Os dias da semana nas línguas românicas e germânicas: reflexões filológicas e lexicais
Resumo
Neste trabalho, investigamos como foram formados os nomes dos dias da semana numa abordagem filológica e lexical nas línguas românicas e germânicas, a partir de pesquisas filológicas já realizadas (Boléo, 1941; Svobodová, 2012) e consulta a diversos dicionários e ferramentas de tradução (Bluteau, 1739; DPLP, 2020; Kroonen, 2013; Ørberg, 1998; Orel, 2003; Quicherat, s.d.; Roberts; KAY; Grundy, 2017). Na pesquisa, tivemos como suporte teórico os estudos sobre léxico e semântica de Abbade (2008), Bréal (1992), Ferrarezi Júnior (2010), Ferraz e Liska (2019), além de pesquisas com a relação entre léxico, cultura e cognição de Silva (2006; 2008). Observamos a singularidade da língua portuguesa em relação às demais línguas; não obstante, como demonstramos, todas tiveram influências religiosas que moldaram a visão de como o mundo era visto na época, seja pelo cristianismo ou por doutrinas conhecidas como pagãs. Isso é interessante quando temos em mente que, quanto mais compreendemos sobre a cognição humana, mais nos damos conta da importância dos processos linguísticos, tanto para a própria maneira de o homem ver, pensar e representar o mundo, quanto para a definição de sua própria humanidade.
Palavras chave
Filologia • Léxico • Dias da semana • Cultura
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