VOLUMEN 33, NÚMERO 2 | Número especial | PP. 213-217
ISSN: 2250-6101
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REVISTA DE ENSEÑANZA DE LA FÍSICA, Vol. 33, no. 2 (2021) 213
La evaluación del presente artículo estuvo a cargo de la organización de la XIV Conferencia Interamericana de Educación en Física
Relações de gênero e representação
social de cientistas
Gender relations and social representation of
scientists
Amanda do Rêgo Moura
1
*, Gustavo Isaac Killner
2
, Julyana Gomes Taques-
Villagrán
3
1
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo. Aluna do curso de Licenciatura em Física, partici-
pante do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica do IFSP, São Paulo. Campus Armênia, CEP 01109-010,
São Paulo, Brasil.
2
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo, docente do curso de Licenciatura em Física e do
Programa de Mestrado Profissional em Ensino de Ciências e Matemática, São Paulo. Campus Armênia, CEP 01109-
010, São Paulo, Brasil.
3
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo, Aluna do curso de Mestrado Profissional em Ensino
de Ciências e Matemática, São Paulo. Campus Armênia, CEP 01109-010, São Paulo, Brasil.
*E-mail: amandiesy@gmail.com
Recibido el 15 de junio de 2021 | Aceptado el 1 de septiembre de 2021
Resumo
Esta pesquisa teve por objetivo verificar se o gênero do docente pode influenciar na representação social construída por estudantes
sobre cientistas. Para tanto foi realizada uma pesquisa documental a partir das fichas de inscrição e avaliação de discentes do Ensino
Fundamental num campeonato de robótica realizado numa escola e também uma pesquisa de campo sobre a representação social
que tais discentes tinham sobre gênero e profissões científicas. Ao final da pesquisa identificou-se diferenças entre os resultados apre-
sentados por discentes que tinham aulas com professora e discentes que tinham aulas com professor, indicando que a representativi-
dade feminina na docência em áreas predominantemente masculinizadas pode modificar concepções patriarcais hegemônicas sobre
o papel das mulheres na Ciência.
Palavras chave: Representatividade feminina; Docência feminina; Representação social científica; Ensino de ciências.
Abstract
This research aimed to check if the teacher's gender can influence in the social representation for students about scientists. For those
was made documental research from registration forms and evaluations of students from elementary School on a robotic champion-
ship realized on a school and field research too about social representation those that students had about gender and scientific pro-
fessionals. At the end of the research was identified the showing results for students who had classes with a female teacher and
students had classes with male teachers, indicating that female teaching in predominantly male areas can modify the patriarchal heg-
emonic conceptions about the women on Science.
Keywords: Female representation; Female teaching; Social scientific representation; Science teaching.
I. INTRODUÇÃO
Quando a Ciência ganhou prestígio social, instalou-se nas academias e o método científico foi consolidado como
forma de obtenção de uma verdade neutra e absoluta, com o objetivo de diferenciar cientistas de não cientistas
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(Fara, 2014). Para manter seu “status quo”, os cientistas produziram ambientes de pesquisa nocivos para pessoas
consideradas inferiores, como mulheres, negros e indígenas. Para isso, legitimam e reproduzem pós-verdades
1
sobre
a incapacidade das mulheres de produzirem conhecimentos científicos. Entretanto, além de não haver um método
que comprove a veracidade de uma teoria (Chalmers, 1993), o próprio fazer científico é repleto de subjetividades, já
que envolve sujeitos que possuem emoções atreladas a sua vivência e que podem influenciar nesse processo (Gon-
çalves et. al. 2019).
Concepções de que as carreiras científicas são impróprias para as mulheres, somadas à tardia implantação de cur-
sos de Física no Brasil, resultaram em uma área acadêmica extremamente masculinizada (Rosa; Silva, 2016). Numa
pesquisa bibliográfica realizada no banco de dados da Revista Brasileira em Ensino de Física, Gomes, Carvalho e Rocha
(2021) indicaram que a participação das mulheres nas Ciências tem crescido, porém lentamente, e as autorias mascu-
linas chegam a ser 6 vezes maiores que as femininas nos últimos anos. Na robótica esses números são ainda mais
alarmantes: Nassi-Calò (2017), analisando diversas bases de dados, constatou que as mulheres são ainda sub-repre-
sentadas nas áreas de conhecimento relacionadas a exatas, sendo isso expresso nos dados de coautorias femininas
identificadas que representaram menos de 5% das publicações totais.
