Conversaciones cantadas: sobre la poética y las transformaciones del mundo rural

Autores/as

  • Simone Silva Universidade Federal Fluminense

DOI:

https://doi.org/10.31048/1852.4826.v11.n0.16854

Palabras clave:

poesía, emoción, Pernambuco, sociabilidad, etnografía

Resumen

Este artículo busca trabajar las narraciones poéticas en la zona boscosa de Pernambuco como elemento de discurso, a partir del cual pretendo reflexionar sobre las formas en que la emoción se revela en las prácticas cotidianas y en la sociabilidad local.  En este sentido, trataré la emoción como un fenómeno esencialmente social, teniendo en el discurso el lugar de su análisis.  El texto se basa en material etnográfico producido en "ambientes" de canto mural, de mi relación con poetas y residentes de esta región.  A partir del análisis de situaciones atravesadas por elementos de discursos como poemas, glosas y canciones improvisadas, que aquí se toman como elementos analíticos privilegiados por su importancia y centralidad en las dinámicas sociales, pretendo avanzar en la reflexión sobre la percepción local del tiempo y, a la vez, demostrar cómo esta noción está íntimamente entrelazada con la experimentación poética propia de toda esta región.  Para ello, trataré de relacionar el concepto de vertiente, y el intervalo que le es característico, con el concepto de tiempo como oscilación de opuestos, también marcado por un hiato.  El punto de intersección de esta correlación que guiará el análisis de la noción nativa del tiempo es precisamente la profusión de sentidos que emerge en este intervalo.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Simone Silva, Universidade Federal Fluminense

Professora de Antropologia Social no Departamento de Ciências Sociais, Universidade Federal Fluminense.

Citas

Austin, J.L. 1962. How to do things with words. Harvard: President and Fellows of Harvard College.

Abu-Lughod, L. 1999. Veiled sentiments: honor and poetry in a Bedouin Society. University of California Press.

Abu-Lughod, L.;C. Lutz. 1990. Language and the politics of emotion. Nova York : Cambridge University Press.

Agamben, G. 1999. Ideia da prosa. Lisboa: Edições Cotovia.

Arantes, A. A. 1982. O trabalho e a fala. São Paulo, Campinas: Editora Kairós, FUNCAMP.

Azevedo, D. 2011. “Nas redes dos donos da brincadeira: um estudo do mamulengo da zona da mata pernambucana”. Dissertação. Programa de pós-graduação em Cs. Sociais em Desenvolvimento, agricultura e sociedade/CPDA/UFRRJ, Rio de Janeiro.

Bianchi, L. 2001. “Porto Seguro, berço da nacionalidade brasileira”. Dissertação de mestrado apresentada ao Programa de Pós-graduação em História Social, Rio de Janeiro, UFRJ.

Carneiro, R. C. 1971. “Folhetos populares na zona do açúcar de Pernambuco.” In: Cavalcante Proença & outros (orgs). Literatura de cordel. São Paulo: ECA/USP.

Cascudo, L. C. 1939. Vaqueiros e cantadores. Porto Alegre: Edição da Livraria do Globo.

Elias, N. e Dunning E. 1992. A busca da excitação. Tradução: Maria Manuela Almeida e Silva. Lisboa: DIFEL.

Foucault, M. 1996. A ordem do discurso. São Paulo: Loyola.

Garcia J., Afrânio R. 1989. “Senhores e Moradores: a dependência personalizada”. O Sul: caminho do roçado. Estratégias de reprodução camponesa e transformação social. São Paulo: Editora Marco Zero, Brasília: Editora Universidade de Brasília: MCT-CNPQ.

Gell, A. 1995. “The language of the forest: landscape and phonological iconism in Umeda”. In: HIRCH, E. & OHANLON. The Anthropology of landscape: perspectives on place and space. Oxford: Claredon Press.

Godoi, E. P. e outros (orgs.). 2009. Diversidade do campesinato: expressões e categorias. Vol. I. Construções identitárias e sociabilidades. São Paulo: Editora UNESP.

