Panorama actual de las Arqueólogas en Brasil: desafíos y perspectivas
DOI:
https://doi.org/10.31048/c4gfep32Palabras clave:
Arqueología Brasileña, Práctica profesional, Interseccionalidad, Mujeres, GéneroResumen
Durante los últimos cinco años, el proyecto ¿Quiénes somos? Perfiles de la Comunidad Profesional Arqueológica de Brasil tiene se ha dedicado a comprender quiénes son las personas que hacen arqueología en nuestro país, lo que ha permitido delinear los desafíos de inclusión y representación presentes en la profesión. En este artículo, presentamos un ejercicio comparativo entre datos públicos y datos cuantitativos obtenidos a partir de un cuestionario elaborado por nuestro grupo de investigación y contestado por 506 personas, centrándonos en las preguntas que contribuyen a la comprensión de la situación de las mujeres en la arqueología brasileña. Los resultados evidencian que a pesar de la mayoritaria presencia femenina en la disciplina, las mujeres perciben un salario inferior al de sus contrapartes masculinas. Las desigualdades salariales se acentúan aún más cuando los datos son analizados a la luz de datos asociados a indicadores de constructos sociales como la raza, siedno especialmente pronunciados en el caso de las mujeres negras e indígenas. Asimismo, los datos revelan el impacto diferencial de la maternidad y la paternidad en el desarrollo profesional, siendo este impacto significativamente mayor para las mujeres. Entre las conclusiones, subrayamos la necesidad de continuar y profundizar este estudio desde una perspectiva interseccionalidad, para lo que vemos necesario la incorporación de datos cualitativos.
Descargas
Referencias
Aitchison, K. (2013). Discovering the Archaeologists of Europe. En J. Jameson y J. Eogan (Eds.) Training and Practice for Modern Day Archaeologists. One World Archaeology, vol 1. (pp. 15-29). New York: Springer. https://doi.org/10.1007/978-1-4614-5529-5_2
Aitchison, K. (2017). Discovering the Archaeologists of the Americas: Pilot Project. En Anales electrónicos 82st Annual Meeting of the Society for American Archaeology, Vancouver, Canadá. https://core.tdar.org/document/430068/discovering-the-archaeologists-of-the-americas-pilot-project.
ANPOCS. Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Ciências Sociais (2021). Atlas Digital das Ciências Sociais. https://atlas.anpocs.org.br.
ARI. Association Research INC. (2005). Salary Survey conducted for the Society for American Archaeology in cooperation with the Society for Historical Archaeology. https://documents.saa.org/container/docs/default-source/doc-careerpractice/salary_survey2005.pdf?sfvrsn=44a76241_8
Bandeira, A. y Silva, M.A. (2019). Dossiê Arqueologia Queer. Revista de Arqueologia Pública, 13(1). https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/rap/issue/view/1609
Barreto, A. (2014). A Mulher no Ensino Superior: distribuição e representatividade. Cadernos do GEA, 6, 5-50. Rio de Janeiro: FLACSO, GEA; UERJ, LPP.
Barreto, C. (1999). A construção de um passado pré-colonial: uma breve história da arqueologia no Brasil. Revista USP, 44, 32-51. https://doi.org/10.11606/issn.2316-9036.v0i44p32-51
Bezerra, M. (2008). Bicho de Nove Cabeças: Os cursos de graduação e a formação de arqueólogos no Brasil. Revista de Arqueologia, 21(2), 139-154.https://doi.org/10.24885/sab.v21i2.255
Brandão, K., Oliveira, A. F. de, Gaspar, M., da Silva, M. A., Panuzio, R. S., Estevam, R., Nobre, E., y Hirata, E. F. V. (2020). Surgimento e consolidação da Semana Internacional de Arqueologia Discentes MAE/USP: uma reflexão. Revista do Museu de Arqueologia e Etnologia, 34, 1-25. https://doi.org/10.11606/issn.2448-1750.revmae.2020.163570
Brasil. (2018). Lei Nº 13.653, de 18 de abril de 2018 - Dispõe sobre a regulamentação da profissão de arqueólogo e dá outras providências. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2018/lei/L13653.htm
Candido, M. R. (2022). Mulheres na Ciência Brasileira (Infográfico). Grupo de Estudos Multidisciplinares de Ação Afirmativa, Universidade Estadual do Rio de Janeiro. https://gemaa.iesp.uerj.br/infografico/mulheres-na-ciencia-brasileira/
Carneiro, S. (2011). Racismo, Sexismo e Desigualdade no Brasil. São Paulo: Selo Negro.
