NEM BRANCOS, NEM NEGROS. A REPRESENTAÇÃO DOS «AMARELOS» EM CARICATURAS DO JORNAL ECHOS D’AFRIQUE NOIRE
Resumo
Depois da Segunda Guerra Mundial, um jornal satírico e humorísticoentrou em circulação na África Ocidental Francesa (AOF).
Primeiramente conhecido como Echos Guinéens (1946), o semanário
passou a ser chamado Les Echos d’Afrique noir e. De 1947 até a sua
morte em dezembro de 1960, o redator chefe do jornal, o francês
Maurice Voisin, fez uma campanha difamatória contra a imigração
sírio-libanesa na AOF. Além de muitos artigos contra os chamados
«Levantinos» ou «Amarelos», o jornal publicou de zenas de caricaturas
sobre esta minoria. Nem Brancos, nem Negros, os Sírio-Libaneses
ficaram numa zona gris, suspeita e perigosa, conforme o semanário de
Maurice Voisin. No pr esente artigo é abordada as representações dos
«Amarelos» através das imagens satíricas do hebdomadário Les Echos
d’Afrique noire. Demonstra-se como as caricaturas contribuíram para
o estigma dos sírio-libaneses na sociedade colonial da AOF.
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Publicado
2018-07-03
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Seção
Artículos
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Copyright (c) 2018 Silvio Marcus De Souza Correa
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