El exilio en Argelia: reflexiones desde la memoria de tres mujeres brasileñas (1969-1979)

Autores/as

  • Débora Strieder Kreuz Universidad Estatal de Piauí, Universidad Federal de Río Grande do Sul

DOI:

https://doi.org/10.53872/2422.7544.n29.38707

Palabras clave:

exilio, Argelia, mujeres

Resumen

Este artículo pretende analizar la trayectoria en el exilio de tres mujeres brasileñas que pasaron por Argelia entre 1969 y 1979: Ana Angélica Lins de Albuquerque Melo, Carmen Helena Barbosa do Vale y Yara Regina Gouvêa. Vamos a tratar de entender, a través de las narraciones orales, cómo recuerdan el período: desde las estrategias para salir de Brasil, para vivir en un país muy diferente, así como las formas de resistencia elaboradas a partir de entonces y el proceso de retorno. Prestaremos atención, sobre todo, a la forma en que se articula el género en su proceso de rememoración. Así, esperamos contribuir al debate sobre el exilio y sus múltiples posibilidades de análisis, considerando que sólo recientemente ha ganado espacio en la historiografía brasileña.

Referencias

Alves, M. H. Moreira, 1985, Estado e oposição no Brasil (1964-1984). Vozes, Petrópolis.

Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo; Comissão da Verdade Rubens Paiva, 2014, Infância Roubada: crianças atingidas pela ditadura militar no Brasil. ALESP, São Paulo.

Cruz, F. L., 2010, “Frente Brasileño de Informaciones e Campanha: os jornais de brasileiros exilados no Chile e na França (1968-1979).” Dissertação (Mestrado em História). Universidade de São Paulo, São Paulo.

Davis, Â., 2016, Mulheres, raça e classe. Boitempo, São Paulo.

Gorender, J., 2014, Combate nas Trevas. Expressão Popular, São Paulo.

Jensen, S., 2011, “Exilio e historia reciente. Avances y perspectivas de un campo en construcción” en Aletheia, vol.1, número 2.

Kreuz, D. Strieder, 2021, “Del infierno al paraíso: el destierro de presos políticos brasileños a Argelia en 1970” en Revista de Historia y Geografía, v. 2, pp. 103-128.

Padrós, E. Serra, 2005, Como el Urugay no hay... Terror de Estado e Segurança Nacional – Uruguai (1968-1985): do Pachecato à Ditadura Civil Militar. Tese (Doutorado em História). Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre.

Padrós, E. Serra, 2014, “Terrorismo de Estado: reflexões a partir das experiências das Ditaduras de Segurança Nacional.” In: Gallo, C. A.; Rubert, S. (orgs.). Entre a memória e o esquecimento: estudos sobre os 50 anos do Golpe Civil-Militar no Brasil. Editora Deriva, Porto Alegre, pp. 13- 36.

Penna Filho, P., 2008, “Os Arquivos do Centro de Informações do Exterior (CIEX): O elo perdido da repressão”, en Acervo, v. 21, nº2, pp. 79-92.

Pollak, Michael, 1989, “Memória, Esquecimento e Silêncio”. Estudos Históricos, vol. 2, nº 3, p. 3-15.

Rago, M., 1998, “Descobrindo historicamente o gênero”. Cadernos Pagu. Campinas, v.11, p.89-94.

Resende, P. de Almeida, 2019, Ser um embaixador não é um mar de rosas: o sequestro do embaixador Charles Burke Elbrick no Brasil em 1969. Tese. (Doutorado em História). Universidade de São Paulo. São Paulo.

Ribeiro, M. C. Badan, 2020, “Deslocamento político e ativismo revolucionário: a experiência das mulheres exiladas brasileiras”, en Revista de la Red de Intercátedras de Historia de América Latina Contemporánea, Córdoba, nº 13, pp. 99-125.

Ribeiro, M. C. Badan, 2018, Mulheres na Luta Armada: protagonismo feminino na Ação Libertadora Nacional, Alameda, São Paulo.

Ribeiro, M. C. Badan, 2014, “Militância e Exílio: as trincheiras subterrâneas de Luta.” II Jornadas de Trabajo sobre Exilios Políticos del Cono Sur en el siglo XX, FAHCE-UNLP/FHCE-Udelar, Montevidéu.

Rosa, S. Oliveira da, 2013, Mulheres, ditaduras e memórias: “Não imagine que precise ser triste para ser militante.” Intermeios; Fapesp, São Paulo.

Said, E., 1990, Orientalismo: o Oriente como invenção do Ocidente. Companhia das Letras, São Paulo.

Schilling, F., 2015, “Entre memórias, entre arquivos: por que não falar sobre o exílio?” en Estudos Feministas, Florianópolis, 23(3): 406, pp. 991-999.

Scott, Joan, 1995, “Gênero: uma categoria útil de análise histórica” em Educação e Realidade. Porto Alegre, vol. 20, nº 2, pp.71-99.

Sznajder, M.; Roniger, L., 2013, La política del destierro y el exilio en América Latina. Fondo de Cultura Económica, México.

Silva, C. L., 2020, “Sequestros e terrorismo de Estado no Brasil: casos de resistência revolucionária”, en Izquierdas, Vol. 49, pp. 1646-1669.

Yazbek, M., 2010, A revolução argelina. Ed. UNESP, São Paulo.

Publicado

2022-09-03

Número

Sección

Dossier

Cómo citar

El exilio en Argelia: reflexiones desde la memoria de tres mujeres brasileñas (1969-1979). (2022). Cuadernos De Historia. Serie Economía Y Sociedad, 29, 173-198. https://doi.org/10.53872/2422.7544.n29.38707