Goody, J. 1987. “Oral composition and oral poetry”, “Literacy and the non-literate: the impact of European schooling”, “Memory and learning in oral and literate cultures: the reproduction of the Bagre”, The interface between the written and the oral. Cambridge: Cambridge University Press.

Herzfeld, M. 1985. The poetics of manhood. Contest and identity in a Cretan Mountain village. New Jersey: Princeton University Press. DOI: https://doi.org/10.1515/9780691216386

Ingold, T. 2015. Estar vivo. Ensaios sobre movimento, conhecimento e descrição. Petrópolis: Editora Vozes.

Jakobson, R. 2001. Linguística e comunicação. 24.ed. São Paulo: Cultrix.

Katell, M. 2013. “Em forêt, la musique: entre inquiétude et sentiment d’intimité (Goggam, Ethiopie)”. In: Etnográfica. Vol 17 (3), Lisboa: Lodel. pp. 561-579. DOI: https://doi.org/10.4000/etnografica.3291

Leach, E.1974. Repensando a antropologia. São Paulo: Editora Perspectiva.

Leite Lopes. J. S. 1976. O vapor do diabo. O trabalho dos operários do açúcar. Rio de Janeiro: Paz e Terra.

Lévi-Strauss, C. 1996. Tristes Trópicos. São Paulo: Companhia das Letras. McCallum, C. 1998. “Alteridade e sociabilidade Kaxinauá: perspectivas de uma antropologia da vida diária”. In: Revista Brasileira de Ciências Sociais, vol. 13, no. 38, São Paulo. Página do Scielo. DOI: https://doi.org/10.1590/S0102-69091998000300008

Mauss, M. 2003. “Ensaio sobre a dádiva. Forma e razão da troca nas sociedades arcaicas”. Sociologia e Antropologia. São Paulo: Cosac&Naif.

Mello, F. P. 2011. Guerreiros do sol: violência e banditismo no Nordeste do Brasil. São Paulo: A Girafa.

Perez, L. e outros. 2012. Festa como perspectiva e em perspectiva. FAPERJ, Garamond universitária, Rio de Janeiro.

Scott, R. P. 1992. “O dia do pagamento e o fim de semana: salários e a transformação dos rituais anuais de conflito na Plantation”. In: Anuário Antropológico, 89: 117-129.

Prado, R. 2007. Todo ano tem. As festas na estrutura social camponesa. Coleção Antropologia e campesinato no Maranhão. São Luís: EDUFMA. Radcliffe-Brown, A.R. 1973. “Parentescos por brincadeira”. Estrutura e função na sociedade primitiva. Petrópolis: Editora Vozes.

Sigaud, L. 1979. Os clandestinos e os direitos. Estudo sobre trabalhadores da cana- de- açúcar de Pernambuco. São Paulo: Duas Cidades.

Silva, S. 2010. “A gente não esquece porque sabe o que vai dizer” Um estudo etnográfico da cantoria de pé-de-parede da zona da mata de Pernambuco. Tese apresentada ao PPGAS, Museu Nacional/UFRJ, Rio de Janeiro.

Silva, S. 2002. “As rodas literárias nas décadas de 1920-30. Troca e recriprocidade no mundo do livro”. Dissertação de mestrado apresentada ao Programa de Pós-graduação em Antropologia Social do Museu Nacional, Rio de Janeiro, UFRJ.

Strathern, M. 2006. O gênero da dádiva: problemas com as mulheres e problemas com a sociedade na Melanésia. Campinas: Editora da Unicamp

Turner, V. 2008. Dramas, campos e metáforas. Ação simbólica na sociedade humana. Niterói: Editora da Universidade Federal Fluminense.

Yacine, T. 2011. “L’art de dire sans dire em Kabylie”. In: Cahiers de littérature orale, 70, Paris: INALCO. DOI: https://doi.org/10.4000/clo.1271

Publicado

2018-10-08

Cómo citar

Silva, S. (2018). Conversaciones cantadas: sobre la poética y las transformaciones del mundo rural. Revista Del Museo De Antropología, 11, 61–70. https://doi.org/10.31048/1852.4826.v11.n0.16854

Número

Sección

Dossier Etnografía del habla