La afirmación de la cultura brasileña: la Los retrocesos de Bahía a la metamorfosis de las grandes casas y senzalas

Autores/as

  • Afranio García École des Hautes Études en Sciences Sociales.

DOI:

https://doi.org/10.31048/1852.4826.v2.n1.5409

Palabras clave:

Brasil, intelectuales, mesuizaje, cultura nacional

Resumen

Este artículo examina la contribución de los escritores de ensayos a la apreciación de la comunidad brasileña entre los años, de 1930 a 1960, sustituyendo la preocupación por la degeneración de un pueblo de mestizos, por la objetivación de la pesado patrimonio histórico dejado por el régimen de esclavitud de las grandes plantaciones coloniales. Inicialmente, se estudia la obra de Euclides da Cunha -Os Sertões- donde el significado de la masacre de Canudos se amplifica por su concepción ligada a la liquidación del embrión de una nueva raza fuerte originada en el cruce de blancos con indios. El estudio de tres de las obras fundamentales de los años 30 y 40: La Gran Casa de Gilberto Freyre y Senzala, Las raíces de Brasil de Sérgio. Buarque de Holanda y Formação do Brasil Contemporâneo de Caio Prado Jr.- nos permite demostrar cómo nos objetivamos a nosotros mismos.

La matriz social del mestizaje en Brasil y el pesado legado dejado por la esclavitud en los modos de funcionamiento el espacio político, el campo económico y la recreación de las jerarquías sociales; especialmente examinando este legado sobre la "psicología íntima" de los brasileños. Esto explica los retos a los que hay que hacer frente para consolidar la como una democracia moderna y asegurar su futuro autónomo.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Citas

Abreu, R. 1998. O enigma de Os sertões, Rio de Janeiro, Rocco-Funarte.

Almeida, A. M. 2009. Le langage autorisé pour penser le système éducatif. Les économistes à la conquête des nouveaux pouvoirs, (in) Cahiers de la recherche sur l’éducation et les savoirs, A.Garcia e M. C. Munoz (org) hors-série n° 2, juin, p , 117-139

Almeida, A. W. 1977. Uma genealogia de Euclides da Cunha, (in) Arte e sociedade, G. Velho (org.), Rio de Janeiro, ed. Zahar.

Andrade, M.C. 1998. A terra e o homem no Nordeste, Recife, Ed. Universitária de Pernambuco.

Bacha, E. 1992. 150 anos de café, Rio de Janeiro, ed. Marcelino Martins e Johnston Exportadores.

Bittencourt, A. 2009. Anísio Teixeira : les origines sociales d’un nationalisme pédagogique, (in) Cahiers de la recherche sur l’éducation et les savoirs, A. Garcia e M.

C. Munoz (orgs) hors-série n° 2, juin,p. 139-156

Bourdieu, P. 1984. Homo Academicus, Paris, éd. Minuit.

Cardoso, I. 1982. A universidade da comunhão paulista, Cortez Editora.

Carvalho, J. M. 1990 a. Formação das almas, Rio de Janeiro, Zahar.

Carvalho, J. M. 1990. Un théâtre d’ombres. La politique impériale au Brésil, Paris, éd. MSH.

Cunha, E. 1939. Canudos (diario de uma expedição), Rio de Janeiro, José Olympio, introdução de Gilberto Freyre

Cunha, E. 1985. Os sertões, São Paulo, ed. Brasiliense (edição crítica organizada por Walnice Galvão).

Eisemberg, P. 1977. Modernização sem mudança, São Paulo, ed. Paz e Terra.

Elias, N. 1990. La dynamique de l’occident, Paris, Agora. Faria, L. Castro de. 2002. Oliveira Vianna, de Saquarema à alameda São Boaventura, 41, Niterói; o autor, o livro, a obra, CNPq-Relume-Dumara.

Fausto, B. 1970. A revolução de 1930, São Paulo, ed. Brasiliense.

Freyre, G. 1974. Maîtres et esclaves, Paris éd. Gallimard (première édition brésilienne, sous le titre de Casa Grande e Senzala, 1933). Furet, F., M. Ozouf. Dictionnaire critique de la Révolution française. Editions Flammarion, Paris

Furtado, C. 1969. Formação econômica do Brasil, São Paulo, Cia Editora Nacional.