Caromano, C. F., Gaspar, M. V., Pereira, E. R., Lima, M. do N., y Lima, J. C. F. de. (2017). Nem todas são Betty ou Anna. Revista de Arqueologia, 30(2), 115-129. https://doi.org/10.24885/sab.v20i2.547
Caromano, C. F., Trindade, T. B., y Cascon, L. M. (2015). O Ensino da Arqueologia visto dos bancos da Pós-Graduação. Habitus, 12(2), 205-220. https://doi.org/10.18224/hab.v12.2.2014.205-220
Cobb, H., y Croucher, K. (2016). Personal, Political, Pedagogic: Challenging the Binary Bind in Archaeological Teaching, Learning and Fieldwork. Journal of Archaeological Method and Theory, 23(3), 949-969. https://doi.org/10.1007/s10816-016-9292-0
Coelho, E. C. (1999). As profissões imperiais: medicina, engenharia e advocacia no Rio de Janeiro. Rio de Janeiro: Record.
Costa, C. A. S. y Bezerra de Almeida, M. (2020). A profissionalização da arqueologia: perspectivas pós-regulamentação. Revista Habitus - Revista do Instituto Goiano de Pré-História e Antropologia, 18(1), 4-7. https://doi.org/10.18224/hab.v18i1.8392
Crenshaw, K. (1989). Demarginalizing the Intersection of Race and Sex: A Black Feminist Critique of Antidiscrimination Doctrine, Feminist Theory and Antiracist Politics. University of Chicago Legal Forum. 1, Article 8, 139-167. https://chicagounbound.uchicago.edu/uclf/vol1989/iss1/8
Crenshaw, K. (2002). Documento para o encontro de especialistas em aspectos da discriminação racial relativos ao gênero. Revista Estudos Feministas, 10(1), 171-188. https://doi.org/10.1590/s0104-026x2002000100011
Funari, P. P. A. (2013). Arqueologia no Brasil e no mundo: origens, problemáticas e tendências. Ciência e Cultura, 65(2), 23-25. https://doi.org/10.21800/s0009-67252013000200010
Gaspar, M. V., Caromano, C. F., Pereira, E. R., Brandão, K., Belletti, J., Freitas, A., Passos, L. D. P., Lima, M. D. N., Tamanaha, E. K., Cascon, L. M., Bianchini, G. F., Cabral, M. P., Wichers, C. A. de M., y Bezerra, M. (2020). Quem somos nós? Ou perfis da comunidade profissional arqueológica no Brasil: primeiras aproximações. Revista Habitus - Revista do Instituto Goiano de Pré-História e Antropologia, 18(1), 146-178. https://doi.org/10.18224/hab.v18i1.8104
Gil, A. C. (2008). Métodos e técnicas de pesquisa social. 6ª edición. São Paulo: Editora Atlas S.A.
