Violencia de género, violaciones de Estado: un estudio de las invasiones de territorios y cuerpos en las favelas de Río de Janeiro
Mots-clés :
Violencias de Género, Militarización, Violaciones, Cuerpos, TerritoriosRésumé
En este escrito parto del interés en reflexionar sobre las violencias de género como (y a partir de) violaciones de Estado, argumentando que las incursiones en determinados territorios por agentes armados del Estado guardan una estrecha conexión con las "invasiones" de cuerpos femeninos o feminizados por parte de los mismos agentes. Como material empírico utilizo una declaración realizada ante la Comisión de Policía Civil de Río de Janeiro en 2005, tras otra violenta operación policial en una favela de Río de Janeiro, así como extractos de una normativa internacional que trata la violencia sexual como crimen de guerra. Para este análisis, se moviliza la etnografía de documentos, en el sentido trabajado por Ferreira y Lowenkron (2020), junto con reflexiones anteriores elaboradas en un trabajo de campo con movimientos sociales en favelas desde 2004.
Téléchargements
Références
Aguião, S. (2014). Fazer-se no “Estado”: uma etnografia sobre o processo de constituição dos “LGBT” como sujeitos de direitos no Brasil contemporâneo. Tesis de Doctorado en Ciencias Sociales. Instituto de Filosofia e Ciências Humanas, Universidade Estadual de Campinas, Brasil.
Alves, J. y James, J. (2017). Terror e securitização doméstica: geografia imperial da violência policial antinegra. En: Flauzina, A. L. P. y Vargas, J. H. C. (orgs.), Motim: horizontes do genocídio antinegro na diáspora, pp. 125-169. Brasília: Brado Negro.
American Journal of International Law. (1920). Commission on the responsibility of the authors of the war and on enforcement of penalities source. The American Journal of International Law, vol. 14, núm. 1/2, pp. 95-154. Estados Unidos. https://doi.org/10.2307/2187841
Araujo, F. (2014). Das técnicas de fazer desaparecer corpos: desaparecimentos, violência, sofrimento e política. Río de Janeiro: Lamparina.
Askin, K. (1999). Sexual violence in decisions and indictments of the Yugoslav and Rwandan tribunals: current status. The American Journal of International Law, vol. 93, núm. 1, pp. 97-123. Estados Unidos. https://doi.org/10.2307/2997957
Azevedo, F. (2014). A violência sexual contra a mulher e o direito internacional. Brasil: Centro de Direito Internacional.
Barros, R. (2016). Urbanização e “pacificação” em Manguinhos: um olhar etnográfico sobre sociabilidade e ações de governo. Tesis de Doctorado en Sociología. Instituto de Estudos Sociais e Políticos, Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Brasil.
Brown, W. (2006). Finding the man in the State. En: Sharma, A. y Gupta, A. (eds.), The anthropology of the state: a reader, pp. 187-210. Oxford: Blackwell Publishing.
Buchanan, E. (3 de Julio de 2016). UN Peacekeeping: allegations of sexual exploitation and abuse, a 20 year history of shame. International Business Times. Estados Unidos. https://www.ibtimes.co.uk/un-peacekeeping-allegations-sexual-exploitation-abuse-20-year-history-shame-1547581 Última consulta en enero de 2017.
Butler, J. (2009). Frames of war. When is life grievable? Londres y Nueva York: Verso.
Butler, J. (2004). Precarious life. The powers of mourning and violence. Nueva York: Verso.
Butler, J. (2000). Antigone’s claim. Kinship between life and death. Nueva York: Columbia University Press.
Carrara, S. y Vianna, A. (2006). "Tá lá o corpo estendido no chão...": a violência letal contra travestis no município do Rio de Janeiro. Physis, vol. 16, núm. 2, pp. 233-249. Brasil: UERJ. https://doi.org/10.1590/S0103-73312006000200006
Correa, M. (2012). Honra. En: de Souza Lima, A. C. (coord.), Antropologia e direito: temas antropológicos para estudos jurídicos. Brasil: Contra Capa, LACED, ABA.
