Política e planejamento linguístico na ciência e na educação superior (PPLICES) como campo de estudo: especificidades do objeto e problemáticas emergentes

Autores/as

  • Paula Clarice Santos Grazziotin de Jesus Instituto Federal de Santa Catarina (IFSC)
  • Gilvan Müller de Oliveira Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)

Palabras clave:

PPLICES, Política Linguística, Educação Superior, Produção científica

Resumen

Este texto tem por objetivo caracterizar uma área emergente das políticas linguísticas, PPLICES – Política e Planejamento Linguístico para a Ciência e a Educação Superior, explorando a sua relação com o multilinguismo. Assim, discute na sua primeira parte o crescente monolinguismo da produção científica em inglês, apontando implicações desta tendência e relacionando-o com as discussões sobre a colonialidade do saber. Em uma segunda parte, arrola problemáticas possíveis a serem tratadas pela ótica de PPLICES, na chave da produção e da circulação de conhecimento, como a produção científica em línguas minorizadas ou o desenvolvimento de terminologias científicas em diferentes línguas.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Citas

Amon, U. (2001). English as a Future Language of Teaching at German Universities? A Question of Difficult Consequences, Posed by the Decline of German as a Language of Science. En AMON, U. (Ed.), The dominance of English as a language of science: effects on other languages and language communities. Mounton de Gruyter.

Baker, C. (2001). Foundations of Bilingual Education and Bilingualism. Multilingual Matters.

Bianco, J. L. (2010). Language Policy and Planning. En Hornberger, N. H. y Mckay, S. L. (Ed.), Sociolinguistics and Language Education. British Library.

Bourdieu, P. (1977). L'économie des échanges linguistiques. En Langue française, (34), 17-34. https://doi.org/10.3406/lfr.1977.4815

Bourdieu, P. (1982). Ce que parler veut dire: L’economie des échanges linguistiques. Librairie Arthème Fayard.

Castro-Gómez, S. (2007). Decolonizar la universidad: La hybris del punto cero y el diálogo de saberes. En Castro-Gómez, S. y Grosfoguel, R. (Dir.). El giro decolonial: reflexiones para una diversidad epistémica más allá del capitalismo global Bogotá. Siglo del Hombre Editores.

Charle, C. y Verger, J. (1996). História das universidades. Editora da Universidade Estadual Paulista.

De Swaan, A. (2010). Language Systems. En Coupland, N. (Ed.), The handbook of language and globalization. Wiley-Blackwell.

Erling, E. y Hilgendorf, S. (2006). Language policies in the context of German higher education. Lang Policy 5(3), 267–293.

Forattini, O. (1997). A língua franca da ciência. Revista de Saúde Pública, 31(1), 3-8.

Gibbs, W. W. (1995). Lost Science in the Third World. Scientific American, 273(2), 92-99. DOI:10.1038/scientificamerican0895-92

Hamel, R. E., Lopez, E. A. y Carvalhal, T. P (2016). Language policy and planning: challenges for Latin America universities. Current Issues in Language Planning, DOI: 10.1080/14664208.2016.1201208.

Hamel, R. E (1999). Hacia una política plurilingüe y multicultural. En Narvaja de Arnoux, E. (Ed.), Políticas lingüísticas para América Latina (pp. 289-295) Universidad de Buenos Aires.

Hornberger, N. (2015). Selecting Appropriate Research Methods in LPP: methodological rich points. En Hult, F. M., y Johnson, D. C. (Ed.), Research Methods in Language Policy and Planning: a practical guide. Wiley-Blackwell.

Jesus, P. C. S. G. de (2018). Política e Planejamento Linguístico para Ciência e Educação Superior: Possibilidades do Multilinguismo para a Produção e a Difusão de Conhecimento. [Tesis de Doctorado, Universidad Federal de Santa Catarina]. Repositório Institucional UFSC.

Kramsch, C. (2014). Por que os professores de língua estrangeira precisam ter uma perspectiva multilíngue e o que isto significa para sua prática de ensino. En Correa, D. A. (Dir.), Política linguística e ensino de língua. Pontes.

Lander, E. (2005). A colonialidade do saber: eurocentrismo e ciências sociais: Perspectivas latino-americanas. Clacso.

Michaelis (2017). Dicionário Brasileiro da Língua Portuguesa.

Oliveira, G. M. de (2004). Política lingüística, política historiográfica: epistemologia da história da(s) língua(s) a propósito da língua portuguesa no Brasil Meridional (1754-1830). SP: UNICAMP.

Oliveira, G. M. de, Beckhauser, A., Mendes, J. y Jesus, P. C. S. G. de (2017). O português língua da ciência e da educação superior: primeiras aproximações. En Oliveira, G. M. de, Rodrigues, L. (Org.), Atas do VIII Encontro Internacional de Investigadores de Políticas Linguísticas. UFSC e AUGM - Associação de Universidades Grupo Montevidéu.

Ponto Final (31 de julio de 2017). Ana Paula Laborinho: ‘As línguas são formas de afirmação de poder’. https://pontofinalmacau.wordpress.com/2017/07/31/ana-paula-laborinho-as-linguas-sao-formas-de-afirmacao-de-poder/

Porto-Gonçalves, C. W. (2005). Apresentação da edição em português. En Lander, E (Dir.), A colonialidade do saber: eurocentrismo e ciências sociais. Perspectivas latinoamericanas. CLACSO.

Ramose, M. B (2009). Globalização e Ubuntu. En Sousa Santos, B. de y Meneses, M. P. (Dir.), Epistemologias do Sul. Almedina.

Rosevics, L. (2017). Do pós-colonial à decolonialidade. En Carvalho, G. y Rosevics, L. (Dir.), Diálogos internacionais: reflexões críticas do mundo contemporâneo. Perse.

Singh, M. (2017). Post-Monolingual Research Methodology: Multilingual Researchers Democratizing Theorizing and Doctoral Education. Educ. Sci., 7,(1). doi:10.3390/educsci7010028.

Sousa Santos, B. de (2009). Para além do pensamento abissal: das linhas globais a uma ecologia de saberes. En Sousa Santos, B. de y Meneses, M. P. (Dir.), Epistemologias do Sul. Almedina.

Descargas

Publicado

2021-11-04

Número

Sección

Artículos