Deslocamento político e ativismo revolucionário: a experiência das mulheres exiladas brasileiras
Palavras-chave:
Mulheres, Exílio, Redes Políticas TransnacionaisResumo
Este texto procura mostrar as diferentes estratégias de oposição política feminina durante o período de exílio político brasileiro, encarado por banidas e exiladas como continuação de seu compromisso político. Por meio da história oral e do testemunho dessas mulheres, podemos redimensionar a experiência deste desterro, recuperar atos e gestos de solidariedade política sob o terror de Estado, dando atenção ao papel ativo dessas participantes na luta contra a ditadura no exterior.
Referências
Abreu, Maira Luísa Gonçalves (2014): Feminismo no Exílio: o Círculo de Mulheres Brasileiras em Paris e o Grupo Latino-Americano de Mulheres em Paris, Alameda, São Paulo.
Araújo, Maria do Socorro de Sousa (2002): Paixões Políticas em Tempos Revolucionários: nos caminhos da militância, o percurso de Jane Vanini (1964-1974). Dissertação (História). Instituto de Ciências Humanas e Sociais, Universidade Federal do Mato Grosso.
Ayala, Mario; Lastra, María Soledad; Gatica, Mónica (2013): “Historia oral de los exilios latinoamericanos: abordar, problematizar e interpretar las experiencias del siglo XX (presentación)”, Testimonios, (presentación); Asociación de Historia Oral de la República Argentina; 3; 3; pp. 5-14. Disponível em: http://hdl.handle.net/11336/9591
Azevedo, Desirée (2013): Os melhores anos de nossas vidas: narrativas, trajetórias e trajetos de exilados brasileiros em Moçambique, Annablume, São Paulo.
Buriano, Ana (2012): “Monolitismo y pluralismo del exilio uruguayo en la URSS: género y memoria”, ponencia presentada en Jornadas Exilios, UNLP, La Plata, 26, 27 y 28 de septiembre. Disponível em: http://jornadasexilios.fahce.unlp.edu.ar
Canelo, Brenda (2005). “Exiliados argentinos en Suecia (1973-1985): pertinencias, discriminación e ideologías lingüísticas”, ponencia presentada en III Jornadas de Historia de las Izquierdas, Buenos Aires, pp. 2-18. Disponível em: http://www.cedinci.org/PDF/Jornadas/III%20Jornadas.pdf
Chotil, Maria José (2015): L’exil ouvrier: La saga des Brésiliens contraints au départ (1964-1985), Éditions Estaimpuis, Paris.
Costa, Albertina et al (1980: Memórias das mulheres do exílio, Paz e Terra, Rio de Janeiro.
Cruz, Fábio Lucas (2016): Brasileiros no exílio: Argel como local estratégico para a militância política (1965-1979). Tese (Doutorado em História Social) - USP, São Paulo. Disponível em: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8138/tde-04102016-125816/pt-br.php
Cruz, Fábio Lucas (2010): “Frente Brasileño de Informaciones e Campanha: os jornais de brasileiros exilados no Chile e na França (1968-1979)”. Dissertação (Mestrado em História Social, USP, São Paulo. Disponível em: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8138/tde-30092010-111933/pt-br.php
Dias, Cristiane Medianeira Ávila (2019): Minha terra tem horrores: o exilio dos brasileiros no Chile (1970-1973). Tese (Doutorado em História), UFRG, Porto Alegre -RS. Disponível em: https://lume.ufrgs.br/handle/10183/197627?show=full
Franco, Marina (2008): El Exilio. Argentinos en Francia durante la dictadura, Siglo XXI Editores, Buenos Aires.
Gomes, Paulo César (2019): Liberdade Vigiada: as relações entre a ditadura militar brasileira e o governo francês: do Golpe à Anistia. Record, Rio de Janeiro.
Gouvêa, Yara; Birck, Danielle (2007): Duas vozes. Editora de Cultura, São Paulo.
Isola, Ivan Negro (2009): Um vento me leva. Lembranças de Jirges Ristum, Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, São Paulo.
