Padres Fidei Donum: encíclica y cotidiano

Autores/as

Palabras clave:

Experiencias históricas, Relatos de memoria, Historiografía, Vida cotidiana, Encíclica

Resumen

Este artículo realiza inicialmente una presentación histórica del escenario social y político de Brasil en las décadas de 1950 y 1960, especialmente en el Noreste de Brasil, cuando inmigraron los primeros padres llamados Fidei Donum. A continuación, se hace un breve análisis de algunos pasajes de la encíclica Fidei donum, relacionada con el escenario de la descolonización en África. Se destaca que la convocatoria de padres misioneros de los países del Norte para trabajar en el continente africano se extiende a América Latina; y éstos tenían como misión principal combatir el comunismo y el protestantismo. Las entrevistas de historia oral realizadas a algunos padres misioneros que trabajaron en el Noreste de Brasil permiten reflexionar sobre cómo en la práctica diaria algunos de ellos no siguieron la recomendación de esta Encíclica. Por solidarizarse con las necesidades de los más pobres, fueron considerados comunistas y, tras el golpe de 1964, empezaron a ser interrogados por agentes de la policía y del ejército, encarcelados e incluso expulsados.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Antonio Torres Montenegro, Universidade Federal de Pernambuco

Doctor en Historia, Universidade Federal de Pernambuco, Brasil.

Citas

Barela, L., Miguez, M., Garcia Conde, L. (2009). Algunos apontes sobre história oral e como abordarla. Buenos Aires: Direção General.

Cappelletti, P. (2012). Conversão e justiça social em José Comblin. Dissertação (Mestrado em Ciências da Religião). Programa de Pós-Graduação em Ciências da Religião, Universidade Metodista de São Paulo, São Bernardo do Campo.

Cardonha, J. (2011). A Igreja Católica nos “Anos de Chumbo”: resistência e deslegitimação do Estado autoritário brasileiro 1968-1974. 543 f. Tese Doutorado em Ciências Sociais. Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais, Pontifícia Universidade Católica de São Paulo.

Costa, I. (2014). Os bispos nordestinos e a criação da CNBB. Interações: Cultura e Comunidade, Vol. 9, N° 15, p. 109-143, jan./jun. Uberlândia.

Dombrowski, O. (2006). A opção pelo estado: um estudo sobre o envolvimento da Igreja católica com o problema da reforma agrária no Brasil. Cadernos do Ceas. Revista crítica de humanidades, no. 223. Disponível em: https://cadernosdoceas.ucsal.br/index.php/cadernosdoceas/article/view/166/146. Consultado el: 24 jul. 2021.

Farge, A. (2011). Lugares para a história. Belo Horizonte: Autêntica Editora.

Ferreira, J. (2011). João Goulart: uma biografia. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira.

Gomes, A. (2004). Escrita de si, escrita da história. Rio de Janeiro: Editora da FGV.

Halbwachs, M. (1990). A memória coletiva. São Paulo: Editora Revista dos Tribunais LTDA.

Julião, F. (1960). Cartilha do camponês. CEHIBRA/Fundaj. Localização: FJ/PIp 5 doc.40, Recife.

Koury, M. (2012). Práticas instituintes e experiências autoritárias: o sindicalismo rural na mata pernambucana (1950-1974). Rio de Janeiro: Garamond.

Lessa, S. (1985). O Movimento Sindical Rural em Pernambuco:1958-1968. 1985. Dissertação Mestrado em Sociologia, Universidade Federal de Pernambuco, Recife.

Levi, P. (2004). Os afogados e os sobreviventes. Os delitos, os castigos, as penas, as impunidades. São Paulo: Paz e Terra.

Mainwaring, S. (1999). Igreja Católica e política no Brasil: 1916-1985. São Paulo: Editora Brasiliense.

Mazrui, A. (2020). “Procurai primeiramente o reino político”. En: HISTÓRIA geral da África, VIII: África desde 1935. Brasilia: UNESCO.

Monteiro, A. (1956). O Encontro dos Bispos. O Cruzeiro, Vol. 37, 30 jun. Rio de Janeiro.

Montenegro, A. (2004). Arquiteto da memória: nas trilhas dos sertões de Crateús. En: Angela Gomes (Ed). Escrita de si, escrita da história. Rio de Janeiro: Editora da FGV.

Montenegro, A. (2001). Padres e artesãos: narradores itinerantes. Revista História Oral, Vol. 4. São Paulo.

Montenegro, A. (2019). Travessias: padres europeus no Noreste do Brasil (1950-1990). Recife: Cepe Editora.

Muggler, M. (2012). Padre José Comblin. Uma vida guiada pelo Espírito. São Bernardo do Campo: Nhanduti Editora.

Novaes, R. (1997). De corpo e alma: catolicismo, classes sociais e conflitos no campo. Rio de Janeiro: Graphic.

Page, J. (1972). A revolução que nunca houve. Trad. Ariano Suassuna. Rio de Janeiro: Record.

Porfírio, P. (2009). Medo, comunismo e revolução. Pernambuco (1959-1964). Recife: Editora Universitária, UFPE.

Ricoeur, P. (2007). A memória, a história, o esquecimento. Campinas: Editora da Unicamp.

Ridente, M. (2010). O fantasma da revolução brasileira. São Paulo: Editora UNESP.

Serbin, K. (2001). Diálogos na sombra: bispos e militares, tortura e justiça social na ditadura. São Paulo: Companhia das Letras.

Silvério, V. (2013). Síntese da coleção História Geral da África: século XVI ao século XX. Brasilia: UNESCO, MEC, UFSCar.

Souza, A. R. (2018). Do Recife a Medellín: aspectos históricos e pastorais. REVER – Revista de Estudos da Religião, Vol. 18, N° 2, p. 35-45, São Paulo.

Viano, C. (2012). Miradas sobre la historia. Fragmentos de um recorrido. Rosario: Prohistoria.

Descargas

Publicado

2022-11-29

Cómo citar

Torres Montenegro, A. (2022). Padres Fidei Donum: encíclica y cotidiano. Testimonios, 11(11), 2–23. Recuperado a partir de https://revistas.unc.edu.ar/index.php/testimonios/article/view/39389