Sexismo diario - Percepciones de académicas brasileñas sobre género y carrera científica

Autores/as

  • Roseli de Oliveira Machado Programa de Pós-Graduação Interdisciplinar em Desenvolvimento Comunitário. Universidade Estadual do Centro-Oeste (UNICENTRO)
  • Luciana Rosar Fornazari Klanovicz Programa de Pós-Graduação Interdisciplinar em Desenvolvimento Comunitário. Universidade Estadual do Centro-Oeste (UNICENTRO) https://orcid.org/0000-0001-6956-1306

Palabras clave:

género, interdicciones, carrera, mujeres, sexismo

Resumen

Este artículo analiza cómo mujeres académicas de las siete universidades estatales del estado brasileño de Paraná representan y narran interdicciones que transitan en el campo discursivo e interfieren en sus carreras de investigación. Para discutir estas interdicciones trabajamos con historias orales de vida de diez investigadoras de esas universidades. Identificamos que prácticas como mansplaining y manterrupting ocurren en dinámicas relacionales de mujeres y hombres y, aparentemente, son muy comunes en estos espacios. Estas interdicciones transitan en el campo discursivo, muchas veces naturalizado, incluso por las propias mujeres, y crean obstáculos invisibles a la permanencia y desarrollo profesional de ellas en espacios académicos.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Luciana Rosar Fornazari Klanovicz, Programa de Pós-Graduação Interdisciplinar em Desenvolvimento Comunitário. Universidade Estadual do Centro-Oeste (UNICENTRO)

Luciana Rosar Fornazari Klanovicz coordina el Centro de Estudios Interdisciplinarios de Género de la Universidade Estadual do Centro-Oeste do Parana (Unicentro), Paraná, Brasil, donde es profesora en el Programa de Posgrado en Desarrollo Comunitario. Durante 2017 fue investigadora visitante en Freie Universität - Berlín, Alemania, en Lateinamerika Institut. Fue investigadora postdoctoral en el Programa de Posgrado en Humanidades Interdisciplinarias de la Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Florianópolis. Obtuvo una beca de posdoctorado PNPD-CAPES para realizar investigaciones en Género y Ciencias - El papel de las mujeres del sur de Brasil en Ingeniería. Ella tiene un Ph.D. en Historia de la Universidad Federal de Santa Catarina (2008), donde trabajó con Erotismo, Medios y Redemocratización. Ha publicado su trabajo en varias revistas en Brasil. Sus intereses de investigación incluyen Cuerpo e Historia, Erotismo, Género e Historia, Género y Ciencia, Feminismos Brasileños, Historia Ambiental y Democracia de Género, género y Dictadura, así como Historia Brasileña Post-Dictadura.

Citas

Almeida, Tânia M. C. y Zanello, Valeska. (2022). Visões sobre a violência contra as mulheres nas universidades: uma introdução à problemática no Brasil e na América Latina. In: Tânia M. C. Almeida y Valeska Zanello. Panoramas da violência contra mulheres nas universidades brasileiras e latino-americanas. Brasília: OAB Editora.

Amado, Janaína y Ferreira, Marieta de M. (orgs.). (2006). Usos e abusos da história oral. Rio de Janeiro: Ed. FGV.

Ambrosini, Anelise Bueno. (2019). Mulheres na administração universitária federal brasileira: Evidências sobre o fenômeno teto de vidro e proposições para o seu rompimento. Dissertação (Mestrado em Administração Universitária) - Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis.

Aquino, Estela Maria Motta Lima Leão de. (2006). Gênero e Ciência no Brasil: contribuições para pensar a ação política na busca da equidade. In: Brasil. Presidência da República. Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres. Pensando gênero e ciência. Encontro Nacional de Núcleos e Grupos de Pesquisas – 2005, 2006/ Presidência da República. – Brasília: Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres.

Barros, Suzane Carvalho da Vitória, & Mourão, Luciana.(2020). Trajetória profissional de mulheres cientistas à luz dos estereótipos de gênero. Psicologia em Estudo, 25, 1-16.

Botton, Andressa et al (2015). Sexo/sexismo. In: COLLING; Ana Maria, & Tedeschi; Losandro Antonio (Org.). Dicionário crítico de gênero. Dourados: UFGD.

Bourdieu, Pierre.(2012). A dominação masculina. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil.

Briggs, Caitlin Q., Gardner, Danielle M. D., & Ryan, Ann Marie.(2023). Competence-Questioning Communication and Gender: Exploring Mansplaining, Ignoring, and Interruption Behaviors. Journal of Business and Psychology.