A produção do conhecimento científico reproduz e reforça estruturas da sociedade patriarcal na qual está inserida,
justamente por não ser um processo neutro. Esse sistema patriarcal atribui aos homens um lugar de poder e destaque
na sociedade em detrimento de outros membros desta, principalmente em relação às mulheres (Barreto, 2009). As-
sim, a escola atuará como um ambiente que reproduz e naturaliza essas concepções geradas no patriarcado, apresen-
tando o feminino e o masculino como opostos (Louro, 2014, Reis; Gomes et al., 2009). Sendo uma extensão de práticas
sociais, o ensino de Ciências carrega marcas dessa cultura, culminando no apagamento histórico de mulheres na Ci-
ência e gerando uma representação social negativa em relação à participação delas em carreiras científicas. Essas
representações sociais constituem um conhecimento produzido socialmente que pauta a leitura de mundo de senso
comum (Jodelet, 2002; Machado, 2008; Moscovici, 2015). Recheadas de estereótipos de gênero, essas representações
sociais podem ser internalizadas por docentes e alunos de forma inconsciente, culminando em diferentes expectativas
e projetos de vida associados ao gênero (Silva, 2005). Quando reduzimos seres humanos a determinados papéis, reti-
ramos sua humanidade e os transformamos em objetos, negando sua subjetividade, multiplicidade e complexidade,
transformando sujeitos em corpos e subjugando um indivíduo a partir de sua formação biológica. Em contraposição a
isso, as perspectivas antissexistas do ensino buscam promover uma educação mais inclusiva (Rosa; Silva, 2016) assu-
mindo que o apagamento histórico de mulheres pode gerar representações sociais da Ciência que atribuem um pa-
drão masculino, branco e heteronormativo à figura de cientista. Essa representação social também pode vir associada
a uma série de características e expectativas que acabam sendo relacionadas às pessoas que exercem outras funções
e profissões atreladas ao conhecimento científico. Caberia então, à escola, ser um ambiente que proporciona a todos
os alunos e alunas acesso a conteúdo livres de estereótipos. Não é à toa que o movimento feminista, com sua busca
por equidade, reivindicou, provocou e influenciou mudanças na educação, seja através da proposição de alterações
no processo de ensino-aprendizagem ou na garantia de acesso ao ambiente escolar para as mulheres, atuando como
forma de combater a opressão e as desigualdades (Rosa; Silva, 2016). Ações com a proposta de enfrentamento ao
sexismo são apoiadas e garantidas, por exemplo, no Programa Nacional de Direitos Humanos II (2002), no relatório
geral da educação para todos (Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura, 2004), e na Lei nº
11.340 (Brasil, 2006). Nesse sentido, esta pesquisa teve por objetivo verificar se o gênero do docente pode influenciar
a representação social construída por estudantes sobre cientistas.
II. METODOLOGIA
Esta pesquisa foi desenvolvida nos anos de 2019 e 2020, por um grupo de pesquisa sobre gênero do Instituto Federal
de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo, Brasil. Ela foi realizada em duas etapas numa escola privada na cidade
de São Bernardo do Campo, localizada no estado de São Paulo (Brasil), com alunos e alunas do ensino fundamental II
(idades entre 11 e 15 anos), matriculados nos períodos matutino e vespertino dessa unidade escolar. Em uma primeira
etapa deste estudo, realizou-se uma pesquisa documental a partir de 650 fichas de inscrição dessas alunas e alunos
num campeonato de robótica realizado nesse estabelecimento de ensino. A partir dessa análise, selecionou-se um
subgrupo de 32 estudantes que chegaram à final do torneio, divididos em oito quartetos, o que permitiu identificar
de forma mais detalhada a organização interna de cada grupo e a participação de seus componentes ao longo do
campeonato. Em outra etapa foi realizada uma pesquisa de campo com outro subgrupo formado por 82 alunos e
alunas do último ano da educação básica, divididos em 4 classes do 9º ano, sendo aproximadamente metade de cada
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De acordo com Ribeiro (2020), pós-verdades são um conjunto de fatos ou informações que, sem fundamento e propagados de maneira repetitiva,
são tidos como verdadeiros.