Jensen, Silvina (2014): “Las fuentes de oposición exiliar y el estudio de las actitudes sociales durante el último gobierno militar (1976-1979)”, ponencia presentada en II Jornadas de Trabajo Exilios Políticos del Cono Sur en el Siglo XX. Montevideo, 5-7 nov. 2014. Disponível em: http://jornadasexilios.fahce.unlp.edu.ar/iijornadas/actas-2014/Jensen.pdf
Joffily, Olívia Rangel (2005): Esperança equilibrista: resistência feminina à ditadura militar no Brasil (1964-1985). Tese (Doutorado em Ciências Sociais), Universidade Católica, PUC-SP. São Paulo.
Koch, Sebastian (2017): Zufluchtsort DDR? Chilenische Flüchtlinge und die Ausländerpolitik der SED. Verlag Ferdinand Schöningh, Paderborn.
Marques, Teresa Cristina Schneider (2015): “A esquerda brasileira exilada e o feminismo: a atuação política das brasileiras no Chile e na França (1968-1979)”. Projeto História, São Paulo, n. 52, pp. 112-139.
Marques, Teresa Cristina Schneider (2011): Militância política e solidariedade transnacionais: a trajetória política dos exilados brasileiros no Chile e na França (1968-1979). Tese (Doutorado em Ciência Política), UFRG, Porto Alegre. Disponível em: http://www.funag.gov.br/ipri/btd/index.php/9-teses/4193-militancia-politica-e-solidariedade-transnacionais-a-trajetoria-politica-dos-exilados-brasileiros-no-chile-e-na-franca-1968-1979
Massena, Andréia Prestes (20015): Exílio em Moçambique. As experiências vividas em terras estrangeiras durante a ditadura militar no Brasil, Dissertação (Mestrado em História Comparada), UFRJ, Rio de Janeiro.
Messer, Natalia (2020): “A 30 años de la caída del Muro de Berlín: La vida de contrastes de los refugiados chilenos en la RDA”. Disponível em: https://www.revistanos.cl/a-30-anos-de-la-caida-del-muro-de-berlin-la-vida-de-contrastes-de-los-refugiados-chilenos-en-la-rda/
Moraes, Maria Lygia Quartim (1996): Vinte anos de Feminismo. Tese de livre-docência. Departamento de Sociologia do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas, IFCH da Universidade Estadual de Campinas, UNICAMP.
Moraes, Maria Lygia Quartim (1990): A experiência feminista dos anos setenta. Araraquara, UNESP.
Muñoz, Daniela (2015): “Exilio en tránsito. El paso por México del primer grupo de asilados brasileños de la dictadura militar”. Contemporánea, N° 4, pp. 5-17. Disponível em: http://con-temporanea.inah.gob.mx/node/113
Nabuco de Araújo, Rodrigo (2011): Conquête des Esprits et Commerce des armes. La diplomatie française au Brésil (1945-1974), Thèse en Histoire. Université de Toulouse 2 Le Mirail. Toulouse, France.
Napolitano, Marcos (2014): “No exílio, contra o isolamento: intelectuais comunistas, frentismo e a questão democrática nos anos 1970”. Estudos Avançados, v. 28, N°.80, pp. 41-58.
Navarro, Salazar (2015): “Los años de la ira. Um aciercamento crítico al contexto social-cultural de la década del sessenta em Cuba y América Latina”. De Raíz Diversa, vol.2, N° 4, julio-diciembre, pp. 101-128.
Paz, Carlos Eugênio Paz (1997): Nas Trilhas da ALN. Rio de Janeiro, Civilização Brasileira.
Palieraki, Eugenia (2020): “Chile, Algeria and the Third World in the 1960s and 1970s”. In. Thomas Field Jr., Stella Krepp y Vanni Pettinà. (eds.) Latin America and the Global Cold War, The University of North Carolina Press, pp. 274-300.
Pezzonia, Rodrigo (2019): Guarde um cravo para mim: os exilados brasileiros em Portugal, Alameda, São Paulo.