Curiel, O. (2013). La nación heterosexual. Análisis del discurso jurídico y el régimen heterosexual desde la antropología de la dominación. Bogotá: Brecha Lésbica en la Frontera.
Das, V. (2008). Violence, gender and subjectivity. Annual Review of Anthropology, vol. 37, pp. 283-299. Estados Unidos. https://doi.org/10.1146/annurev.anthro.36.081406.094430
Das, V. (2007). Life and words. Violence and the descent into the ordinary. Berkeley: University of California Press.
Das, V. (2004). The signature of the State. En: Das, V. y Poole, D. (eds.), Anthropology in the margins of the State, pp. 225-252. Nuevo México: School of American Research Press.
Das, V. y Poole, D. (2004). State and its margins: comparative ethnographies. En: Das, V. y Poole, D. (eds.), Anthropology in the margins of the State, pp. 3-33. Nuevo México: School of American Research Press.
Davis, A. (2016 [1981]). Mulheres, raça e classe. San Pablo: Boitempo.
Debert, G. G. y Gregori, M. F. (2008). Violência e gênero: novas propostas, velhos dilemas. Revista Brasileira de Ciências Sociais, vol. 23, núm. 66, pp. 165-211. Brasil: ANPOCS. https://doi.org/10.1590/S0102-69092008000100011
Efrem Filho, R. (2017). Mata-mata: reciprocidades constitutivas entre classe, gênero, sexualidade e território. Tesis de Doctorado en Ciencias Sociales. Instituto de Filosofia e Ciências Humanas, Universidade Estadual de Campinas, Brasil.
Efrem Filho, R. (2016). Corpos brutalizados: conflitos e materializações nas mortes de LGBT. Cadernos Pagu, núm. 46, pp. 311-340. Brasil: UNICAMP. https://doi.org/10.1590/18094449201600460311
Farias, J. (2020). Governo de mortes: uma etnografia da gestão de populações de favelas no Rio de Janeiro. Río de Janeiro: Papéis Selvagens Edições.
Farias, J. (2019). Zona de tatuagem: um carimbo do estado no corpo do favelado. Revista de Antropologia, vol. 62, núm. 2, pp. 275–297. Brasil: USP. https://doi.org/10.11606/2179-0892.ra.2019.161091
Farias, J. (2005). “Posso me identificar?”: moradores de favelas por justiça, cidadania e direito à cidade. Proposta, vol. 29, núm. 105, pp. 58-65. Rio de Janeiro.
Ferreira, L. (2009). Dos autos da cova rasa: a identificação de corpos não identificados no Instituto Médico-Legal do Rio de Janeiro. Río de Janeiro: E-papers.
Ferreira, L. y Lownkron, L. (2020). Etnografia de documentos: pesquisas antropológicas entre papéis, carimbos e burocracias. Río de Janeiro: E-papers.
Flauzina, A. y Vargas, J. (2017). MOTIM: horizontes do genocídio antinegro na diáspora. Brasília: Brado Negro.
França, I. y Facchini, R. (2017). Estudos de gênero no Brasil: 20 anos depois. En: Miceli, S. y Martins, C. B. (eds.), Rumos contemporâneos da sociologia brasileira, pp. 283-358. San Pablo: Ateliê Editorial.
Fraser, N. (1997). Justice interruptus: critical reflections on the “postsocialist” condition. Nueva York: Routledge.
Hernández Castillo, R. A. (2017). Geografías racializadas y la “Guerra contra el Narco”. Violencia de género, militarización y criminalización de los pueblos indígenas en México. En: Bastos, S. y Sierra, M. T. (coords.), Pueblos indígenas y Estado en México, la disputa por la justicia y el derecho, pp. 244-267. México: IESAS, CIESAS.
Hernández Castillo, R. A. (2012). De víctimas a defensoras de los derechos humanos. El litigio internacional como herramienta de acceso a la justicia para mujeres indígenas. Ensayo ganador de Mención Honorífica en el Concurso de Ensayo "Género y Justicia" convocado por la Suprema Corte de Justicia y ONU Mujeres.
