Educação na natureza – tendências de práticas educativas

Contenido principal del artículo

Renata Priscila da Silva
Carmen Roselaine de Oliveira Farias

Resumen

A educação na natureza pressupõe o ensino-aprendizado a partir do contato físico com ambientes naturais. Assim, o ato de educar ocorre pela experiência de primeiro contato, considerada tanto motivadora como condutora do processo educativo. Este artigo expõe três tendências didáticas que primam pela educação na natureza, a saber: estudo da natureza, educação conservacionista e educação experiencial. São apresentadas características e discutidos aspectos que as distinguem entre si, compondo um panorama que nos leva a refletir sobre seus potenciais no contexto escolar.


ark:/s23449225/yqonmjesa


 

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Detalles del artículo

Cómo citar
Renata Priscila da Silva, & de Oliveira Farias, C. R. . (2021). Educação na natureza – tendências de práticas educativas . Revista De Educación En Biología, 24(1), 16–26. https://doi.org/10.59524/2344-9225.v24.n1.27846
Sección
Fundamentos

Citas

Armitage, K. C. (2009). The natury study movement - the forgotten popularizer of america's conservation ethic. University Pressy of Kansas.

Association for Experiential Education. (S/D) What is experiential education? Disponível em: http://www.aee.org/what-is-ee consultada em 20 de abril de 2018.

Bailey, L.H. (1904). What is nature-study? In: State of New York Department of Agriculture (Ed.). Cornell nature-study leaflets. College of Agriculture, Cornell University, Ithaca, N.Y. p. 11–20.

Barros, M.I.A. (2000). Outdoor Education, uma alternativa para a Educação Ambiental através do Turismo de Aventura. En: Serrano, C. (2000). A educação pelas pedras: Ecoturismo e Educação Ambiental. São Paulo: Chronos.

Berlin, I. (2015). As raízes do romantismo. São Paulo: Três estrelas.

Cavalari, R.M.F. (2007) As concepções de natureza no ideário educacional no Brasil nas décadas de 1920 e 1930. V Congresso Europeu CEISAL de Latinoamericanistas realizado em Bruxelas de 11 a 14 de abril de 2007: s/p.

Center for Place-Based Learning and Community Engagement. (S/D) Principles of Place-Based Education. Disponível em:< https://promiseofplace.org/what-is-pbe/principles-of-place-based-education>. Consultada em 20 de junho de 2018.

Dalbosco, C.A. (2011). Educação natural em Rousseau: das necessidades da criança e dos cuidados do adulto. São Paulo: Cortez;

Evans, R.T. e Kilinç, E. (2013). History of place-based education in the social studies field. Journal of Social Sciences, 14 (6): 263-280.

Gray, T. e Martin, P. (2012). The role and place of outdoor education in the Australian National Curriculum. Journal of Outdoor and Environmental Education, 16 (1): 39-50.

Gruenewald, D.A. (2003). The best of both worlds: A critical pedagogy of place. Educational researcher, 32(4): 3-12.

Harrisom, S. (2010) ‘Why are we here?’ Taking ‘place’ into account in UK outdoor environmental education. Journal of Adventure Education and Outdoor Learning, 10 (1): 3 -18.

Henderson, B. (2001). Skills and ways: Perceptions of people/nature guiding. Journal of OBC Education, 7: (1): 12-17.

Kervinen, A., Uitto, A. e Juuti, K. (2017). Fieldwork-orientated biology teachers’ views on outdoor education. 17º European Science Education Research Association realizado em Dublin de 21 a 25 de agosto de 2017: 1305-1313.

Knapp, C.E. (2011). Jean Louis Rodolphe Agassiz: nature and experiential education. En: Smith, T.; Knapp, C.E. Sourcebook of experential education: key thinkers and their contributions. Oxon: Routledge. p. 86 - 92.

Kunreuther, F.T. e Ferraz, O.L. (2012). Educação ao ar livre pela aventura: o aprendizado de valores morais em expedições à natureza. Educação e Pesquisa, 38 (2): 437-452.

Lago, A. e Pádua, J.A. (1989). O que é ecologia? São Paulo: Brasiliense.

Layrargues, P.P. (2011). Muito além da natureza: educação ambiental e reprodução social. En: Loureiro, C.F.B.; Layrargues, P.P. e Castro, R.C. (Orgs.) Pensamento complexo, dialética e educação ambiental. 2ª ed. São Paulo: Cortez. p. 72-103.

Lestinge, R.S. e Sorrentino, M. (2008). As contribuições a partir do olhar atento: estudos do meio e educação para a vida. Ciência e Educação, 14 (3): 601-619.

Mendonça, R. (2005). Conservar e criar: natureza, cultura e complexidade. São Paulo: Editora Senac São Paulo.

Pádua, J.A. (2005). Herança romântica e ecologismo contemporâneo: existe um vínculo histórico? Varia historia, 33: 58- 75.

Pegoraro, J.L. (2003). Atividades educativas ao ar livre: um quadro a partir de escolas públicas da região de Campinas e dos usos de área úmida urbana com avifauna conspícua (Minipantanal de Paulínia- SP). 2003. 308f. Tese (Doutorado em Ciências da Engenharia Ambiental). Universidade de São Paulo. Campinas, São Paulo.

Rocha, M.A.; Salvi, R.F. (2011). As diferentes tipologias envolvendo as saídas a campo na área de ensino de ciências. VIII Encontro Nacional de Pesquisa em Educação em Ciências realizado em Capinas de 5 a 9 de dezembro de 2011: 1-12.

Rodrigues, C. (2012). Os valores ambientais de uma experiência “vagabunda”. V Colóquio de pesquisa qualitativa em motricidade humana: motricidade educação e experiencia realizado em São Carlos de 04 a 06 de junho de 2012: 1-10.

Rodrigues, C. (2015). O vagabonding como estratégia pedagógica para a “desconstrução fenomenológica” em programas experienciais de educação ambiental. Educação em Revista, 31(1): 303-227.

Rousseau, J-J. (2004). Emílio ou da educação. São Paulo: Martins Fontes.

Smith, T. e Knapp, C.E. (2011). Nature study, outdoor and environmental education. En: Smith, T. e Knapp, C. E. Sourcebook of experential education: key thinkers and their contributions. Oxon: Routledge, p. 81-85.

Soares, C.L. (2016). Três notas sobre natureza, educação do corpo e ordem urbana (1900-1940). In: SOARES, C. L. Uma educação pela natureza: a vida ao ar livre, o corpo e a ordem urbana. Campinas, SP: Autores associados, p. 9- 46.

Sobel, D. (2004). Place-based education: connecting classrooms and communities. Great Barrington: Orion Press.

Sorrentino, M. (1997). Vinte anos de Tbilisi, cinco da Rio 92. A educação ambiental no Brasil. Debates Sócio Ambientais, 2(7): 3-5.

Thomas, K. (1989). O homem e o mundo natural: mudanças de atitudes em relação as plantas e aos animais. São Paulo: Companhia das letras.

Viveiro, A.A. e Diniz, R.E.S. (2009). Atividades de campo no ensino das ciências e na educação ambiental: refletindo sobre as potencialidades desta estratégia na prática escolar. Ciência em tela, 2 (1): 1-12.