Gomes, J. y Passos, L. de P. (2022). A arqueologia entre o jogo acadêmico e a desesperança. Revista Arqueologia Pública, 17(00), e022004. https://doi.org/10.20396/rap.v17i00.8663907
Haraway, D. (2009). Saberes localizados: a questão da ciência para o feminismo e o privilégio da perspectiva parcial. Cadernos Pagu, (5), 7-41. https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/cadpagu/article/view/1773
Henning, C. E. (2015). Interseccionalidade e pensamento feminista: as contribuições históricas e os debates contemporâneos acerca do entrelaçamento de marcadores sociais da diferença. Mediações. Revista de Ciências Sociais, 20(2), 97-128. https://doi.org/10.5433/2176-6665.2015v20n2p97
Inep. Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira. (2023). Sinopse Estatística da Educação Superior 2023. https://www.gov.br/inep/pt-br/areas-de-atuacao/pesquisas-estatisticas-e-indicadores/censo-da-educacao-superior/resultados
Machado, T. V. y Mageste, L. E. C. (2024). Os arqueólogos no mercado de trabalho e a realidade profissional no Brasil. Revista de Arqueologia, 37(1), 202–226. https://doi.org/10.24885/sab.v37i1.1108
Machado L. S., Perlin, M., Soletti R. C.; Rosa e Silva L.K.; Schwartz I.V.D., Seixas A., Ricachenevsky, F.K., Neis, A.T., y Staniscuaski, F. (2019). Parent in science: the impact of parenthood on the scientific career in Brazil. En IEEE/ACM 2nd International Workshop on Gender Equality in Software Engineering (GE), IEEE, Montreal, Canadá, 37-40. https://ieeexplore.ieee.org/document/8819567
Majewski, T. y Aitchinson, K. (2018). What Did We Learn? SAA’s Discovering the Archaeologists of the Americas Pilot Project. En Anales electrónicos 83st Annual Meeting of the Society for American Archaeology, Washington, USA. https://core.tdar.org/document/443313/what-did-we-learn-saas-discovering-the-archaeologists-of-the-americas-pilot-project.
Moraes Wichers, C. A. de. (2017). Narrativas arqueológicas e museológicas sob rasura. Revista de Arqueologia, 30(2), 35-50. https://doi.org/10.24885/sab.v20i2.543
Moraes Wichers, C. A. de y Leite, L. R. (2021). Dossiê Arqueologia, Patrimônio e Gênero: provocações feministas. Revista de Arqueologia Pública, 16(1). https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/rap/issue/view/1843
Muhs, G. G., Niemann, Y. F., González, C. G., y Harris, A. P. (Eds.). (2012). Presumed Incompetent: The Intersections of Race and Class for Women in Academia. Boulder: University Press of Colorado. https://doi.org/10.2307/j.ctt4cgr3k
Passos, L. de P. (2017). Gotas de um oceano: uma análise bibliométrica feminista de um curso de graduação. Revista de Arqueologia, 30(2), 130-144. https://doi.org/10.24885/sab.v20i2.524
Passos, L. P. (2019). Arqueopoesia: uma proposta feminista afrocentrada para o universo arqueológico. Tesis de Maestría, Universidade Federal de Minas Gerais.
Piscitelli, A. (2002). Recriando a (categoria) mulher? En L. M. Algranti (Org.). A prática feminista e o conceito de gênero. Textos didáticos IFCH: Campinas. https://www.ifch.unicamp.br/publicacoes/pf-publicacoes/td-48.pdf
Pouget, F. M. C., y Carvalho, A. V. de. (2019). Editorial. Revista Arqueologia Pública, 13(1). https://doi.org/10.20396/rap.v13i1.8656078
Ribeiro, L. (2015). Teorias feministas e gênero na arqueologia brasileira - por que não? Simpósio Temático. En Libro de Resúmenes del XVIII Congresso da Sociedade de Arqueologia Brasileira. SAB: Goiânia, 30-31.
