Intelectuais, exílio e “Rede”mocratizações conservadoras nos anos 1980

Autores

  • Claudia Wasserman Professora Titular do Departamento de História da UFRGS, Pesquisadora do CNPq

DOI:

https://doi.org/10.53872/2422.7544.n29.38709

Palavras-chave:

História Intelectual, Transição Democrática, Exílio Político, História contemporânea

Resumo

Esse artigo se ocupa da formação de redes de intelectuais chilenos, brasileiros e argentinos que se estabeleceram no exílio e no período que vai da crise das ditaduras de segurança nacional até o período das transições democráticas, ou seja, entre o final dos anos 1970 e a segunda metade dos anos 1980. O enfoque central recai no contexto das redes que se formaram no período da redemocratização nestes países, no retorno do exílio, sobre os temas predominantes abordados por esses intelectuais na transição tendo em conta a resistência aos regimes autoritários e, sobretudo, refletindo sobre os projetos de futuro que tomaram foram nos anos 1980 e 1990.

Referências

Aricó, J. M., 1979, “La crisis del marxismo”. in Controversia. Para el examen de la realidad argentina.” México, núm.01, p. 9.

Barcelos, T. A. & Ribeiro, A. P. G, 2009, “Militantes e jornalistas: A imprensa editada por exilados políticos brasileiros durante a ditadura”, Intercom – Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação XIV Congresso de Ciências da Comunicação na Região Sudeste – Rio de Janeiro – 7 a 9 de maio de 2009 Disponível em: <http://www.intercom.org.br/papers/regionais/sudeste2009/resumos/R14-0976-1.pdf [Consultado em março de 2022].

Cueva, A., 1988, Ideología y sociedad en América Latina, Ed. Banda Oriental, Montevideo.

Fernandes, F., 1990, A Transição Prolongada: O período pós-constitucional, Cortez Editora, São Paulo.

Garreton, L. A., 1983, El proceso político chileno, Flacso, Santiago de Chile.

Marini, R. M., “Memória”, Ruy Mauro Marini Escritos, Disponível em: http://www.marini-escritos.unam.mx/001_memoria_marini_port.html pp. 16 a 17 [Consultado em outubro de 2016].

Moulián, T., 1983, Democracia y socialismo en Chile, Flacso, Santiago.

Moutoukias, Z., 1995, “Narración y analisis en la observación de vínculos y dinámicas sociales: el concepto de red personal en la historia social y económica” in Bjerg, M., Otero, H., (Comp.), Inmigración y redes sociales en la Argentina moderna, CEMLA –IEHS, Tandil, pp. 221 a 241.

Nohria, N., Eccles, R. G., (Comp.), 1992, Networks and Organizations: Structure, Form, and Action, Boston, Harvard Business School Press.

Patiño, R., 1998, “Culturas en transición: reforma ideológica, democratización y periodismo cultural en la argentina de los ochenta”, Revista Interamericana de Bibliografía, Disponível em: Biblioteca Digital do Portal - Revista Interamericana de Bibliografía (RIB) - (2) - 1998 (educoas.org) [Consultado em dezembro de 2015].

Pavón, H., 2012, Los Intelectuales y la política en Argentina. El combate por las ideas, 1983-2012, Debate, ebook.

Pezzonia, R., 2011, Revolução em Debate: o grupo Debate, o exílio e a luta armada no Brasil (1970-1974), Dissertação de Mestrado, Unicamp, PPG Sociologia.

http://www.bibliotecadigital.unicamp.br/document/?code=000796187 [Consultado em março de 2022].

Portantiero, J. C., 1979, “La democracia difícil”. Proyecto democrático y movimiento popular”. Revista Controversia núm. 1.

Rebolledo, L., 2006, “Memorias del des/exilio” in Artigas, J; P., Exiliados, emigrados y retornados: chilenos en América y Europa, 1973-2004. Ril Editores, Santiago.

Reis Filho, D. A,  Tapajós, R., 1997, Versões e ficções: o sequestro da história, Perseu Abramo, São Paulo.

Rollemberg, D., 1999, Exílio. Entre raízes e radares, Record, Rio de Janeiro.

Sader, E.; Gomes Leyton, J. C., Tarus, H., 2008, “Tomás Moulian: Itinerario de un intelectual chileno”, Crítica Y emancipación, 1, p. 129-174.

Sarlo, B., 1985, Revista Punto de Vista, 25, p. 5.

Spinelli, M. S., 2008, “La impronta de la “transición democrática” en la historiografía sobre la segunda mitad del siglo XX argentino”, Estudios de Filosofia Pratica e História de las Ideas, jul/dez, 10, p.2.

Wasserman, C., 2017, A Teoria da Dependência: do nacional-desenvolvimentismo ao neoliberalismo, FGV Ed, Rio de Janeiro.

Weffort, F., 1984, Porque Democracia?, Brasiliense, São Paulo.

Downloads

Publicado

2022-09-03

Edição

Seção

Dossier

Como Citar

Intelectuais, exílio e “Rede”mocratizações conservadoras nos anos 1980. (2022). Cuadernos De Historia. Serie Economía Y Sociedad, 29, 233-255. https://doi.org/10.53872/2422.7544.n29.38709