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gênero, numa concepção binária. Nesta segunda etapa buscou-se identificar as representações de gênero dos discen-
tes em relação ao mundo do trabalho. Para tanto, realizou-se um exercício on-line composto por duas questões. Na
primeira questão foram apresentadas aos estudantes duas colunas: uma com imagens de homens e mulheres de vá-
rias etnias e outra com um texto verbal, indicando algumas profissões. Os discentes deveriam estabelecer uma relação
biunívoca entre elas. Na segunda questão, foi apresentada aos discentes, de forma escrita, a descrição das atividades
realizadas por uma pessoa cientista e os estudantes deveriam indicar se se tratava de uma mulher ou um homem. A
atividade descrita no texto indicava o desenvolvimento de um programa computacional para auxiliar e facilitar o di-
agnóstico da esquizofrenia. A partir dessas etapas foi possível, por triangulação e interpolação de dados, avaliar se o
nero do educador poderia influenciar na produção e fortalecimento de representações sociais sobre aquilo que
Butler (2003) chamou de performances femininas que incluam o fazer científico.
III. RESULTADOS E DISCUSSÕES
Com relação à primeira etapa, os dados coletados a partir do campeonato de robótica realizado nessa escola no ano
de 2019 indicaram peculiaridades ao considerar a distribuição entre gêneros dos estudantes que foram classificados
para a fase final da competição. Desse campeonato participaram 650 alunos, sendo ⅔ das inscrições correspondentes
a discentes do período da manhã e ⅓ do período da tarde. Numa perspectiva binária, metade dos estudantes matri-
culados em cada período era de cada gênero. Deste total, apenas 32 discentes foram classificados para a etapa final
do torneio, sendo 16 do período matutino e 16 do período vespertino. Nesse subgrupo de finalistas, 22 discentes eram
meninos (69%) e 10 eram meninas (31%). Mesmo que o número de meninos fosse bem superior ao número de meni-
nas desde o início da competição, metade das alunas (50%) que eram treinadas por uma docente mulher foram clas-
sificadas para a etapa final, enquanto somente 12,5% das alunas que eram treinadas por um docente homem
classificaram-se, contrastando com os 87,5% de meninos do mesmo professor que se classificaram para a final, suge-
rindo que o gênero da docente pode ter sido um elemento empoderador para as meninas (ver figura 1). Ao final do
campeonato, mais um ponto chamou a atenção: das 12 medalhas de premiação final, mais da metade delas (7) foram
conquistadas pelas meninas, que estavam em desvantagem numérica inicialmente quando a etapa final do campeo-
nato se iniciou. Mesmo estando inicialmente com de participantes em relação aos meninos, ao final as meninas
ficaram com 58,3% das medalhas, como pode ser observado na figura 2.
FIGURA 1. Total de estudantes por treinador classificados para a final do campeonato de robótica por período letivo em relação ao
próprio gênero.
FIGURA 2. Gênero de estudantes e treinadores de cada time finalista por ordem de premiação ao final do campeonato.
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A segunda etapa da pesquisa, que ocorreu em 2020, foi realizada no mesmo local com um grupo de 82 estudantes
do último ano do ensino fundamental, conforme descrito anteriormente. A partir dos resultados obtidos nesses ques-
tionários, representações sociais que relacionam uma profissão a um gênero em específico foram identificadas nos
estudantes.
Com relação à primeira questão, em todas as turmas foi observado um padrão: as profissões relacionadas às áreas
de exatas foram atribuídas majoritariamente a figuras masculinas. Em relação às mulheres, destacou-se a profissão
de estilista, a qual foi associada a uma figura feminina por mais de 85% dos discentes em cada turma.
