Utilização de geotecnologias para o zoneamento ambiental de bacias hidrográficas na região da Serra da Rapadura (Minas Gerais – Brazil)
DOI:
https://doi.org/10.59069/s0ph4d05Keywords:
Zoneamento Ambiental. Geotecnologias. Fragilidade Ambiental.Abstract
A área de estudo envolve 5 bacias hidrográficas localizadas na região da Serra da Rapadura (Minas Gerais – Brasil), apresentando uma área de 48,6 km². Com enfoque sobre potencialidades relativas às atividades de mineração, turismo e conservação ambiental, este trabalho lança mão de geotecnologias para realizar o zoneamento de potenciais de uso e ocupação da área de estudo. Para compartimentação da área em regiões com diferentes potencialidades de uso, foram elaboradas as cartas intermediárias de fragilidade ambiental e de restrições ambientais. A carta de fragilidade ambiental considerou aspetos relativos ao relevo, à composição dos materiais terrestres e às atividades de uso e ocupação atual do terreno. A carta de restrições ambientais classificou a área em regiões vulneráveis à ocupação, com restrições legais e áreas sem restrições, considerando limites relativos à fragilidade ambiental, relevo, áreas de preservação permanente (APP) e às atividades de uso e ocupação do terreno. Verificou-se que, principalmente em função da expressiva energia de relevo e às características dos seus materiais terrestres, a maior parte da área deve ser destinada à conservação ambiental.
References
Câmara, G.; Davis, C., 2002. Introdução à Ciência da Geoinformação. Disponível em: <http://www.dpi.inpe.br/gilberto/livro/introd>. Último acesso em: 26 de novembro de 2011.
CPRM – Serviço Geológico do Brasil, 2007. Geologia da Folha Alpinópolis SF.23-V-B-V. Nota Explicativa das Folhas: Alpinópolis (SF.23-V-B-V) e Guapé (SF.23-V-B-IV). Escala 1:100.000. Programa Geologia do Brasil. Contrato CPRM-UERJ Nº. 057/PR/05. Secretaria de Geologia, Mineração e Transformação Mineral. Ministério de Minas e Energia. ISBN 978-85-7499-032-3.
Cunico, C., 2007. Zoneamento Ambiental da Bacia Hidrográfica do Rio Marumbi – PR: Perspectivas para a Análise e Avaliação das Condições Sócio-Ambientais. Dissertação de Mestrado. Universidade Federal do Paraná. Curitiba.
EMBRAPA – Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, 2005. Mapa de solos de Minas Gerais. Escala 1:1.250.000.
ESRI – Environmental System Research Institute, 2007. Arcgis10 Help: The geographic information system (GIS) for everyone. 400p.
Hutchinson, M. F, 1988. Calculation of hydrologically sound digital elevation models. Paper presented at Third International Symposium on Spatial Data Handling at Sydney, Australia.
Hutchinson, M. F, 1989. A new procedure for gridding elevation and streamline data with automatic removal of spurious pits. Journal of Hydrology, 106: 211-232.
IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, 1970a. Carta Topográfica de Carmo do Rio Claro, MG – Escala 1:50.000. Folha SF-23-V-B-IV-4.
IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, 1970b. Carta Topográfica de Guapé, MG – Escala 1:50.000. Folha SF-23-C-III-3.
Menezes, N. L.; Giulietti, A. M. Campos rupestres. In: MENDONÇA, M. P.; LINS, L. V. (orgs.), 2000. Lista vermelha das espécies ameaçadas de extinção da flora de Minas Gerais. Fundação Biodiversitas. Fundação Zoo-Botânica de Belo Horizonte. Belo Horizonte – MG. 160p.
Mota, S, 1999. Urbanização e Meio Ambiente. Rio de Janeiro: ABES.
Rizzini, C. T, 1979. Tratado de fitogeografia do Brasil. Ed. USP. São Paulo.
Ross, J. L. S, 1994. Análise empírica da fragilidade dos ambientes naturais e antropizados. Revista do Departamento de Geografia/FFLCH/USP. Nº 8. pp. 63-73.
Silva, J. M. O.; Silva, E. V, 2009. Cartografia Aplicada ao Planejamento Ambiental em Unidade de Conservação no Município de Beberibe. Ceará. In: Simpósio Brasileiro de Geografia Física Aplicada, 13. [Anais...]. Viçosa.
Silva, M. M, 2002. Técnicas cartográficas aplicadas ao zoneamento ambiental: Município de Jacareí – SP. Dissertação de Mestrado. Instituto de Geociências e Ciências Exatas. Universidade Estadual Paulista. Rio Claro.
Spörl, C.; Ross, J. L. S, 2004. Análise Comparativa da Fragilidade Ambiental com Aplicação de Três Modelos. In: GEOUSP – Espaço e Tempo, 15. São Paulo.
Strahler, A. N, 1952. Hypsometric (area-altitude) analysis of erosional topography. Geological Society America Bulletin, 63, p.1119-1142.
Downloads
Published
Issue
Section
License
Copyright (c) 2013 Journal of Engineering Geology and the Environment
This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International License.
Attribution - Non-Commercial - Share Alike (by-nc-sa): No commercial use of the original work or any derivative works is permitted, distribution of which must be under a license equal to that governing the original work.