Ribeiro, L. (2017a). Dossiê Arqueologia e Crítica Feminista, Revista de Arqueologia, 30(2). https://revista.sabnet.org/ojs/index.php/sab/issue/view/46
Ribeiro, L. (2017b). Crítica feminista, arqueologia e descolonialidade. Revista de Arqueologia, 30(1), 210–234. https://doi.org/10.24885/sab.v30i1.517
Ribeiro, L., Formado, B. S. R. da S., Schimidt, S., y Passos, L. (2017). A saia justa da Arqueologia Brasileira: Mulheres e feminismos em apuro bibliográfico. Revista Estudos Feministas, 25(3), 1093-1110. https://doi.org/10.1590/1806-9584.2017v25n3p1093
Saladino, A. (2014). Iphan, arqueólogos e patrimônio arqueológico brasileiro. Revista de Arqueologia, 26(2), 40–58. https://doi.org/10.24885/sab.v26i2/1.381
Sene, G., Viana, S. y Moura, M. (Orgs.). (2018). Dossiê Gênero em Arqueologia e Antropologia. Revista Habitus - Revista do Instituto Goiano de Pré-História e Antropologia, 16(1), 1-4. https://seer.pucgoias.edu.br/index.php/habitus/issue/view/305
Silva, F. A. (2023). Indigenous Archaeologies and the (Re)Action of Women Archaeologists: An Overview of the Brazilian Archaeology Context. En S.L. López Varela (Ed.) Women in Archaeology. Women in Engineering and Science. Springer, Cham, 179-197. https://doi.org/10.1007/978-3-031-27650-7_9
Souza, R. de A. e. (2014). Da Miss-sambaqui ao monstro de Sobral arqueologia paulistana entre os anos de 1930 e 1950. Varia Historia, 30(52). https://doi.org/10.1590/s0104-87752014000100012
Staniscuaski, F., Machado, A. V., Soletti, R. C., Reichert, F., Zandonà, E., Mello-Carpes, P. B., Infanger, C., Ludwig, Z. M. C., y de Oliveira, L. (2023). Bias against parents in science hits women harder. Humanities and Social Sciences Communications, 10(1). https://doi.org/10.1057/s41599-023-01722-x
Ulguim, P. (2019). Analisando a programação do Congresso da Sociedade de Arqueologia Brasileira e outras coisas do gênero. https://bonesburialsandblackcoffee.wordpress.com/2019/09/18/analisando-a-programacao-do-congresso-da-sociedade-de-arqueologia-brasileira-e-outras-coisas-do-genero/
Ulm, S., Mate, G., Dalley, C., y Nichols, S. (2013). A working profile: The changing face of professional archaeology in Australia. Australian Archaeology, 76(1): 34-43. https://doi.org/10.1080/03122417.2013.11681963
Vargas, H. M. (2010). Sem perder a Majestade: “profissões imperiais” no Brasil. Estudos de Sociologia, Araraquara, 15 (28), 107-124. https://periodicos.fclar.unesp.br/estudos/article/view/2553
Wylie, Alyson. (2014). Arqueologia e a crítica feminista da ciência. Entrevista com Alison Wylie. Por K. Koide, M. T. Ferreira y M. Marini. Scientiæ studia, 12(3), 549-90. https://doi.org/10.1590/S1678-31662014000300008
Zanettini, P. (2009). Projetar o futuro para a arqueologia brasileira: desafio de todos. Revista de Arqueología Americana, 27, 71-84. https://www.jstor.org/stable/25746476
Zanettini, P., y Wichers, C. A. D. M. (2015). Arqueologia Preventiva e o Ensino de Arqueologia no Brasil. Habitus - Revista do Instituto Goiano de Pré-História e Antropologia 12(2), 239-256. https://doi.org/10.18224/hab.v12.2.2014.239-256
Zeder, M. A. (1997). The American Archaeologist: a profile. Society for American Archaeology: AltaMira Press.

Descargas
Publicado
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2025 Caroline Fernandes Caromano, Camila Moraes Wichers , Meliam Viganó Gaspar, Ester Pereira Veloso, Jaqueline da Silva Belletti, Leandro Matthews Cascon, Marcia Bezerra

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial-CompartirIgual 4.0.
Aquellos autores/as que tengan publicaciones con esta revista, aceptan los términos siguientes:
- Los autores/as conservarán sus derechos de autor y garantizarán a la revista el derecho de primera publicación de su obra, el cual estará simultáneamente sujeto a la Licencia de reconocimiento de Creative Commons que permite a terceros compartir la obra siempre que se indique su autor y su primera publicación en esta revista.
- Los autores/as podrán adoptar otros acuerdos de licencia no exclusiva de distribución de la versión de la obra publicada (p. ej.: depositarla en un archivo telemático institucional o publicarla en un volumen monográfico) siempre que se indique la publicación inicial en esta revista.
- Se permite y recomienda a los autores/as difundir su obra a través de Internet (p. ej.: en archivos telemáticos institucionales o en su página web) antes y durante el proceso de envío, lo cual puede producir intercambios interesantes y aumentar las citas de la obra publicada. (Véase El efecto del acceso abierto).