QUALIDADE DE VIDA EM CUIDADORES FAMILIARES DE PACIENTES COM DOENÇA TERMINAL EM UM PROGRAMA DE CUIDADOS PALIATIVOS DOMICILIARES

Autores

  • Silvia Mercedes Coca Universidad de la Sierra Sur

DOI:

https://doi.org/10.31052/1853.1180.v21.n3.17386

Palavras-chave:

Qualidade de vida, Cuidados Terminais, Cuidados com paliativos, Medicina paliativa.

Resumo

Introdução: A qualidade de vida dos cuidadores de pacientes em fase terminal pode ser seriamente afetada. Alguns autores apontam que os cônjuges de pacientes com doenças terminais podem gastar até 100 horas por semana em seus cuidados, o que pode comprometer a saúde física, psicossocial e o bem-estar espiritual do cuidador. Esta dimensão é de fundamental importância para administrar o atendimento de pacientes com doença terminal de forma integral. Objetivo: Analisar a qualidade de vida em cuidadores familiares de pacientes com doença terminal, no âmbito de um programa de cuidados paliativos domiciliares em um hospital privado na cidade de Córdoba, de dezembro de 2015 a abril de 2017. Metodologia: Levou-se a cabo um estudo descritivo e transversal em cuidadores familiares de pacientes internados no Programa de Cuidados Domiciliares do Hospital Privado de Córdoba. A amostra foi não probabilística em 310 pacientes e seus cuidadores familiares. O instrumento utilizado para medir a qualidade de vida relacionada à saúde foi o SF-36. Foram realizadas análises descritivas exploratórias e inferenciais multivariadas. Resultados: Identificou-se um perfil de cuidador que é uma mulher com mais de 60 anos de idade, que é a esposa ou filha do/da paciente e que, em média, desempenha essa função por um ano. Os cuidadores de 60 anos ou mais têm menos percepção de qualidade de vida do que os cuidadores com menos de 60 anos nas seguintes dimensões: rol físico, vitalidade, dor, saúde geral, função física e, finalmente, em ambos os componentes sumários da escala: o físico e o mental. Conclusão: Pode-se afirmar que, independentemente do tipo da patologia e do tempo em que o paciente pode ser hospitalizado em cuidados domiciliares, a idade dos cuidadores (a partir de 60 anos de idade) é um fator importante para a afetação das dimensões de qualidade de vida apontadas.

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Biografia do Autor

  • Silvia Mercedes Coca, Universidad de la Sierra Sur

    Instituto de Investigacion sobre la Salud Pública, Licenciatura en Enfermería.

    Docente investigador, asociado B

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Publicado

2017-12-15

Edição

Seção

Artigos Originais

Como Citar

1.
QUALIDADE DE VIDA EM CUIDADORES FAMILIARES DE PACIENTES COM DOENÇA TERMINAL EM UM PROGRAMA DE CUIDADOS PALIATIVOS DOMICILIARES. Rev. Salud Pública (Córdoba) [Internet]. 15º de dezembro de 2017 [citado 19º de outubro de 2024];21(3):22-34. Disponível em: https://revistas.unc.edu.ar/index.php/RSD/article/view/17386