Cidades Cuidadoras.

A participação das mulheres na construção de um urbanismo contra hegemônico.

Autores/as

Palabras clave:

cidades cuidadoras, participação das mulheres, urbanismo contra hegemônico

Resumen

A grande maioria das cidades contemporâneas, não está preparada para satisfazer os cuidados com a vida cotidiana, impactando negativamente na qualidade de vida das pessoas e, em especial, daquelas que realizam essas atividades, que são majoritariamente mulheres. (Valdivia, 2018) Este trabalho tem o objetivo de problematizar o urbanismo hegemônico vigente, com enfoque no contexto brasileiro e apresentar caminhos produzidos para a construção de ‘cidades cuidadoras’, a partir da participação das mulheres envolvidas com a vida comunitária, representantes políticas, técnicas, acadêmicas e ativistas feministas, onde os cuidados com a vida cotidiana são valorizados, colocados no centro das decisões urbanas e compartilhados pelo conjunto da sociedade. Esses caminhos se apresentam em contraposição ao ‘urbanismo androcêntrico’, que se estrutura a partir do trabalho produtivo e industrial e se apresenta como neutro e universal, mas que está diretamente direcionado para atender as demandas do patriarcado. Para tal, serão apresentadas experiências referenciais que demonstram boas práticas para a construção de um urbanismo contra hegemônico, inseridas em três diferentes realidades: em Barcelona e outras cidades da Catalunha, na Espanha; em Bogotá, capital da Colômbia e em Porto Alegre, capital do Rio Grande do Sul, no Brasil.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Citas

Ascher, F. (2010). Os novos princípios do urbanismo. Romano Guerra Editora.

Caldwell, K. L. (2000). Fronteiras da diferença: raça e mulher no Brasil. Revista Estudos Feministas, 8(2), 1-18. https://doi.org/10.1590/%25x

Campos, P. S., Silveira, N. (2015). Orçamento Participativo de Porto Alegre 25 anos. Editora da Cidade. http://lproweb.procempa.com.br/pmpa/prefpoa/observatorio/usu_doc/livro_orcamento__participativo_de_porto_alegre_-_25_anos.pdf

Dalmazzo Peillard, M. (2017). ¿Quién cuida en la ciudad? Oportunidades y propuestas en Bogotá (Colombia). Naciones Unidas. Comisión Económica para América Latina y el Caribe (CEPAL). Serie Asuntos de Género N° 148. https://www.cepal.org/es/publicaciones/42428-quien-cuida-la-ciudad-oportunidades-propuestas-bogota-colombia

Gonzalez, L. (1988/2020). Por um feminismo afro-latino-americano. Em Por um feminismo afro-latino-americano: ensaios, intervenções e diálogos. F. Rios y M. Lima (Orgs.) (1ª edição, pp.139-150), Zahar.

Hollanda, H.B.de e Pellegrino, A. (2018). Política Representativa. Em Explosão Feminista: arte, cultura, política e universidade. H.B.de Hollanda (Org.) (1ª edição, pp. 61-72). Companhia das Letras.

IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (2018). Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua. Outras formas de Trabalho. Informativo. https://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/livros/liv101650_informativo.pdf

Matos, G. de. (2020, 07 de março). As cidades são pensadas para as mulheres? Urbanistas sugerem soluções de inclusão / Entrevistada por Luiza Queiroz. Casa Vogue. https://casavogue.globo.com/Arquitetura/Cidade/noticia/2020/03/cidades-sao-pensadas-para-mulheres-urbanistas-sugerem-solucoes-de-inclusao.html

Matos, L. G. de. (2009). As mulheres na democracia participativa. Etnografia da participação feminina no Orçamento Participativo de Porto Alegre a partir das lideranças comunitárias. [Monografía de grado, Universidade Federal do Rio Grande do Sul]. Arquivo digital. http://hdl.handle.net/10183/62022

Muxí-Martínez, Z. (2020). Aplicación de la perspectiva de género al urbanismo y la arquitectura. Experiencias a escala regional y muemcipal en Cataluña. Ciudad Y Territorio Estudios Territoriales, 52(203), 57-70. https://doi.org/10.37230/CyTET.2020.203.05

Paula, T. de (2021). O que as mulheres têm a ver com o Plano Diretor? Portal Geledés. https://www.geledes.org.br/o-que-as-mulheres-tem-a-ver-com-o-plano-diretor/

Paula, T.de (2019). Diáspora Urbana: as cidades reescritas. Arquitetas Negras (1ª edição, 24-35). Fundo para a Equidade Racial.

Rolnik, R.(2012). Como fazer valer o direito das mulheres à moradia? (http://www.direitoamoradia.fau.usp.br/wp-content/uploads/2012/01/guia-mulheres-PT.pdf

Santos, B.A. (2020, 09 de setembro). A experiência cooperativista de habitação no Uruguai: um breve panorama histórico. ArchDaily. https://www.archdaily.com.br/br/947330/a-experiencia-cooperativista-de-habitacao-no-uruguai-um-breve-panorama-historico

Valdivia, B. (2018). Del urbanismo androcéntrico a la ciudad cuidadora. Hábitat Y Sociedad, (11). https://doi.org/10.12795/HabitatySociedad.2018.i11.05

Wikipédia

Androcentrismo. (2021, 9 de setembro). Em Wikipédia https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Androcentrismo&oldid=62014994

Porto Alegre. Dados. (2021, 20 de novembro). Em Wikipédia

https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Porto_Alegre&oldid=62455468

Youtube

Lacol arquitectura cooperativa (2020, 25 de maio). La Borda: Visita arquitetônica [Vídeo]. Youtube. https://www.youtube.com/watch?v=YQYTrgeT7jY

Sostre Cívic (2017, 30 de junho). Projecte Princesa 49 _Procés participatiu espais comunitaris [Vídeo]. Youtube. https://www.youtube.com/watch?v=V_BIj_Hohxw&t=2s&ab_channel=SostreC%C3%ADvic

Descargas

Publicado

2021-12-21

Cómo citar

de Oliveira, K. (2021). Cidades Cuidadoras.: A participação das mulheres na construção de um urbanismo contra hegemônico. Vivienda Y Ciudad, (8), 4–19. Recuperado a partir de https://revistas.unc.edu.ar/index.php/ReViyCi/article/view/34433

Número

Sección

Dossier