Galvão, W. 1976. Saco de gatos, São Paulo, ed. Duas Cidades.

Garcia, A. 2009. “Meninos de engenho; a modernidade paradoxal dos romancistas brasileiros”; (in) Antropolitica, L. Segalla (org.), dezembro.

Holanda, S. B. 2006. Raízes do Brasil, São Paulo, Companhia das Letras.

Holloway, T. 1978. Vida e morte do convênio de Taubaté, Rio de Janeiro, Paz e Terra.

Leite Lopes, J. S. 2000. Le football brésilien, conflits sociaux et identité nationale, (in) Hérodote, Y. Lacoste (org.), n° 98, p.161-177

Lévi- Strauss, C. 1958. Anthropologie Structurale, Paris, Plon.

Lima Sobrinho, B. 1968. Presença de Alberto Torres, Rio de Janeiro, ed. Civilização Brasileira.

Matta, R. da. 1970. Ensaios de antropologia estrutural, Rio de Janeiro, Vozes.

Matta, R. da.1997. Carnaval, malandros e herois, Rio de Janeiro, Rocco.

Miceli, S. 1981. Les intellectuels et le pouvoir au Brésil, Paris, éd. MSH.

Miceli, S. 1995. Historia das ciências sociais no Brasil, São Paulo, Sumaré.

Miceli, S.1996. Imagens negociadas, São Paulo, Companhia das Letras.

Miceli, S.2003. Nacional/estrangeiro, São Paulo, Companhia das Letras.

Monbeig, P. 1952. Pionniers et planteurs à São Paulo, Paris, éd. FNSP.

Noiriel, G. 1992. Population, immigration et identité nationale en France (XIX et XX siècles), Paris, Hachette.

Noiriel, G. 2007. A quoi sert l’identité nationale? , Paris, Agone.

Pallares-Burque, M. L. 2005. Gilberto Freyre: um vitoriano nos tropicos, São Paulo, ed. Da UNESP

Pontes, H.1998. Destinos mistos, São Paulo, Companhia das Letras.

Pontes, H. 2001. Retratos do Brasil: editores, editoras e “coleções brasilianas” nas décadas de 30, 40 e 50, (in) Historia das ciências sociais no Brasil, S. Miceli (org), São Paulo, Ed. Sumaré, p. 419-476.

Prado Jr., Caio. 1942. Formação do Brasil Contemporâneo, São Paulo, Martins Fontes.

Pécaut, D. 1989. Entre le peuple et la nation, Paris, éd. MSH.

Polanyi, K. 1971. The great transformation, Boston, Beacon Press (primeira edição 1944).

Rego, J. Lins do. 1987. Ficção completa, Rio de Janeiro, Nova Aguilar (dois volumes)

Rivron, V. 2005. “Enracinement de la littérature et anoblissement de la musique populaire”, Paris, EHESS, thèse de doctorat (mimeo), trois volumes.

Schwarcz, L. 1995. O espetáculo das raças, São Paulo, Companhia das Letras.

Sorá, G. 1998. “Brasilianas. José Olympio e o mercado editorial no Brasil”, Rio de Janeiro, PPGAS-Museu Nacional-UFRJ (tese de doutorado, mimeo).

Théry, H. 2000. Retrato cartografico e estatístico, (in) Brasil, um século de transformações, Sachs, Wilheim e Pinheiro ( orgs), São Paulo, Companhia das Letras, p. 394 – 417.

Thiesse, A. M. 1999. La création des identités nationales en Europe, Paris, éd. Seuil

Zweig, S. 1993. Le monde d’hier. Souvenirs d’un européen, Paris, éd. Belfond.

Zweig, S. 1994. Le Brésil, terre d’avenir, Paris, éd. de l’Aube (primeira edição 1941)

Publicado

2009-12-21

Cómo citar

García, A. (2009). La afirmación de la cultura brasileña: la Los retrocesos de Bahía a la metamorfosis de las grandes casas y senzalas. Revista Del Museo De Antropología, 2(1), 87–102. https://doi.org/10.31048/1852.4826.v2.n1.5409

Número

Sección

Antropología Social