A língua polonesa ainda transita

Autores/as

  • Myrna Estella Iachinski Mendes Faculdade de Salém - Brasil Telêmaco Borba PR

Palabras clave:

vitalidade linguística, manutenção e substituição da língua, políticas linguísticas, promoção de línguas

Resumen

Este artigo apresenta um recorte da tese sobre a vitalidade linguística do polonês em contato com o português no Sul do Brasil. Os resultados partem da aplicação de questionários, divididos em dois momentos com o objetivo de diagnosticar o estado e saúde da língua polonesa. Obteve-se a confirmação da maior presença do polonês em todos os usos e domínios do ponto PR com maior vitalidade, seguido do ucraniano. No ponto SC, a presença do italiano destacou-se em diferentes domínios e o polonês praticamente extinto. Esse diagnóstico corrobora para futuras ações de políticas linguísticas que auxiliem na promoção e manutenção das línguas eslavas, no cenário das línguas brasileiras.

 

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Citas

Altenhofen, C.V. & Broch, I. K. (2011). Fundamentos para uma Pedagogia do Plurilinguismo baseada no Modelo de Conscientização Linguística V Encuentro Internacional De Investigadores De Políticas Educativas. Universidad de la República e Associación de Universidades Grupo Montevideo, Montevideo.

Altenhofen, C.V. (2014). O território de uma língua: ocupação do espaço pluridimensional por variedades em contato na Bacia do Prata. Em Fernández, A. L. da R. N. (Org.). Línguas em contato: onde estão as fronteiras? (pp. 69-103). Editora da UFPel.

Broch, I. K. (2014). Ações de promoção da pluralidade linguística em contextos escolares. 2014. Tese [Tese de Doutorado, Universidade Federal do Rio Grande do Sul]. http://hdl.handle.net/10183/102190

Calvet, L. J. (2007). As Políticas Linguísticas. Parábola.

Ferguson, C A. (1971). Language Structure and language use: esses, selected and introduced by Anwars S. Dil. Stanford. Stanford University Iress.

Fishman, J. A. (1972). The relationship between micro- and macro-sociolinguistics in the study of who speaks what language to whom and when. Em Pride, J. B. & HOLMES, Janet (Ed.). Sociolinguistics (pp.15-32). Penguin Books.

Fishman, J. A. (1972). Reading in the sociology of language. The Hague.

Gluchowski, K. (2005). Os poloneses no Brasil – Subsídios para o problema da Colonização Polonesa no Brasil – Edição histórica. Rodycz & Ordakowski Editores.

Goulart, M. C. R. K. (1984). Imigração (A) Polonesa nas Colônias Itajhay e Príncipe Dom Pedro: uma contribuição ao estudo da imigração polonesa no Brasil Meridional. Fundação Casa Dr. Blumenau.

Hawkins,W. E. (1999). Foreign Language Study and Language Awareness, 8(3/4), 124-142.

Iarochinski, U. (2010). Polaco – Identidade Cultural do Brasileiro descendente de imigrantes da Polônia. Curitiba.

Instituto Brasileiro De Geografia E Estatística. (2000). Brasil: 500 anos de povoamento: estatísticas de povoamento. https://brasil500anos.ibge.gov.br/

Instituto Brasileiro De Geografia E Estatística. (2010). Censo Demográfico do Brasil. https://censo2010.ibge.gov.br/

Instituto Do Patrimônio Histórico E Artístico Nacional. (2014). O Iphan. http://portal.iphan.gov.br/pagina/detalhes/872

Instituto Do Patrimônio Histórico E Artístico Nacional. (2016a). Guia de Pesquisa e Documentação para o Inventário Nacional da Diversidade Linguística (INDL): Patrimônio Cultural e Diversidade Linguística, I.

Instituto Do Patrimônio Histórico E Artístico Nacional. (2016b). Guia de Pesquisa e Documentação para o Inventário Nacional da Diversidade Linguística (INDL): Formulário e Roteiro de Pesquisa, II.

Kloss, H. (1966). German-American Language Maíntenance Efforúfs. The Hague.

Koch, W., Klassmann, M. S. & Altenhofen, C. (2011). Atlas Lingüístico-Etnográfico da Região Sul do Brasil. Editora da UFPR.

Martins, C. R. K. (2007). A presença eslava de Arapongas.Vicentina.

Morello, R. (2016). Censos nacionais e perspectivas políticas para as línguas brasileiras. Revista Brasileira de Estudo de População, 1-9. https://www.scielo.br/pdf/rbepop/2016nahead/0102-3098-rbepop-2016a0041.pdf

Morello, R. (2020). Multilinguismo e Direitos Linguísticos no Brasil. Live Instagram.

Organização Das Nações Unidas Para a Educação a Ciência e a Cultura. (10-12 de novembro de 2003). Document. Conference International Expert Meeting On The Unesco Programme Safeguarding Of Endangered Languages. Language Vitality and Endangerment, Paris.

Oro, E. (1986). Historia de Descanso-SC. Grafisel.

Payer, O. M. (2006). Memória da Língua: imigração e nacionalidade. Escuta.

Polish Language School Glossa. (s.f.). Babcia. Em Dicionário multimídia online gratuito da língua polonesa. Recuperado em 23 de novembro de 2020, de http://online-polish-dictionary.com

Thun, H. (1998). La Geolingüística como Lingüística variacional general (com ejemplos del Atlas lingüístico Diatópico y Diastrático del Uruguay). Anais,5, 701-729.

Descargas

Publicado

2021-11-04

Número

Sección

Artículos