Marielle frente pacificar favelas em perfil de Estado Penal

Autores/as

  • María Antonieta Martines Antonacci Professora Associada da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo.

Palabras clave:

favelas, ação policial, lutas urbanas, necropolíticas

Resumen

Resumo: Argumentações em torno de racismo vigentes no século XXI no Brasil, desde mestrado da socióloga e ativista negra Marielle Franco, ex-moradora da favela Maré, na cidade do Rio de Janeiro. Produzido de dentro do cotidiano de periferias urbanas no Brasil, em lutas por direitos e cidadania de habitantes de conglomerados populacionais conhecidos como favelas. Em rara trajetória na vida política e acadêmica, suas reflexões sobre criação (2008) e estratégias de segurança pública de Unidade de Polícia Pacificadora Social (UPPs), no controle de populações negras e brancas empobrecidas a margens de viveres urbanos, resultou em sua sumária execução.

 

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Biografía del autor/a

María Antonieta Martines Antonacci, Professora Associada da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo.

Possui graduação em História pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (1969), mestrado em História Econômica pela Universidade de São Paulo (1978), doutorado em História Econômica pela Universidade de São Paulo (1986) e pós-doc em Antropologia Social pela EHESS (1999/2000). Atualmente, é Professora Associada da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Tem experiência na área de História, com ênfase em História do Brasil, atuando em História da África, Culturas Africanas e Afro-Brasileiras

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Publicado

2019-12-18

Cómo citar

Martines Antonacci, M. A. (2019). Marielle frente pacificar favelas em perfil de Estado Penal. Intersticios De La política Y La Cultura. Intervenciones Latinoamericanas, 8(16), 7–20. Recuperado a partir de https://revistas.unc.edu.ar/index.php/intersticios/article/view/24574