O silenciamento da língua nacional angolana umbundu

Autores/as

  • Júlio Epalanga Sacalembe Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira
  • Alexandre Conh da Silveira Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira

Palabras clave:

colonização linguística, direitos linguísticos, preconceito linguístico, Angola, língua Umbundu

Resumen

O presente artigo tem por objetivo analisar o processo e os mecanismos de silenciamento da língua Umbundu em Angola. Em todas as circunstâncias, o processo de cimentar o silenciamento das línguas nacionais de Angola, os sujeitos principais da ação usaram as mesmas estratégias para o apagamento das línguas nativas, almejamos estudar a construção do apagamento das línguas nacionais, primordialmente executadas pelos portugueses, secundariamente pela nova elite Angolana. Durante as nossas explanações, objetivamos analisar e conhecer os motivos que estimularam os portugueses a transformar um país plurilíngue num sistema mono linguístico, e também entender as causas, que encorajaram a nova elite a seguir precisamente a herança linguística deixadas pelo opressor.

Referencias

Bernardo, E. P. J. & Severo, C. G. (2018). Políticas Linguísticas em Angola: Sobre as Políticas Educativas In(ex)clusivas. Revista da Abralin, 17(2), 210-233.

Gonçalves, J. S. S. (2019). Direitos Linguísticos e Políticas Linguísticas no Brasil: Uma análise de Processos Seletivos para Acesso à Universidade Públicas por Emigrantes Forçados. Revista Línguas e instrumentos linguísticos, 43(43). http://www.revistalinguas.com/edicao43/d/artigod2.pdf

José, L. F. (2018). Jornalismo em Línguas não Oficiais: Exercício e Cidadania das Emissoras Públicas no Brasil e Angola. 88 f. [Monografia]. https://bdm.unb.br/bitstream/10483/22046/1/2018_LuisFelgueiraJose_tcc.pdf

Mariani, B. (2004). Colonização Linguística. Pontes.

Bagno, M. (1999). Preconceito Linguístico. Loyola.

Monteiro, D. H. (2014). Tradições Nacionais e Identidades: Recolha e Estudo de canções Festivas e de óbito Kongo e Ovimbundu. https://repositorio-aberto.up.pt/bitstream/10216/74367/2/32353.pdf

Olosãi vyulima. (2011). Ombembwa Angola. http://ombembwa.blogspot.com/2011/10/olosai-vyulima-meses-do-ano.html

Rodrigues, C. H. & Beer, H. (2016). Direitos e Políticas: Divergências e Convergências na/ da/ para Educação dos Surdos. Revista Educação e Realidade, 41(3). https://www.scielo.br/scielo.php?pid=S2175-62362016000300661&script=sci_abstract&tlng=pt

Instituto Nacional de Estatística. (2014). Resultado Definitivo do Recenciamento Geral da População e da Habilitação de Angola. http://www.effaangola.org/AngolaCensus2014_ResultadosDefinitivos_Mar2016.pdf

Silva, D. B. (2010). Política Linguística na África: Do passado colonial ao futuro global. Revista África e Africanidades, 3(10). https://africaeafricanidades.net/documentos/10082010_17.pdf

Songa, E. N. & Dias, L. O. (2015). Jornalismo e Identidades: Línguas Nacionais na Televisão Pública de Angola e o Exercício da Cidadania. XXXVIII Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação. Intercon-Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação. Rio de Janeiro. https://portalintercom.org.br/anais/nacional2015/resumos/R10-2516-1.pdf

Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura. (1996). Declaração Universal Dos Direitos Linguísticos. Linguagens Revista eletrônica de popularização Científica em ciências da linguagem. http://www.fscar.br/linguagem/edição03/quemsomos.php

Descargas

Publicado

2021-11-04

Número

Sección

Artículos