Embora essa representação social possa indicar que alguns estudantes possuam concepções de que a Ciência não
é um campo de estudos e trabalho feminino, a segunda questão do pré-teste revelou uma possível relação entre o
gênero do docente e as respostas dos testes obtidos naquela escola. Mais de 50% de todas as turmas que tiveram
aula com uma docente associaram o texto descrevendo os afazeres descritos de cientista a uma figura feminina, en-
quanto mais de 50% da turma que tinha aulas com um docente relacionaram o texto a uma figura masculina, refor-
çando a representação social citada anteriormente.
Assim, a atividade como um todo parece indicar que, embora os estudantes aparentemente respondessem às
questões de acordo com papéis sociais naturalizados em nossa cultura patriarcal, a maioria de estudantes das turmas
que tinham aulas com uma mulher pôde ao menos considerar a participação feminina na Ciência.
Ainda com relação à segunda questão, é possível identificar diferenças na representação social de cientistas por
turma, como evidenciam os dados apresentados na tabela I, mostrada a seguir. É importante salientar que as turmas
dos nonos anos A, B e C tinham uma docente atuando como instrutora de programação e treinamento, enquanto a
turma do nono ano D tinha um docente para exercer as mesmas funções.
TABELA I. Frequência relativa da associação espontânea de gênero correspondente à descrição de atividade profissional.
Turmas e seus respectivos docen-
tes que lecionam a disciplina de
Robótica
9°A
Docente de Robótica
Treinadora
B
Docente de Robótica
Treinadora
9°C
Docente de Robótica
Treinadora
Atribuição a rostos femininos (%)
65,2
52,6
63,2
Atribuição a rostos masculinos (%)
34,7
47,5
36,8
Dessa forma, os resultados sugerem que o gênero do docente pode contribuir para a elaboração da representação
social de cientista por estudantes do ensino fundamental, indicando a necessidade de ampliar a representação femi-
nina na docência das áreas historicamente consideradas masculinas.
IV. CONCLUSÃO
Como o ensino pode ser considerado uma extensão das práticas sociais que estão relacionadas com a cultura, o sis-
tema patriarcal se fortalece nas práticas escolares através da construção e fortalecimento de representações sociais
que separam profissões por gênero. Isso, somado ao apagamento histórico de mulheres nas Ciências, produz visões
distorcidas sobre o fazer científico fazendo com que os ambientes em que se produz e aplica Ciência sejam conside-
rados impróprios para mulheres. A representatividade feminina como forma de estímulo, pode quebrar esses estig-
mas (Louro, 2004; Meyer, 2003; Scott, 1995), uma vez que a presença feminina, sobretudo em áreas masculinizadas,
pode incentivar meninas a seguirem carreiras nas Ciências.
Os dados obtidos com o campeonato de robótica em 2019 e com as atividades que foram aplicadas em 2020,
corroboram com tal prescrição, ao indicar que a presença de uma mulher como docente em uma área masculinizada
pode incentivar as estudantes a desenvolverem representações sociais de profissões relacionadas às Ciências mais
diversificadas e fora do padrão do homem branco e heteronormativo. O empoderamento não pode ser autocentrado,
ou transferência de poder. Significa ter consciência dos problemas que nos afligem e criar mecanismos para combatê-
los. Quando uma mulher se empodera, tem condições de empoderar outras (Ribeiro, p. 136, 2018).
Em linhas gerais, a proposta deste estudo foi integrar duas pesquisas desenvolvidas no mesmo local, em momentos
diferentes, e com dinâmicas e análises distintas para compreender se os resultados em relação a nossa pergunta pro-
blema seriam os mesmos ou pelo menos semelhantes ao indicar que a representatividade feminina poderia servir
como um fator primordial para que as meninas demonstrem interesse em áreas científicas. Ao final, este estudo evi-
denciou e reforçou a importância da docência feminina para o empoderamento de mulheres estudantes. Como afirma
Adichie (2017, p. 60): Cerque-a com muitas tias, mulheres que você gostaria que admirasse. Diga o quanto você as
admira. As crianças copiam e aprendem pelo exemplo".
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