. Palhoça: INAITEC, 21 jun. https://shre.ink/1lSc
Inédita no país, Rede de Inovação se torna estratégia de Florianópolis para atrair empreendedores e investir na tecnologia local. (2020). SC Inova, Florianópolis: ACATE, 18 ago. https://shre.ink/1lSQ
Jacobs, J. (1970). The economy of cities. Vintage Books.
Kojikovski, G. (2018). Startup brasileira Decora é vendida por US$ 100 milhões. Exame, 16 mar. https://shre.ink/1lS1
Landry, C. (2000). The creative city: a toolkit for urban innovators. Earthscan.
Lins, H. N. (2005). Competitividade internacional em software: um estudo sobre a experiência de Florianópolis. Análise Econômica, 23(44), 67-91.
Lins, H. N. (2011). Cidades fractais: a Ilha da Magia e seus alquimistas. Pesquisa & Debate, 22(1), 95-117.
Lundvall, B. & Borrás, S. (1997). The globalising learning economy: implications for innovation policy. European Commission.
Mais, I., Carvalho, L. C. de, Amal, M. & Hoffmann, M. G. (2020). Importância das redes nos processos de inovação e internacionalização de empresas de base tecnológica. Revista de Administração e Inovação, 7(1), 41-61.
Mytelka, L. K. (Ed.). (1991). Strategic partnerships: states, firms and international competition. Pinter Publishers.
Nicolau, J. A. & Almeida, C. C. R. de. (2008). Arranjos produtivos de informática: Blumenau, Florianópolis e Joinville. In S. A. F. Cario et al. (Orgs.). Economia de Santa Catarina: inserção industrial e dinâmica competitiva (pp. 240-267). Nova Letra.
OECD. (1996). Networks of enterprises and local development: competing and co-operating in local productive systems. OECD.
Oliveira, A. P. (2011). A história do turismo em Florianópolis: narrada por quem a vivenciou (1950-2010). Florianópolis: PalavraCom.
Participe do Programa de Qualificação para Exportação – PEIEX. (2023). Florianópolis: CELTA. https://www.instagram.com/p/ClGvW1guh0N/
Qualifique sua empresa Peiex. (2023). Brasilia DF: ApexBrasil. https://portal.apexbrasil.com.br/qualifique-sua-empresa-peiex/
RAIS. (2022). Brasília, DF: Ministério da Economia. https://bi.mte.gov.br/bgcaged/inicial.php
RD Station. (2023). Nossa história. Florianópolis: RD Station. https://www.rdstation.com/sobre-nos/
Relph, E. (1976). Place and placelessness. Pion.
Ries, E. (2011). The lean startup: how today’s entrepreneurs use continuous innovation to create radically successful businesses. Crown Business.
Rodrigues, F. (2018?). A Cheesecake Labs nasceu internacional mas quer mostrar – e desenvolver – talentos de Floripa para o mundo. SC Inova. https://shre.ink/1XpW
Scott, A. J. (2006). Creative cities: conceptual issues and policy questions. Journal of Urban Affairs, 28(1), 1-17.
Scott, A. L. (2014). Beyond the creative city: cognitive-cultural capitalismo and the new urbanismo. Regional Studies, 48(4), 565-578.
Singularity Group. (2023). https://www.su.org/
Startup brasileira Decora é vendida para CreativeDrive. (2018). Forbes, 15 mar. https://shre.ink/1lSr
Törnqvist, G. (2011). The geography of creativity. Edward Elgar.
Vendruscolo, L. T. & Galina, S. V. R. (2020). A internacionalização no processo de inovação das startups brasileiras de tecnologia da informação e comunicação (TIC). Revista de Empreendedorismo e Gestão de Pequenas Empresas, 9(2), 123-157.
Witthinrich, B. P. (2018). Capacidade de absorção: um estudo em incubadoras e empresas incubadas do setor de software do estado de Santa Catarina. [Dissertação de mestrado não publicada]. Universidade Federal de Santa Catarina.
Women’s march. (2023). https://www.womensmarch.com/
Descargas
Publicado
Número
Sección
Licencia
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
Los autores que publican en esta revista están de acuerdo con los siguientes términos:
Los autores conservan los derechos de autor y garantizan a la revista el derecho de ser la primera publicación del trabajo al igual que licenciado bajo una Creative Commons Attribution License que permite a otros compartir el trabajo con un reconocimiento de la autoría del trabajo y la publicación inicial en esta revista.
Los autores pueden establecer por separado acuerdos adicionales para la distribución no exclusiva de la versión de la obra publicada en la revista (por ejemplo, situarlo en un repositorio institucional o publicarlo en un libro), con un reconocimiento de su publicación inicial en esta revista.
Se permite y se anima a los autores a difundir sus trabajos electrónicamente (por ejemplo, en repositorios institucionales o en su propio sitio web) antes y durante el proceso de envío, ya que puede dar lugar a intercambios productivos, así como a una citación más temprana y mayor de los trabajos publicados (Véase The Effect of Open Access) (en inglés).
