Cartão Alimentar: o que define uma melhor compra? para quem é? Operação de implementação na Província de Córdoba
DOI:
https://doi.org/10.31052/1853.1180.v29.n1.39652Palavras-chave:
políticas sociais, alimentação, sentidos, CórdovaResumo
Introdução: O Cartão Alimentar (TA) virou uma estratégia do Plano Argentina contra a Fome, voltada a promover e fortalecer o acesso à Cesta Básica da população em situação de pobreza de renda, a fim de melhorar a qualidade nutricional dos alimentos. A operação de entrega de TA na província de Córdoba, (27 de fevereiro a 12 de março de 2020), contou com a participação ativa da Escola de Nutrição (UNC) em seu planejamento, execução e avaliação.
Objetivos: Este trabalho tem como objetivo descrever a população-alvo do Cartão Alimentar na província de Córdoba e analisar os principais significados associados a "a melhor compra de alimentos".
Material e métodos: abordagem qualitativa e quantitativa (n=9571 mulheres). Técnicas: questionário semi-estruturado e oficinas participativas. Análise estatística descritiva, inferencial e de conteúdo dos principais sentidos sobre a "melhor compra de alimentos".
Resultados: heterogeneidade acentuada nas condições materiais de vida (necessidades básicas), serviços (rede de água instalada), equipamentos de cozinha (forno, geladeira), locais de compras (supermercados, lojas de conveniência, inacessibilidade à alimentação variada), programas sociais estaduais e comunitários (sopa de bairro cozinhas, redes de apoio). Sentidos que definem a "melhor compra": aquisição de um alimento específico; boa relação custo/benefício; cobertura de alimentação saudável; dar-se um jeitinho; alcançar o diário; alimentos inócuos; bom tratamento, escolher onde comprar, proximidade. Conclusões: esta política pode ser pensada como uma "primeira" compensação para reduzir a lacuna alimentar estrutural na Argentina. O que significa "comer adequadamente" para todos? A partir dessa matriz de sentidos, define-se "a melhor compra".
Palavras-chave: políticas sociais, alimentação, sentidos, Córdoba
Downloads
Referências
Huergo J, Abraham MD, Butinof M. Informe técnico: “Entrega de la Tarjeta Alimentar en la Provincia de Córdoba”. Proyecto de cooperación interactoral para la implementación del Plan Argentina contra el Hambre [Tarjeta AlimentAR] en la Provincia de Córdoba Convenio entre el Ministerio de Desarrollo Social, Provincia de Córdoba y la Escuela de Nutrición, Universidad Nacional de Córdoba. 2020.
Bainotti F, Busleimán M.V. Coreografías del cuidado en barrios socio-segregados de la ciudad de Córdoba: familias y organizaciones comunitarias", en Tuñón I, Huergo J, Ibáñez I (Coord), Dossier Experiencias de infancias y prácticas de cuidado en tiempos de pandemia, Cuadernos del CIPeCo, Vol. 1 Nº2, ISSN 2796-8383. 2021
Contreras Hernández, J. y Arnaiz, M. Alimentación y Cultura: Perspectivas Antropológicas. Barcelona: Editorial Ariel. 2005.
Sampieri Hernández, R. et al. Recolección de datos cuantitativos. En: Metodología de la Investigación. México: Mc Graw Hill. 2005.
CIPPES. Crecimiento y profundización de la pobreza en la provincia de Córdoba [en línea]. Córdoba: CIPPES 2019. Disponible en: http://www.cippes.org/noticia/25/crecimiento-y-profundizacin-de-la-pobreza-en-l-provincia-de-crdoba
ODSA-UCA. La pobreza como privación más allá de los ingresos (2010-2019). Evolución de carencias monetarias y no monetarias a lo largo de la última década. 2020. Disponible en: https://uca.edu.ar/es/noticias/la-pobreza-mas-alla-de-los-ingresos-informe-sobre-pobreza-multidimensional-2010-2019
Salvia, A:, Bonfiglio, J.I.; Robles, R.; Vera, J. Efectos de la pandemia COVID-19 sobre la dinámica del bienestar en la Argentina urbana. Una mirada multidimensional acerca del impacto heterogéneo de la crisis tras una década de estancamiento económico (2010-2020). Documento Estadístico– Barómetro de la Deuda Social Argentina - 1ª ed. Ciudad Autónoma de Buenos Aires: Educa. 2021.
Gracia-Arnaiz M. Comer bien, comer mal: la medicalización del comportamiento alimentario. Salud Publica Mex 2007;49:236-242
Tuñón, I.; Poy, S. y Salvia, A. La tarjeta ALIMENTAR a un año de su implementación. Una caracterización sociodemográfica, socio alimentaria y socioeconómica de los hogares destinatarios. Documento de investigación– Barómetro de la Deuda Social Argentina - 1ª ed. Ciudad Autónoma de Buenos Aires: Educa. 2021.
Ministerio de Desarrollo Social de la Nación. Reporte de Monitoreo. Tarjeta Alimentar – 4° trimestre 2020. SIEMPRO.
UNICEF, Ministerio de Desarrollo Social de la Nación.Evaluación de la Tarjeta Alimentar. Síntesis ejecutiva. Buenos Aires: UNICEF. 2022. Disponible en: https://www.argentina.gob.ar/sites/default/files/2021/04/tarjeta_alimentar_unicef_mds_02_jun_2022.pdf
Britos S., Albornoz M. Calidad de dieta en hogares con niños, niñas y adolescentes y calidad nutricional de los consumos con la Tarjeta Alimentar. Ponencia presentada en las XVI Jornadas Argentinas de Estudios de Población III Congreso Internacional de Población del Cono Sur. 2021.
García Canclini N. El consumo sirve para pensar. En: García Canclini: Consumidores y ciudadanos. Conflictos multiculturales de la globalización. México: Grijalbo. 1995.
Ibañez, I.D.; Huergo, J. Encima que les dan, eligen, políticas alimentarias, cuerpos y emociones de niños/as de sectores populares. Centro de Investigaciones y Estudios sobre Cultura y Sociedad. Revista Latinoamericana de Estudios sobre Cuerpos, Emociones y Sociedad; 8; 7-2012; 29-42.
Danani, C. La gestión de la política social: un intento de aportar a su problematización. En: Repetto F., Chiara V, Di Virgilio M (Coord). Gestión de la política social: conceptos y herramientas. Buenos Aires: Prometeo. 2009.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2023 Escuela de Salud Pública y Ambiente. Facultad de Ciencias Médicas. Universidad Nacional de Córdoba

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.
Os autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
A criação de obras derivadas é permitida desde que não seja feita para fins comerciais.
O trabalho original não pode ser utilizado para fins comerciais.
Os autores são autorizados e encorajados a divulgar o seu trabalho através de redes sociais profissionais ou no seu sítio Web, após o processo de publicação, a fim de aumentar a visibilidade da sua investigação.