Hernández Castillo, R. A. y Ortiz Elizondo, H. (2012). Asunto: violación de una indígena Me’phaa por miembros del Ejército Mexicano presentado ante la Corte Interamericana de Derechos Humanos. En: Boletín del Colegio de Etnólogos y Antropólogos Sociales. Peritaje antropológico en México: reflexiones teórico metodológicas y experiencias, pp. 67-81. Ciudad de México, D.F.: CEAS. https://ceas.org.mx/boletines/boletin-colegio-de-etnologos-y-antropologos-sociales-2012/
Horr, A. y Sakano, S. (2020). O mandado de busca e apreensão coletivo como instrumento repressivo: análise da ilegalidade, inconstitucionalidade e inconvencionalidade. En: Forum Justiça. (org.), Direito à manifestação e sistema de justiça, pp. 96-109. Río de Janeiro. https://forumjustica.com.br/es/direito-a-manifestacao-e-sistema-de-justica/
Hulme, P. (1985). Polytropic man: tropes of sexuality and mobility in early colonial discourse. En: Barker, F. et al. (eds.), Europe and its Others 2, pp. 17-32. Colchester: University of Essex.
International Criminal Court. (2011). Rome Statute of the International Criminal Court. Disponible en: https://www.icc-cpi.int/sites/default/files/RS-Eng.pdf
Lacerda, P. (2015). Meninos de Altamira: violência, “luta” política e administração pública. Río de Janeiro: Garamond.
Lago, N. (2019). Jornadas de visita e luta: tensões, relações e movimentos de familiares nos arredores da prisão. Tesis de Doctorado en Antropología. Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, Universidade de São Pablo, Brasil.
Leite, M. (2000). Entre o individualismo e a solidariedade: dilemas da política e da cidadania no Rio de Janeiro. Revista Brasileira de Ciências Sociais, vol. 15, núm. 44, pp. 73-90. Brasil: ANPOCS. https://doi.org/10.1590/S0102-69092000000300004
Mbembe, A. (2018). Necropolítica: biopoder, soberania, estado de exceção, política da morte. San Pablo: N-1 Edições.
McClintock, A. (2010). Couro imperial: raça, gênero e sexualidade no embate colonial. Brasil: Editora da UNICAMP.
Medeiros, F. (2016). “Matar o morto”: uma etnografia do Instituto Médico-Legal do
Rio de Janeiro. Niterói: Eduff.
Mombaça, J. (2016). Rumo a uma distribuição desobediente de gênero e anticolonial da violência! São Paulo, Brasil: Fundação Bienal São Paulo. https://imgs.fbsp.org.br/files/62cc76f73d2d77003436339c56954187.pdf
Mohanty, C. (2003). Talpade. Feminism without borders. Durham: Duke University Press.
Nadai, L. (2012). Descrever crimes, decifrar convenções narrativas: uma etnografia entre documentos oficiais da Delegacia de Defesa da Mulher de Campinas em caso de estupro e atentado violento ao pudor. Disertación de Maestría en Antropología Social. Instituto de Filosofia e Ciências Humanas, Universidade Estadual de Campinas, Brasil.
Nadai, L. y Veiga, C. (2020). Fazer falar pedaços de carne: comparações entre laudos periciais em casos seriais produzidos pelo IML de Campinas e de Juiz de Fora. En: Ferreira, L. y Lowenkron, L. (orgs.), Etnografia de documentos: pesquisas antropológicas entre papéis, carimbos e burocracia, pp. 179-215. Río de Janeiro: E-papers.
Ndulo, M. (2009). The United Nations responses to the sexual abuse and exploitation of women and girls by peacekeepers during peacekeeping missions. Berkeley Journal of International Law, vol. 27, pp. 127-161. Estados Unidos: UC Berkeley. https://doi.org/10.15779/Z38V94Q
Padovani, N. (2014). Sobre casos e casamentos: afetos e “amores” através de penitenciárias femininas em São Paulo e Barcelona. Tesis de Doctorado en Antropología Social. Instituto de Filosofia e Ciências Humanas, Universidade Estadual de Campinas, Brasil.