Campello, Gabriella Vasconcellos de Araújo. (2011). A construção da carreira de reitoras: Um olhar sobre as universidades federais. Dissertação (Mestrado em Administração de Empresas) - Universidade Presbiteriana Mackenzie, São Paulo.

Duarte, Camila Ramalho, & Monnerat, Rosande Santos Mauro. (2020). “Deixa Ela Falar”: Uma Análise Semiolinguística de uma Obra Literária com Capa de Meme Genuinamente Brasileiro. Revista Linguagem em Foco, Fortaleza, 11(2), 219–230.

Freitas, Marcel de Almeida. (2018). Assimetrias de gênero na perspectiva de mulheres acadêmicas de uma universidade federal brasileira. Tese (Doutorado em Educação), Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte.

Gomes, Jamille Mylena de Freitas. (2020). A divisão sexual do trabalho e a dimensão generificada do campo científico: Um recorte da Universidade Federal de Viçosa. Dissertação (Mestrado em Educação) - Universidade Federal de Viçosa, Viçosa.

INEP - Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira. (2022). Sinopse Estatística da Educação Superior 2020. Brasília: Inep.

Joyce, Jack B. et al. (2021). Speaking out against everyday sexism: Gender and epistemics in accusations of “mansplaining”. Feminism & Psychology, 31(4), 502–529.

Machado, Roseli de Oliveira. (2023). Todos iguais, mas uns mais iguais que outros: Relações de gênero na carreira universitária do Paraná (Doutorado em Desenvolvimento Comunitário) – Universidade Estadual do Centro-Oeste, Irati

Meihy, José Carlos Sebe Bom, & Holanda, Fabíola. (2015). História oral: como fazer, como pensar. 2 ed. São Paulo: Contexto.

Moschkovich, Marília Bárbara Fernandes Garcia, & Almeida, Ana Maria. F. (2015). Desigualdades de Gênero na Carreira Acadêmica no Brasil. Revista de Ciências Sociais, Rio de Janeiro, 58(3), 749-789.

Pontelo, Anália das Graças Gandini. (2015). Relação de gênero em universidades mineiras: O fenômeno "teto de vidro" nos cargos da alta administração. 117 f. Dissertação (Mestrado em administração) - Centro Universitário Unihorizontes, Belo Horizonte.

Portelli, Alessandro. (2001). História oral como gênero. Revista Projeto História, São Paulo, 22, jun, p. 9-36.

Riberti, Larissa Jacheta. (2010). Ensaios de história oral. História Oral, 13(2), p. 193-195.

Rufini, Sueli Édi. (2017). Caracterização do Sistema de Ciência e Tecnologia do Estado do Paraná. In: Raiher, Augusta Pelinski (org.). As universidades estaduais e o desenvolvimento regional do Paraná. Ponta Grossa: UEPG.

Seti. 2022. Superintendência Geral de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior. Apresentação. Disponível em: https://www.seti.pr.gov.br/institucional/apresentacao. Acesso em: 20 de abril de 2022.

Soares, Eva Bessa. (2019). Trajetórias de acadêmicas no Brasil e em Portugal: Um olhar sobre o gênero a partir de uma Grounded Theory. Tese (Doutorado em Administração de Empresas) - Fundação Getulio Vargas - Escola de Administração de Empresas de São Paulo, São Paulo.

Souza, Regis Glauciane Santos de. (2014). Gênero e mulheres nas universidades - Um estudo de caso na UFBA. Dissertação (Mestrado em Estudos Interdisciplinares sobre Mulheres, Gênero e Feminismo) - Universidade Federal da Bahia, Salvador.

Thompson, Paul. (2002). História oral e contemporaneidade. História Oral, 5, 9-28.

Werba, Graziela Cucchiarelli, & Carvalho, Michele Chinelato de.(2018). Não nos deixam falar, então não somos interrompidas: A linguagem sexista propagando a discriminação de gênero. Conversas Interdisciplinares, 14(1), 1-20.

Descargas

Publicado

2023-12-08

Cómo citar

de Oliveira Machado, R., & Rosar Fornazari Klanovicz, L. (2023). Sexismo diario - Percepciones de académicas brasileñas sobre género y carrera científica. Polémicas Feministas, 7, 1–12. Recuperado a partir de https://revistas.unc.edu.ar/index.php/polemicasfeminista/article/view/41877