Quatro razões para priorizar a qualidade na gestão da saúde e alcançar a cobertura universal
DOI:
https://doi.org/10.31052/1853.1180.v30.n2.46468Palavras-chave:
Qualidade dos cuidados de saúde, Gestão da saúde, Cobertura universal de saúdeResumo
As organizações de saúde têm objetivos de gestão que influenciam a forma como planeiam e utilizam os seus recursos. Essas metas incluem qualidade, custo, quantidade, entrega e moral. Estes objetivos, geridos de forma abrangente e equilibrada, contribuem para a melhoria contínua e o sucesso global das organizações. Porém, esse equilíbrio nem sempre é alcançado, principalmente se a qualidade não for priorizada como primeiro objetivo organizacional. Este artigo destaca quatro razões apoiadas em argumentos estratégicos, lógicos, éticos e estatísticos que justificam tal prioridade. A primeira razão é uma questão de ética e equidade para que todos os usuários recebam cuidados médicos de alta qualidade. O segundo motivo é que ao priorizar a qualidade, contribui-se para o atingimento de outros objetivos competitivos da organização. A terceira razão é que, ao dar prioridade à qualidade, os resultados positivos da prestação de cuidados de saúde de alta qualidade são optimizados e as consequências negativas da baixa qualidade são evitadas. A quarta razão destaca que as organizações de saúde são caracterizadas por uma complexidade considerável e uma elevada carga de trabalho. Priorizar a qualidade garante o uso eficiente dos recursos, mantendo um alto nível de serviço apesar da complexidade e da demanda. Este artigo discutiu quatro razões para justificar a promoção da qualidade como o primeiro objetivo das organizações de saúde, com a expectativa de que isso ajude os tomadores de decisão a defender a decisão de priorizar a qualidade em detrimento de outros objetivos.
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