Plon, Leneide-Duarte (2016): A tortura como arma de guerra: da Argélia ao Brasil, Rio de Janeiro, Civilização Brasileira.
Rolland, Denis (2008): “L’État Français et les Exils Brésiliens: Prudence d’ État, Guerre Froide et Propagandes”, em Idelette Muzart-Fonseca (ed.): L’Exil Brésilien en France: Histoire et Imaginaire, Harmatta, Paris, pp. 49-123.
Rollemberg, Denise (1999): Exílio: entre raízes e radares, Record, Rio de Janeiro.
Rollemberg, Denise (2000): O apoio de Cuba à Luta Armada no Brasil: o treinamento guerrilheiro, Mauad, Rio de Janeiro.
Rosa, Susel Oliveira (2013): Mulheres, ditaduras e memórias: ‘Não imagine que precise ser triste para ser militante’, Intermeios, Fapesp, São Paulo.
Rosalen, Eloisa. (2016): Vidas (entre) laçadas: relações de gênero nas memórias do exílio brasileiro (1964-1979). Dissertação de Mestrado em História. Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).
Rigouste, Mathieu (2011): L’Ennemi Intérieur, La généalogie coloniale et militaire de l’ordre sécuritaire dans la France contemporaine, La Découverte, Paris.
Roniger, Luís (2011): “Reflexões sobre o Exílio como tema de investigação: avanços teóricos e desafios”, en Samantha Quadrat, (ed.): Caminhos Cruzados: história e memória dos exílios latino-americanos no século XX, Editora FGV, Rio de Janeiro, pp. 31-61.
Roniger, Luís (2010): “Exílio massivo, inclusão e exclusão política no século XX”. Dados. Revista de Ciências Sociais, vol. 53, N° 1, pp. 95-96
Ribeiro, Maria Cláudia Badan (2018): Mulheres na Luta Armada: Protagonismo Feminino na ALN (Ação Libertadora Nacional), Editora Alameda, São Paulo.
Ribeiro, Maria Cláudia Badan. (2016): “As redes políticas de solidariedade na América Latina”. Revista Tempo e Argumento [S.l.], v. 8, N° 17, pp. 311 – 349. Disponível em: http://www.revistas.udesc.br/index.php/tempo/article/view/2175180308172016311
Silva, Helenice (2007): “Os exílios dos intelectuais brasileiros e chilenos na França durante as ditaduras militares: uma história cruzada”. Nuevo Mundo, Mundos Nuevos. Debates, v. 7. Disponível em: http://nuevomundo.revues.org/5791
Tega, Danielle (2019): Tempos de dizer, tempos de escutar: testemunhos de mulheres no Brasil e na Argentina, Intermeios/FAPESP, São Paulo.
Teles, Maria Amélia (1993): Breve história do feminismo no Brasil, Brasiliense, São Paulo.
Villaméa, Luiza (2018): “FBI: a agência de notícias que desafiou a ditadura brasileira”. Disponível em: https://agenciasdenoticiasblog.wordpress.com/2018/12/17/fbi-a-agencia-de-noticias-alternativa-que-desafiou-a-ditadura-brasileira/
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.
Aquellos autores/as que tengan publicaciones con esta revista, aceptan los términos siguientes:
- Los autores/as conservarán sus derechos de autor y garantizarán a la revista el derecho de primera publicación de su obra, el cuál estará simultáneamente sujeto a la Licencia de reconocimiento de Creative Commons que permite la libre distribución con mención de su(s) creadores, no permite el uso comercial ni las obras derivadas. Los autores, al enviar el artículo, acuerdan publicarlo bajo esta licencia..
- Los autores/as podrán adoptar otros acuerdos de licencia no exclusiva de distribución de la versión de la obra publicada (p. ej.: depositarla en un archivo telemático institucional o publicarla en un volumen monográfico) siempre que se indique la publicación inicial en esta revista.
- Se permite y recomienda a los autores/as difundir su obra a través de Internet (p. ej.: en archivos telemáticos institucionales o en su página web) después del proceso de publicación.