Aplicação de uma sequência de ensino investigativa para o estudo de circuitos de corrente alternada
DOI:
https://doi.org/10.55767/2451.6007.v32.n2.31322Palabras clave:
Atividades experimentais; Atividades computacionais; Eletricidade básicaResumen
A presente pesquisa tem como objetivo a elaboração e aferição de efetividade de uma proposta pedagógica para o ensino de circuitos elétricos com fonte de correntes alternadas e que contemplasse a utilização de atividades experimentais e computaci-onais. Optou-se por utilizar a Sequência de Ensino Investigativa (SEI) como metodologia de ensino, por permitir uma maior flexibilidade na aplicação das atividades. O lócus da pesquisa é constituído por um grupo de voluntários, constituído por nove discentes do curso Bacharelado em Ciência e Tecnologia de uma universidade federal no interior do estado do Rio Grande do Norte. A pesquisa é versada em três pilares básicos para a elaboração das atividades da SEI, são eles: captação e utilização dos conhecimentos prévios dos investigados; problematização contextualizada dos novos conhecimentos; e união desses conheci-mentos prévios e novos para traduzir uma situação ou problema do cotidiano dos alunos em um conhecimento técnico e científi-co. Neste caso, esse ponto almejado é impulsionado pela construção de um projeto final e elaboração de relatórios técnicos. Os resultados das ações foram positivos, tanto sob a ótica de aplicação do conteúdo quanto no que diz respeito a qualidade das tarefas realizadas pelos discentes. Destaca-se aqui as produções dos relatórios, que viabilizaram a sistematização coletiva entre os alunos de forma integral. A tradução dos conhecimentos prévios e da teoria estudada para a construção de um conhecimento técnico e científico no momento da elaboração das produções textuais e do projeto final são as principais contribuições desta pesquisa para a área de ensino.
Referencias
Abegg, I., Ramos, D. B. (2013). Investigação de ferramentas e métodos de ensino de circuitos de corrente alternada para Curso Introdutório de Eletrotécnica. Revista Dynamis, 19(1), 30-42.
Alison, R. B y Leite, A. E. (2016). Possibilidades e dificuldades do uso da experimentação no ensino da física. Cadernos PDE, 1(8). Disponível em: http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/cadernospde/pdebusca/producoes_pde/2016/2016_artigo_fis_utfpr_rosanebrumalison.pdf. Acesso em: 23 set. 2019.
Aquino, A. A. y Lavor, O. P. (2020). Ensino de instalações elétricas residenciais: uma sequência didática a partir de uma aplicação mobile. Revista REAMEC, 8(2), 125-146. http://dx.doi.org/10.26571/reamec.v8i2.9862.
Bonadiman, H y Nonenmacher, S. E. B. (2003). Ensino de Física: uma proposta metodológica. IV Encontro Nacional de Pesquisa em Educação em Ciências. Bauru, São Paulo, p.25-29.
Boylestad, R. L. (2012). Introdução à análise de circuitos. 12. ed. São Paulo: Pearson Education do Brasil.
Carvalho, A. M. P. (2013). (Org.). O ensino de Ciências e a proposição de sequências de ensino investigativas. Ensino de Ciências por investigação: condições para implementação em sala de aula. São Paulo: CENCAGE Learning.
Carvalho, A. M. P. y Sasseron, L. H. (1998). Ciências no ensino fundamental: o conhecimento físico. São Paulo: Scipione.
Costa, G. y Catunda, T. (2009). Circuitos elétricos segundo a abordagem de demonstrações investigativas: resultados preliminares. Disponível em: http://www.sbf1.sbfisica.org.br/eventos/snef/xviii/sys/resumos/T0198-1.pdf. Acesso em: 12 nov. 2020.
Feitosa, M. C., Aquino, A. A. y Lavor, O. P. (2020). Ensino de retas e planos com auxílio do software Geogebra 3D Mo-bile. Revista REAMEC, 8(2), 374-391. DOI: 10.26571/reamec.v8i2.10042
Gussow, M. (2009). Eletricidade Básica. 2. ed. São Paulo: Pearson Makron Books.
Macêdo, J. A. y Dickman, A. G. (2009). Simulações computacionais como ferramentas auxiliares ao ensino de concei-tos básicos de eletricidade. XVIII Simpósio Nacional de Ensino de Física – SNEF, Vitória/ES.
Miranda, R. M. y Bechara, M. J. (2004). Uso de simulações em disciplinas básicas de mecânica em um curso de licenci-atura em física. Encontro de Pesquisa em Ensino de Física, 9, Jaboticatubas, MG. Anais. São Paulo: Sociedade Brasileira de Física.
Moreira, M. A. (2013). Grandes desafios para o ensino da física na educação contemporânea. XI Conferencia Interame-ricana sobre Enseñanza de la Física, Guayaquil.
Pacca, J. L. A. et al. (2003). Corrente elétrica e circuito elétrico: algumas concepções do senso comum. Caderno Brasi-leiro de Ensino de Física, Florianópolis, 20(2), 151-167.
Piaget, J. (1978). A tomada da consciência. Tradução de Edson Braga de Souza. São Paulo: Melhoramentos.
Santos, A. V. dos, Santos, S. R. y Fraga, L. M. (2002). Sistema de realidade virtual para simulação e visualização de car-gas pontuais discretas e seu campo elétrico. Revista Brasileira de Ensino de Física, 24(2), 185-195.
Scarpati, R. (2018). Atividades computacionais e experimentais como ferramentas de ensino da eletricidade. Disserta-ção (Mestrado) - Programa de Pós-graduação em Ensino de Ciências Exatas, Universidade do Vale do Taquari, Lajeado.
Vygotsky, L. S. (1999). Formação social da mente: o desenvolvimento dos processos psicológicos superiores. Tradução de José Cipolla Netto et al. 6. ed. São Paulo: Martins Fontes.
Descargas
Publicado
Número
Sección
Licencia
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial-SinDerivadas 4.0.
Aquellos autores/as que tengan publicaciones con esta revista, aceptan los términos siguientes:Los autores/as conservarán sus derechos de copiar y redistribuir el material, bajo los términos estipulados en la Licencia de reconocimiento, no comercial, sin obras derivadas de Creative Commons que permite a terceros compartir la obra bajo las siguientes condiciones:
- Reconocimiento — Debe reconocer adecuadamente la autoría, proporcionar un enlace a la licencia e indicar si se han realizado cambios. Puede hacerlo de cualquier manera razonable, pero no de una manera que sugiera que tiene el apoyo del licenciador o lo recibe por el uso que hace.
- NoComercial — No puede utilizar el material para una finalidad comercial.
- SinObraDerivada — Si remezcla, transforma o crea a partir del material, no puede difundir el material modificado.
- Los autores/as podrán adoptar otros acuerdos de licencia no exclusiva de distribución de la versión de la obra publicada (p. ej.: depositarla en un archivo telemático institucional o publicarla en un volumen monográfico) siempre que se indique la publicación inicial en esta revista.
- Se permite y recomienda a los autores/as difundir su obra a través de Internet (p. ej.: en archivos telemáticos institucionales o en su página web) antes y durante el proceso de envío, lo cual puede producir intercambios interesantes y aumentar las citas de la obra publicada. (Véase El efecto del acceso abierto).