Pateman, C. (1988). The sexual contract. Cambridge: Polity Press.
Peres, A. (2011). Campos de estupro: as mulheres e a Guerra na Bósnia. Cadernos Pagu, núm. 37, pp. 117-162. Brasil: UNICAMP. https://doi.org/10.1590/S0104-83332011000200005
Rocha, L. (2014). Outraged mothering: black women, racial violence, and the power of emotions in Rio de Janeiro’s African Diaspora. Disertación de Doctorado. University of Texas Austin, Estados Unidos.
Rodrigues, A. E. (2014). Prefacio. En: Vespucio, A., Novo Mundo: as cartas que batizaram a América. Brasilia: Biblioteca Nacional, Fundação Darcy Ribeiro, Editora UNB.
Segato, R. L. (2013). Las nuevas formas de la guerra y el cuerpo de las mujeres. México: Editorial Pez en el Árbol y Tinta Limón.
Silva, J. G. (2019). A problemática do mandado de busca e apreensão genérico no âmbito da Intervenção Federal do Rio de Janeiro. Trabajo Final de Bachalerado en Derecho. Faculdade de Direito do Recife, Universidade Federal de Pernambuco, Brasil.
Taussig, M. (1993). Xamanismo, colonialismo e o homem selvagem: um estudo sobre o terror e a cura. Rio de Janeiro: Paz e Terra.
Valladares, L. (2005). A Invenção da Favela: do mito de origem a favela.com. Río de Janeiro: FGV Editora.
Valladares, L. (2000). A gênese da favela carioca: a produção anterior às ciências sociais. Revista Brasileira de Ciências Sociais, vol. 15, núm. 44, pp. 5-34. Brasil: ANPOCS. https://doi.org/10.1590/S0102-69092000000300001
Vianna, A. (6 de marzo de 2018). As mães, seus mortos e nossas vidas. CULT. Brasil: Editora Bregantini. Disponible en: https://revistacult.uol.com.br/home/as-maes-seus-mortos-e-nossas-vidas/ Última consulta en diciembre de 2020.
Vianna, A. y Lownkron, L. (2017). O duplo fazer do gênero e do Estado: interconexões, materialidades e linguagens. Cadernos Pagu, núm. 51. Brasil: UNICAMP. https://doi.org/10.1590/18094449201700510001
Wittig, M. (2006). El pensamiento heterosexual y otros ensayos. Barcelona: EGALES.
Téléchargements
Publiée
Numéro
Rubrique
Licence
(c) Copyright Etcétera. Revista del Área de Ciencias Sociales del CIFFyH 2023
Ce travail est disponible sous licence Creative Commons Attribution - Pas d’Utilisation Commerciale - Partage dans les Mêmes Conditions 4.0 International.
Aquellos autores/as que tengan publicaciones con esta revista, aceptan los términos siguientes:
- Los autores/as conservarán sus derechos de autor y garantizarán a la revista el derecho de primera publicación de su obra, el cuál estará simultáneamente sujeto a la Licencia de reconocimiento de Creative Commons que permite compartir, copiar, distribuir, ejecutar y comunicar públicamente la obra, siempre que: 1) se cite la autoría y la fuente original de su publicación (revista, editorial y URL de la obra); 2) no se use para fines comerciales; 3) En caso que se transforme o genere una obra derivada a partir de esta obra, deberá compartise bajo las mismas condiciones establecidas por esta licencia.
- Los autores/as podrán adoptar otros acuerdos de licencia no exclusiva de distribución de la versión de la obra publicada (p. ej.: depositarla en un archivo telemático institucional o publicarla en un volumen monográfico) siempre que se indique la publicación inicial en esta revista.
- Se permite y recomienda a los autores/as difundir su obra a través de Internet (p. ej.: en archivos telemáticos institucionales o en su página web) luego de la publicacion del articulo, lo cual puede producir intercambios interesantes y aumentar las citas de la obra publicada. (Véase El efecto del acceso abierto).
- El titular del copyright es Etcétera. Revista del Área de Ciencias Sociales del CIFFyH.
