QUANDO A POLÍTICA LINGUÍSTICA SE FUNDA NA NOÇÃO DE DEFICIÊNCIA: CIRCULARIDADE NOS TEXTOS DAS LEIS E A ILUSÃO DA GARANTIA DE DIREITOS LINGUÍSTICOS

Autores/as

  • Eliana Cristina Bär Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Santa Catarina
  • Cássia Sígolo Rodrigues Universidade Estadual de Campinas
  • Regina Maria de Souza Maria de Souza Universidade Estadual de Campinas

Palabras clave:

Política linguística, Libras, Educação bilíngue, Acessibilidade

Resumen

O presente artigo pretende demonstrar a ambiguidade textual e intertextual de leis e decretos que conferem direitos linguísticos para pessoas surdas. O trabalho evidencia que a maior parte das políticas públicas e linguísticas que asseguram o direito à língua de sinais circunscreve-se nas políticas para pessoas com deficiência, tanto no Brasil como em países como a Bolívia, a Finlândia e a Suécia. Os documentos analisados neste trabalho demonstram a circularidade que os constitui uma vez que, ao mesmo tempo que reafirmam o direito das pessoas surdas se constituírem sujeitos em sinais, a Libras se mantém como um sistema linguístico, de natureza instrumental, necessária para a inclusão das pessoas com surdez na sociedade que se faz, e se inscreve, em português.

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Publicado

2018-11-30

Número

Sección

Artículos